Fhop Blog

Fruto do Espírito: a Paz de Deus

fruto do Espírito

É libertador saber que Jesus nos oferece a paz de Deus de modo que simplesmente a recebemos pela fé. O mérito e a tentativa de convencermos a Deus não é necessária. Na verdade, ele nos dá sua paz sem nos cobrar algo em troca.

Como Cristo é a própria revelação de Deus no mundo, a paz de Cristo é a paz de Deus, conquistada na cruz para partilharmos da comunhão com Ele.

Paulo alerta os gálatas sobre quem eles eram em Cristo e para os lembrarem de que eram filhos da promessa por meio da fé. E que somente por isso eles tinham acesso a frutos que não provinham de seu mérito, mas eram gerados pelo próprio Deus. E um deles é a paz.

 

Paz como fruto do espírito

Os gálatas viviam tristes, porque estavam voltando às obras da lei e da tradição judaica. O apóstolo Paulo estava relembrando que, assim, eles estavam voltando à vida passada, quando viviam sem Cristo e buscavam serem justificados pela esperança em si mesmos. 

Continuar praticando a lei era o mesmo que ignorar a obra sacrificial de Cristo na cruz. Com isso, o amor e a graça providenciais que lhes davam o presente de serem chamados filhos era desprezado.

Essa guerra na qual estavam vivendo era proveniente do falso evangelho que viviam. Isto, porque, falsos mestres ensinavam a igreja a uma esperança falha e terrena.

A paz que Paulo pregava aos gálatas sobre o fruto do espírito, era a paz de Deus proveniente da liberdade em Cristo, de um caminho livre até Deus.

Aqueles que viviam a esperança no que Cristo fez poderiam viver uma vida de liberdade e desfrutar da paz com Deus e com o próximo, uma paz que o mundo não dá.

“Eu lhes deixo um presente, a minha plena paz. E essa paz que eu lhes dou é um presente que o mundo não pode dar. Portanto, não se aflijam nem tenham medo. João 14:27

 

A paz que o mundo não dá

A paz que temos hoje é valiosa e abundante e, certamente, é o consolo que o mundo precisa. Em Cristo temos a paz que o mundo não tem.

Isto só é possível para pessoas que vivem a liberdade em Cristo, ou seja, a esperança na obra suficiente e salvadora de Jesus.

Esta paz não pode ser comprada, mas é dada generosamente. Esta paz é a certeza eficaz do próprio evangelho. Este é o evangelho da paz que o apóstolo Paulo também comunicou aos efésios quando falou sobre a armadura de Deus.

Esta paz é valiosa, porque a recebemos com muito sacrifício. Não um sacrifício que nós empregamos, mas um favor generoso, pelo qual não poderíamos retribuir a Deus.

Os efésios precisavam ter em mente os calçados do evangelho da paz para se lembrarem de que onde eles iam, a verdade e a esperança de Cristo estavam neles.

Se temos paz hoje é porque Cristo, sendo perfeito, sofreu a morte de um pecador, se entregou em obediência para nos oferecer tudo o que Ele tem, todas as bênção espirituais nas regiões celestiais em Cristo.

 

Temos paz com Deus no mundo

Temos a paz de Deus que o mundo não consegue nos dar, porque por meio de Jesus temos comunhão e amizade com Deus. Não somos mais seus inimigos, não vivemos mais como insensatos, mas como sábios e tementes a Deus.

Termos um Pai que é Criador do universo, que morreu por nós e que continua nos orientando e conduzindo as nossas vidas à semelhança de Cristo nos leva a viver com sabedoria nesta Terra.

Podemos dormir descansados depois de um dia de trabalho e de esforço, porque temos alguém que trabalha por nós. Podemos esperar pelo amanhã, porque ele é fiel para prover o pão de cada dia e as oportunidades. 

“Tu conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme em ti, porque ele confia em ti”. Isaías 26.3

Podemos entregar todas as nossas ansiedades a ele, porque Ele cuidará de nós. Não precisamos viver com pressa nem com medo, porque Ele é o dono do tempo, das estações e por isso podemos ser fiéis a sua vontade. E não podemos acrescentar uma hora sequer ao nosso dia, mas ele sabe de todas as coisas e nos dará a provisão que precisamos.

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” Filipenses 4:23

 

Você sabe exatamente o que significa viver em mansidão? Diante das injustiças que sofremos, afinal, o que a Bíblia nos ensina sobre ser manso? 

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gálatas 5:22

Mansidão é um dos aspectos do Fruto do Espírito descrito em gálatas 5:22. É uma virtude que está relacionada diretamente com domínio próprio, benignidade e paciência, aspectos já abordados nessas semanas em nossa série

Mansidão: uma obra do Espírito Santo

Um dos significados do dicionário bíblico para o termo mansidão é gentileza, bondade e humildade. 

Porém, erroneamente muitas pessoas podem confundir que ser manso está relacionado a ter uma personalidade mais tranquila e serena. Mas, mansidão descrita como parte do Fruto do Espírito, só pode ser uma obra do Espírito Santo em nossa vida. A mansidão não pode ser produzida por um mero esforço humano. 

Definitivamente, só podemos ser mansos a partir de um coração regenerado e transformado pelo Espírito Santo. 

Um coração livre de ofensa 

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mateus 11:29

Observamos a vida de Jesus e podemos aprender com seu testemunho. Ele foi manso e humilde, mesmo diante dos sofrimentos e na iminência de sua morte. Ele respondeu as injustiças cometidas pelo seus algozes com mansidão, pois Cristo temia e queria obedecer a vontade do Pai.  

Outro conceito errado sobre ser manso é achar que não devemos reivindicar ou buscar por nossos direitos. Entretanto, isso é legítimo. Porém, devemos escolher o caminho da mansidão e o conselho da Palavra, ao buscar por tais direitos. 

Como ensina o famoso autor John Stott, a mansidão é termos a atitude de humildade que Cristo tem. 

Não há melhor momento do que esse que estamos vivendo, para aprender a termos um coração manso. Um tempo cheio de incertezas em que nossos planos foram frustrados e refeitos. 

Até nesses momentos, em que o coração pode entrar em um lugar de ansiedade, você tem escolhido a mansidão? 

Mansidão e a liderança perfeita de Cristo

Visto que ser manso não é somente tratar as pessoas a nossa volta com amabilidade e humildade. Mansidão também é, mesmo quando todas as situações fogem ao nosso controle, escolhemos nos render humildemente ao Senhor. Aceitar a sua forma de liderar a nossa vida e as circunstâncias ao nosso redor. Pois, Ele é o bom Pastor.

Durante esses meses de pandemia me vi cercada por medo, muitas vezes. E eu não tive outro caminho a não ser me render e confiar no caráter imutável de Cristo. E na obra que Ele está realizando em meu coração, e nos corações dos que estão ao meu redor.

Tenho aprendido que os mansos são aqueles que humildemente confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. 

Não se preocupe: o Pai está comprometido em nos tornar pessoas de coração manso. Hoje, ore e peça ao Senhor que ajude você a ser obediente e submisso à liderança e a vontade do Pai, assim como Jesus foi aqui na terra. Pois lembre-se:   

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.” Mt 5:5 

Quando pensamos em paciência podemos visualizar cenas típicas no nosso cotidiano que nos exigem o exercício desta virtude. Quem nunca precisou esperar longas horas em uma fila ou esperar um ônibus que nunca chega? Ou talvez a dificuldade não seja esperar por algo ou alguém, mas não ser rápido em responder de forma grosseira ou irada em uma discussão ou conversa. Ao observamos a origem da palavra usada por Paulo em sua carta aos gálatas (Gálatas 5:22), entendemos que há um ensinamento muito mais profundo.

A paciência e a ira

As associações rápidas que fazemos tem um motivo. A palavra paciência, cujo sinônimo (longanimidade) talvez trave algumas línguas, significa literalmente “longo ânimo”. Em suma, ela origina da mesma raiz da palavra ira, sendo o seu direto oposto nos textos bíblicos. Inclusive, ela se encontra alguns versículos para trás, quando Paulo menciona as obras da carne. 

A ira dos homens é aquele sentimento intenso e rompante – o que conhecemos como “pavio curto”. Assim, é o desejo por dar uma resposta à altura, ter sua honra ferida ou não sofrer os danos. A paciência é a virtude de suportar o sofrimento, a humilhação ou a desonra por um longo tempo. É ser tardio em irar-se e não retribuir imediatamente. É evidente que, como humanidade, nosso ânimo é finito e frágil. Dessa forma, paciência só pode ser gerada em nós por aquele que é eterno e infinitamente paciente.

Um atributo de Deus, visto em Jesus

Em Jesus temos o homem perfeito, que suportou todos os tipos de sofrimento até o fim. Mesmo sendo Deus, não se considerou igual a Deus e se humilhou. Foi desonrado pelo seu próprio povo para que se cumprisse os propósitos da sua primeira vinda. Mesmo se perguntando “até quando estarei com vocês e terei que suportá-los?” (Lucas 9:41), Jesus foi obediente e exerceu a paciência ao levar o plano de seu Pai até o fim.

Deus, ao se apresentar a Moisés, diz ser cheio de paciência (Êxodo 34:6) e continuou a demonstrá-la por toda a história do povo de Israel. Mesmo em meio à constante desobediência do seu povo, Deus foi fiel em todas as suas promessas. E assim Ele cumpriu cada uma delas e continua tendo paciência conosco para cumprir o seu plano até o fim (2 Pedro 3:9).

O paradoxo da paciência

A dificuldade que temos, como humanidade, de exercermos paciência uns para com os outros, reflete nossa ofensa contra o próprio atributo de Deus. Em síntese, é o paradoxo de pensar que sabemos mais do que o próprio Deus sobre quando e como Ele deve exercer a sua justiça.

Ainda que tenhamos sido salvos por esta mesma paciência, muitas vezes não a estendemos ao nosso irmão. Pior ainda, ficamos irados com Deus por fazê-lo. Nos ofendemos com a ideia de perdoar setenta vezes sete e termos de aguardar o juízo eterno de Deus. Ainda que seja justamente esta misericórdia, que se renova a cada manhã, a causa de não sermos consumidos. 

Quantas vezes agimos como Jonas, que mesmo experimentando da paciência de Deus para com a sua própria vida, se ira por Deus ter sido misericordioso com a cidade de Nínive? Assim, diante de sua queixa, Deus apenas responde: “Você acha que é razoável essa sua raiva?” (Jonas 4:1-4).

Com paciência esperamos

Que sejamos aqueles que serão encontrados esperando pacientemente a justiça perfeita do Senhor. Não nos distraindo com o mal presente nesta era, mas mantendo nossos olhos fixos na esperança. Alguns podem dizer que a espera é insuportável ou se perguntar “até quando?” e querer fazer justiça pelas próprias mãos. Mas o Espírito Santo nos capacita a perseverar e aguardar pacientemente a volta do nosso Senhor, sabendo que há uma data marcada para que Deus retribua toda a injustiça e cumpra a sua promessa.

E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo esforço dedicado até o fim, para a completa certeza da esperança, para que não vos torneis indiferentes, mas sejais imitadores dos que herdam as promessas por meio da fé e da paciência.” (Hebreus 6:11-12)

 

Para continuar lendo a série sobre o fruto do Espírito, clique aqui.

Alegro-me muito no Senhor, por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo, do qual na verdade estáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade. Não digo isso por sua causa de alguma necessidade, pois  já aprendi a estar satisfeito em todas as circunstâncias em que me encontre. Filipenses 4:10,11 

Nós, que cremos em Cristo Jesus, estamos sendo transformados pelo Espírito Santo em cada etapa da vida. Essa transformação gera em nós uma metanoia na forma como vemos e manifestamos características que fazem parte do Criador e que são compartilhadas conosco. 

Hoje gostaria de propor uma reflexão acerca de uma dessas características, o fruto do Espírito: alegria. Um sentimento que nos molda a uma vida em um estado de contentamento em toda e qualquer situação.

A Alegria que se manifesta no caos 

Talvez neste ano de 2020, muitos de nós tínhamos feito planos e planejamentos detalhados de como seriam nossos dias futuros. Entretanto, fomos surpreendidos pelo inesperado. E o que podemos aprender com o caos, que talvez tenha se tornado a  vida de muitos de nós, é que devemos sempre nos alegrar por tudo aquilo que o Senhor já construiu em nossas vidas. Por tudo que Ele realiza em cada dia que acordamos e abrimos os nossos olhos, e nos possibilita a estar com vigor para continuarmos a ser co-participante da história que Ele está escrevendo. 

Muito embora possam existir dias difíceis, na qual encontrar a alegria pode ser uma tarefa muito difícil, podemos trazer a nossa memória aquilo que nos dá esperança para sorrir e encontrar a paz que há no meio do caos.  

Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos,ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. Habacuque 3:17,18

A Alegria que vem do alto 

O maior segredo que podemos encontrar em estarmos alegres em todos os momentos é descobrir que o único capaz de fornecer essa alegria é o Senhor e a Sua Palavra. Portanto os prazeres momentâneos e passageiros como bens materiais, casas, carros e tudo aquilo que de certa forma preenche o nosso coração, no lugar que deve ser somente dEle, não podem fornecer alegria eterna. Por isso, é necessário que estejamos com os olhos fixos naquele que nunca nos decepciona, que não muda e que nos ama. Ele deve ser suficiente para gerar alegria em nossos corações.

Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seus rostos jamais mostrarão decepção. Salmos 34:5

A Alegria que gera esperança 

Onde há o amor verdadeiro haverá também a alegria. Ela não é passageira, é uma alegria que traz esperança e ansiedade pela volta do amado das nossas almas. Como uma noiva se preparando para casar, por mais que hajam dificuldades para que o grande dia se concretize de forma perfeita, ela em nenhum momento deixa de se alegrar. Pois ela sabe que o casamento acontecerá. Assim  também devemos ser, nos apegando a sua Palavra que nos diz que em breve Ele voltará para nos buscar, para o Grande Dia, e este deve ser o motivo suficiente para nos tornar alegres em todas as circunstâncias.

“Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar.E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver. João 14:1-3

Enfim que possamos de fato nos alegrar mesmo em meio ao caos, sabendo que toda alegria que é gerada em nós vem do alto e nos traz esperança, para continuarmos a corrida que nos foi proposta. Meu convite hoje para todos nós, é que possamos colocar nossos corações no lugar onde Ele está, porque Ele nos ama e tem prazer em estar conosco. Minha oração é que possamos nos alegrar com este amor, que foi capaz de morrer por nós para que possamos viver um amor que transborda e que transforma nosso homem interior e alcança os que estão ao nosso redor .

Você já se pegou sendo moldado em seu caráter por algum vício, hábito ruim, ou por algumas virtudes? É verdade que eles estão moldando a vida de cada indivíduo aos poucos.

É natural e muito mais fácil cultivar hábitos na vida sem pensar à respeito deles. Sem parar para refletir sobre eles, se estão sendo bons ou ruins; se agradam a Deus ou se não.

A vida está passando e a cada ano tem sido mais fácil se tornar mais ansioso, mais temeroso à respeito do futuro ou mais impaciente? Se algo na vida tem causado algum desespero aos filhos de Deus, é preciso parar e colocar esses desafios diante do Senhor como também, descobrir as respostas na Palavra.

O que a Bíblia adverte sobre cultivar vícios e virtudes?

Entendemos que as virtudes são qualidades que o Espírito Santo trabalha para imprimir naqueles que estão sendo transformados à semelhança de Cristo. Elas são inúmeras e podem ser demonstradas ao longo de toda a narrativa bíblica. Através de um Deus que se revela santo e que deseja formar um povo para si santo e irrepreensível, onde a adoração a Deus, as leis e essas virtudes serão escritas no coração dos homens.

Essas virtudes estão espalhadas em toda a Palavra de Deus, como por exemplo a sabedoria (em Eclesiastes e em Provérbios), a coragem (em Josué), a gratidão (principalmente em Filipenses), a justiça (nos Evangelhos), a humildade (na vida de Jesus) e, principalmente, os Frutos do Espírito (em Gálatas).

E os vícios são pecados e, que por desagradarem a Deus, não o glorificam como Deus, e, portanto, afastam os homens da comunhão com Ele. Eles também são descritos em toda a narrativa Bíblia tendo seu início em Gênesis com a queda de Adão e Eva.

Esses vícios são impurezas das quais todo ser humano é suscetível devido a sua natureza. As Escrituras advertem que o ponto crucial da relação entre a criação humana com o seu Criador é a comunhão com Deus, que direcionará a identidade dessas criaturas,  a fonte de todo sentido e a razão de se manter todas as virtudes.

E quais são alguns desses vícios? Por exemplo, a preguiça (descrita em Provérbios), o orgulho ou o egoísmo (descritos em várias porções das Escrituras), homicídios e roubos (descritos nos Dez mandamentos) e as obras da carne (descritas em Gálatas).

Cultivar virtudes para glorificar a Deus

Há uma diferença importante entre cultivar virtudes com o intuito de somente ser uma pessoa melhor, e viver de modo que glorifique a Deus. Entenda que Jesus mesmo diz que:  “bem aventurados os que choram, bem aventurados os pobres de espírito” (Mt 5:4). A diferença está em quem você adora.

Para os filhos de Deus, cultivar virtudes é caminhar na dependência do Espírito Santo e, antes de tudo, buscar conhecê-lo e adorá-lo. É primeiro maravilhar-se com Deus, para então maravilhar o mundo refletindo essas virtudes.

Além disso, antes de conquistar o mundo é preciso maravilhar-se com o único Deus verdadeiro de atributos infinitos.  Ademais, é ter em mente que as virtudes a serem impressas nos corações de carne refletem quem Ele é, e quem ele deseja que esses sejam.

Cristo, o mais virtuoso e sem pecado, o que o motivou a obedecer até a morte? Glorificar o Pai. No momento em que suou sangue, ele renovou o voto de entrega e submissão ao Pai. E por este mesmo motivo, o cristão é transformado pelo poder do Espírito Santo para glorificar cada vez mais o Pai.

A felicidade do mundo produz uma vida adequada e centrada em si mesmo, sem pretensões nenhuma de glorificar ou reconhecer a glória a Deus. Os cristãos não, uma vez que fazem parte de uma grande história sendo dirigida por Deus, desde há muito tempo, aguardam a volta de Cristo. Por isto, buscam ser aperfeiçoados!

Deste modo, o cristão precisa se lembrar que Jesus estabeleceu a centralidade de suas vidas e reordenou os seus amores. Por isso, a gestão de habilidades, do tempo e da capacidade de exercitar virtudes são decorrentes desta comunhão com Deus. Esta comunhão é a força motriz de se tornar uma pessoa melhor e mais feliz.

 Qual a raiz de todas as virtudes?

Pensar sobre virtudes sem mencionar o que as impulsionam, não tem sentido.  E diferente de todas as respostas de filósofos ao longo da história, o apóstolo Paulo respondeu com clareza esta pergunta. Ele afirmou que sem amor os sacrifícios mais nobres, as atitudes mais bonitas, não valeriam de nada. Porque o amor é a fonte de todas as virtudes.

Segundo o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 13:

“O amor é paciente

O amor não é invejoso

O amor não se orgulha

O amor é benigno

O amor não se porta com indecência

O amor não busca os próprios interesses

O amor não se enfurece

O amor não guarda ressentimento do mal

O amor não se alegra com a injustiça

Mas o amor se alegra com a verdade

O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Assim, todas as virtudes estão reunidas em um só lugar e de lá todas elas partem, uma vez que do coração procedem as fontes da vida (Provérbios 4:23).

Então, amar a Deus de todo o coração, alma, força e entendimento é o destino de todo cristão. Razão pela qual mais facilmente a mente, as emoções e as paixões do coração serão submetidas a Deus em comunhão e serão transformadas segundo sua vontade.

Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele. – John Piper

A comunhão com Deus precisa ser central na vida do cristão, porque este vive para ter relacionamento com Ele!

Moldando a rotina para moldar a mente

Para mudar os vícios e transformá-los em virtudes, segundo a Palavra de Deus, é necessário interferir essencialmente na rotina. Isto é, mudar a rotina é o meio mais efetivo de priorizar na mente e estabelecer no coração a comunhão com Deus.

Desse modo, isto moldará as prioridades de sua agenda de forma que eduque a sua mente e o seu corpo a se submeterem ao Senhor, como um culto racional a Deus, oferecendo-os como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 121:2).

Neste caso, as disciplinas espirituais fortalecerão o seu coração no lugar certo e o ajudaram a descansar em Deus quando as preocupações surgirem.  Ao invés de ser movido pela pressa, medo e por todos os outros vícios, a comunhão com Deus firmará os pés em rochas que não se abalam e produzirá em você mais da vida de Cristo.

Fidelidade, uma das minhas palavras preferidas. Antes de mais nada quero que você e eu possamos refletir nessa palavra que considero uma virtude e que faz parte também da lista do fruto do Espírito. 

Em um mundo onde fidelidade é algo estranho de ser exigido seja em qual nível for, a ordem para aqueles que seguem a Jesus é ter em mente que, seguidores de Cristo, parecidos com Ele, sempre serão naturalmente fiéis. 

Portanto, ser fiel a alguém ou a uma causa e exercer lealdade abrange tantas coisas mais, como ser confiável, honesto e verdadeiro. 

 

Observe o texto abaixo: 

 

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Gálatas 5: 22-25 

 

Aliás, acredito que precisamos aprender a sermos aquele que vivem fidelidade. 

Para ficar mais claro pense que você tem alianças com algumas pessoas nesta Terra, seja sua família, seus amigos ou até mesmo à sua profissão. 

Inegavelmente muitas vezes não queremos cumprir os acordos que fazemos, pois a humanidade perdeu a algum tempo atrás o valor de empenhar uma palavra. 

Por isso hoje desistimos muito fácil das alianças que fazemos. Atualmente na primeira dificuldade escolhemos abandonar a jornada. 

Do mesmo modo agora pense na sua aliança com o Senhor, Ele sempre cumpre a parte Dele, já está garantido que suas promessas serão cumpridas. Acima de tudo Deus é o primeiro a estar pronto a cumprir os acordos que faz. 

 

O que Ele espera em troca? 

 

Portanto, Ele espera que você devolva fidelidade, que honre sua palavra, que faça seu melhor e que não desista no meio do caminho. 

Vou te contar algo: no início da pandemia que assola nossos dias, quando tudo começou a ser fechado na Europa, eu por um segundo pensei em voltar à minha nação, pois as coisas aqui estavam difíceis. Portanto, eu queria estar perto dos que amo e não numa nação estranha em outro continente. 

Na mesma hora que pensei em voltar para o Brasil, imediatamente Deus me disse: “Não, você fica! Não vai abandonar o barco agora na primeira dificuldade. Tem muitas coisas a fazer na Irlanda e outros passos a frente na jornada.”

Eu fiquei e Ele tem cuidado de mim a cada passo. Por que estou falando isso? 

Dessa forma, fidelidade também fala de obediência, fala sobre você permanecer quando outros já abandonaram a caminhada. 

Fiel até o fim

Fidelidade a Deus é ser aquilo que Ele necessita que você seja independente do lugar ou do tempo.

Amar ao que Ele ama, viver as coisas espirituais, ansiar pela volta do seu Senhor e aguardar como um servo bom e fiel. O texto abaixo é algo que devemos desejar escutar quando estivermos frente a frente com o Justo Juiz. 

O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’.

“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! 

“Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’.

“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! Mateus 25: 20-23 

 

Minha oração por você: 

 

Cantarei para sempre o amor do Senhor; com minha boca anunciarei a tua fidelidade por todas as gerações.

Sei que firme está o teu amor para sempre, e que firmaste nos céus a tua fidelidade.

Tu disseste: “Fiz aliança com o meu escolhido, jurei ao meu servo Davi:

Estabelecerei a tua linhagem para sempre e firmarei o teu trono por todas as gerações”. Pausa

Os céus louvam as tuas maravilhas, Senhor, e a tua fidelidade na assembléia dos santos. Salmos 89: 1-5 

 

Senhor, declaro a Tua palavra sobre cada uma das pessoas que leram este texto, peço que nos ajude a sermos fiéis e que fidelidade seja uma marca das nossas vidas. 

Que possamos escutar que fidelidade foi uma verdade no caráter de cada um de nós e que isso nos leve para mais perto de Ti na era que está por vir. Amém. 

 

Seguir a “massa” é uma tendência quase natural da vida humana. Fazer o que outros estão fazendo ou imitar padrões (mesmo que estes estejam em desacordo com a palavra de Deus) parece “normal”. A maneira como vivemos, nos relacionamos e agimos revela o molde no qual nossa vida está sendo formada. Entretanto, somos, de modo imperativo, instruídos a não nos conformar com este mundo, mas experimentarmos uma mudança de mentalidade que resultará em transformação plena do nosso viver.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”   (Rm. 12.2)

Já pensou que você pode ser a mudança que deseja ver? Este século diz que pra crescer em qualquer área você precisa passar por cima de quem estiver a sua frente; ou que para ser considerado maduro, o ideal é não aceitar conselhos de ninguém; ou ainda que “amor é só de mãe, e olhe lá”. Exitem padrões criados, pré-estabelecidos para que as pessoas vivam da forma como estão vivendo.

A humanidade está desacreditada em muitos quesitos, principalmente no que diz respeito ao amor, tanto a Deus quanto ao próximo. Se não tivermos cuidado, nós, os que professamos a fé em Jesus (ou seja, que dizemos que morremos pra nós mesmos e que Cristo vive em nós), estamos fadados a vivermos como, nada menos, que hipócritas. Certamente não queremos ouvir de Deus, a nosso respeito, as mesmas palavras ditas ao povo por intermédio de Isaías:
“Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”          (Is. 29.13)
Devemos agir em conformidade com a fé que declaramos, seguir o padrão de Cristo. Se já não vivo mais eu, então é necessário que o caráter e a atitude de Jesus seja manisfestada através da minha vida.

“Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.” (Gl. 5.16)

Uma vida por meio do Espírito é o que nos capacita a viver de acordo com Cristo. O fruto do Espírito é ferramenta, é o “upgrade” que o nosso ser precisa pra agir de modo que agrade a Deus. O Senhor não nos pede que construamos uma casa sem nos fornecer os tijolos; isto é, ele não nos pede coisas difíceis demais, o seu fardo é leve e o seu jugo é suave. Amar o nosso próximo se torna possível quando estamos aperfeiçoados no amor do Pai; quando longanimidade , paciência e mansidão são parte da nova vida que ganhamos pela graça!

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.” (Gl. 5.1)

Não conheço as suas fraquezas e nem mesmo as tentações que têm enfrentado, mas sei muito bem quais são minhas próprias lutas. Se manter no caminho de pureza não é tarefa fácil e, quando me refiro a isso, não estou falando apenas de questões sexuais. Na verdade, ter um coração puro diante de Deus e dos homens engloba todos os aspectos da vida.

Há promessas para aqueles que se sentem fracos e precisamos nos lembrar dessas verdades. O primeiro ponto a se ater, é que o Espírito Santo de Deus, nos assiste em nossas fraquezas. Então, paremos para pensar no tipo de batalha que temos travado todos os dias, seja em nosso trabalho, nossa família ou até mesmo na Igreja em que frequentamos. Temos um ajudador que se importa com o nosso coração.

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza…” Romanos 8.26a

O mundo está cheio de malícia e maldade, e mesmo sem perceber, começamos a desconfiar de tudo e de todos a nossa volta. Passamos a pensar e a esperar o mal do nosso próximo, talvez como uma forma de proteção. Nem um de nós gosta de se decepcionar. Isso nos faz deixar de cultivar o amor que Jesus nos ensinou a manifestar. E até podemos nos preocupar mais com as “marcas” externas, ou aquilo que parece ser, e nos esquecemos das profundezas da Palavra que nos fora ensinada pelo Senhor. Às vezes, nos tornamos legalistas, e outras, libertinos. Nem um destes porém, é o desejo de Deus para nós.

Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.” Gálatas 5.1 – Com o quê se  parece essa tal liberdade? Como podemos vê-la operando em nossa própria vida? Como alcançar vitória sobre nossas fraquezas? Sobre o julgar, até mesmo a nós mesmos e os que estão ao nosso redor? Nos esquecemos de tirar dos nossos olhos aquilo que no cega e nos mantém afastados do Senhor e de relacionamentos saudáveis. Encontramos verdadeira liberdade quando corremos para o Senhor, nos tornando vulneráveis diante do nosso Consolador.

Sabemos que Ele opera em nós, quando suas marcas transparecem através de nossas ações. Seus frutos não podem ser escondido ou apagados. Lembra-se do que está descrito em Gálatas?

“Mas, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” Gálatas 5.22-24

Só vamos lidar com as nossas fraquezas correndo para o Senhor, nos aproximando, mesmo quando não temos palavra a serem ditas. Lembre-se: O Espírito ora por nós, está conosco e nos sonda. Ele esquadrinha o nosso coração e d’Ele não devemos fugir.

Gratidão e alegria diante da vida que Deus nos dá são sentimentos a serem cultivados todos os dias, pois afinal, todos os dias as misericórdias de Deus se renovam sobre nós. Você consegue senti-la hoje? As misericórdias de Deus se renovando sobre você?

“Rendei graças ao Senhor porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre. Salmos 106.1

O sentimento de gratidão e alegria interna é gerado em nós pelo Espírito Santo de Deus que nos escolheu como casa, para sua morada e deleite. Existe algo sobre isso que é quase como um segredo dos céus, porque quando sentimos gratidão e alegria há um fluir do Senhor em nós. Isso nos faz ver a vida e as circunstâncias por outros primas. E experimentamos o fluir de sua presença dentro de nós, somos fortalecidos em nosso homem interior.

Eu não sei que tipo de problemas e tristezas você tem enfrentando em sua vida. Tão pouco, quais são os teus desafios. Mas quero encorajá-lo a adentrar ao sossego do filho de Deus. Sim, quero encorajá-lo a fazer uma oração a Jesus entregando cada pequeno detalhe de sua vida a Ele, cada motivo de ansiedade, cada preocupação de seu coração.

“Compassivo e justo é o Senhor; o nosso Deus é misericordioso. O Senhor vela pelo simples; achava-me prostrado, e Ele me salvou. Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para comigo.” Salmos 116.5-7

Muitas vezes, a vida nos puxa para o desassossego. Muitas vezes, nos sentimos prostrados como descreve o salmista, nos sentimos cansados. Sem sonhos, sem perspectiva de futuro. Mais uma vez quero te desafiar a olhar pelo prisma do amor dilacerante de Jesus. Aquele que entregou sua vida em uma Cruz para nos aproximar do Pai. Ele é nosso amigo Fiel e está conosco em toda e qualquer situação. É verdade, nunca ficamos como filhos desamparados. Não somos mais órfãos.

“Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés. Andarei na presença do Senhor, na terra dos viventes.” Salmos 116.9

Andar na presença do Senhor na terra dos viventes consiste em caminhar em gratidão e alegria, um passo de cada vez, todos os nossos dias. É preciso desmistificar certos conceitos, pois a vida no Senhor é uma vida simples e pura. Que hoje, o Senhor produza em nós o fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança.”  Que Sua alegria seja nossa força. Que tenhamos um sorriso em nossos lábios e muita gratidão para Lhe render o devido louvor.

Há algo sobre o nosso coração que precisamos reconhecer, os anseios que há em nós são por um Deus vivo. Não é apenas um grito por religião ou mera espiritualidade. Não fomos feitos para empurrar a vida com a “barriga” deixando que as coisas aconteçam. Nossa alma clama por um Deus que nos dá vida.

Então, é preciso perguntar: quanto da vida de Deus há em nós? Que sejamos francos ao nos avaliarmos sabendo que o intuito aqui não é gerar “culpa” sobre nós, mas liberdade verdadeira. Nosso objetivo é que, entendendo a graça, nos aproximemos do amor transformador de Deus que nos leva a uma vida vitoriosa e plena, cheia do Espírito Santo.

Meditemos sobre o fruto do Espírito descrito em Gálatas 5.22-23: “Entretanto, o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio…” King James.

A premissa ali é que o fruto do Espírito é. Logo após essa afirmação, temos uma lista de lindos adjetivos contrapostos à lista anterior de obras da carne (Gálatas 5.19-21). Mas, de forma prática, analisemos o nosso dia a dia: quanto de amor está inserido em nós?

Se, pensarmos nos diversos aspectos do amor, a lista que Paulo nos descreve fará total sentido. Pois nos lembraremos da alegria da salvação, e alegria muda qualquer circunstância.

Em meio às nossas lutas cotidianas, teremos a paz que inunda nosso entendimento. Quando perseguidos seremos pacientes. Em nossos relacionamentos seremos fiéis. Agiremos com bondade e benignidade, mesmo ao sermos abordados na rua por algum estranho.

Não seremos homens de guerra, mas sim de paz. Agiremos com mansidão, seremos água apagando um grande incêndio. Teremos domínio próprio, isso significa que governo é exercido internamente, dentro do nosso coração. E de dentro para fora jorraremos amor.

Não pense que viveremos pelo Espírito na força do nosso braço. Apenas o Espírito Santo nos faz andar em Espírito, e apesar da redundância da frase, isso é pura verdade. Agora, lembremo-nos dos anseios que há em nós. Ansiamos pelo Deus vivo.  O Deus que nos deu seu Filho almeja nos saciar.


“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; ” Salmo 42.1-2