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O poder do perdão

obediência

O que é o perdão? Precisamos entender o poder que carrega essa palavra…

Isso é o que o dicionário diz: 

¨Ação de se livrar de uma culpa, de uma ofensa, de uma dívida; indulto. Ação através da qual uma pessoa está dispensada do cumprimento de um dever ou de uma obrigação.¨ 

 Neste mês os textos do blog irão nos ensinar um pouco mais sobre essa preciosa e poderosa palavra

Aliás, quem de nós não tem uma história para contar sobre perdão? 

Assim que me converti entendi que os fortes são aqueles que aprendem o poder do perdão, ao contrário do que muitas vezes escutamos sobre que os fracos são aqueles que perdoam. 

Certamente, para perdoar necessitamos nos posicionar e obedecer ao nosso Deus. 

Inegavelmente, perdoar alguém nos liberta e gera paz.  

Somente não vive perdão aquele que ainda não entendeu o quão poderoso foi o que Jesus passou na Cruz por cada um de nós. 

Muitas vezes não entendemos a grandiosidade do sacrifício que Jesus fez por toda a humanidade. 

Somos muito rápidos ao pensar em perdão somente com o entendimento de quando  alguém é devedor para conosco. 

Esquecemos que igualmente somos devedores de alguém –  mas podemos exercitar o perdão porque fomos perdoados de muitas transgressões. 

Deixando o passado e a dor para trás

 

Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. Colossense 3:13 

 

Quando entendemos o que Jesus fez por nós, primeiro, podemos estender esse ato de perdoar aos que nos cercam. 

Aquele que não perdoa é muito mais aprisionado do que quem cometeu a falta. Assim, não viver o poder do perdão pode nos levar a uma vida de doenças físicas e emocionais. 

Por isso, precisamos exercitar o perdão constantemente. Seja ao nos aproximarmos de Jesus e pedirmos perdão quando cometemos algum pecado ou até mesmo para com as pessoas da nossa vida. 

Peça ao Senhor hoje que sonde o seu coração para te mostrar se você precisa pedir perdão por algo ou alguém, e até mesmo perdoar quem te ofendeu. 

Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32 

Precisamos entender que se mantemos problemas com pessoas  à nossa volta e não perdoamos, isso de muitas formas irá refletir em nosso relacionamento com Deus. 

Então, se você tem situações que exigem perdão, escolha perdoar ou se for o caso peça perdão se feriu alguém. 

E quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados”. Mas se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está no céu não perdoará os seus pecados. Marcos 11: 25,26 

Vamos orar? 

Senhor neste dia queremos entender mais profundamente o poder do perdão. Primeiramente te agradecemos pelo sacrifício na cruz que nos deu direito não somente a vida eterna mas também a uma vida de perdão. Neste dia queremos liberar nosso coração de qualquer ofensa que possamos ter praticado ou até mesmo sofrido. Perdoa-nos e  ensina cada dia mais como perdoar os nossos irmãos. Amém. 

Este mês, conversaremos sobre o perdão. Uma palavra tão pequena com uma importância gigantesca, capaz de colocar pessoas por anos em um tormento sem fim pela falta do perdão. Talvez você conheça alguém que, por falta de perdoar,  não consegue nem ficar perto da  pessoa que lhe causou mal. E  isso a faz mergulhar em culpa, raiva, ódio e vários sentimentos ruins. Sim, a falta de perdão pode causar tudo isso e muito mais.

Por outro lado, o perdão pode te libertar de sentimentos tão profundos e te proporcionar uma leveza de vida imensurável. Incrível não é mesmo?

O que Jesus disse sobre a medida para o perdão

Neste sentido, no evangelho de Mateus, temos uma cena que retrata bem o que queremos saber sobre a medida do perdão.  Jesus e seus discípulos estão conversando sobre ser grande no reino de Deus. Pedro, pergunta a Jesus: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? (Mateus 18:21).

Primeiramente, precisamos entender que apenas Mateus, dos quatro autores dos evangelhos,  cita esta parábola. Porque Mateus era judeu e estava escrevendo para os judeus. Então, no entendimento judaico, o que Pedro pergunta já está acima do pensamento deles. Pois na lei judaica, os rabinos limitaram o perdão até três vezes, a quarta já não precisaria mais. Então Pedro já está se colocando acima disso. Usando o número sete como o símbolo judaico da perfeição ele estaria sendo bem acima da média, ainda assim, Pedro está limitando o perdão, percebe?

Surpreendentemente, Jesus vai além. Veja que esta parábola está elevando o nível do perdão. Jesus diz: “setenta vezes sete” Ora, quem vai ficar contando, anotando quantas vezes já perdoou para chegar na 491ª vez, então não perdoar mais? Veja que o que Jesus faz é dizer-nos que precisamos perdoar, quantas vezes forem necessárias.

Ademais, Jesus está também se referindo às setenta semanas descritas em Daniel (Dn 9). Em que essas semanas se referem à consumação de tudo. Ou seja, devemos perdoar até o fim de nossas vidas.

A medida do perdão não olha valores

“Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos”; Mateus 18:23,24

Nesta parábola a quantia que aquele servo do rei devia era também uma quantia impagável. Ele devia tanto, que mesmo ele dizendo para o rei que pagaria, o rei sabia que não tinha como realizar isso. “Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida”.(Mateus 18:26,27)

Porém, o foco de Jesus ao contar esta parábola não está na quantia. Então, não precisamos ficar focando em quanto seria essa quantia que foi perdoada, mas sim focar no perdão sem medidas. O perdão não mensura o valor ou o tamanho da dívida. O perdão deve ser praticado e ponto. Sim, independente do que seja. E eu sei que agora você está pensando em um monte de atrocidades que já aconteceram ou podem acontecer e sim, a resposta é: deve-se perdoar.

Da mesma forma, Deus não mediu a nossa dívida para então nos perdoar. Ele perdoou e nos perdoará até a consumação dos séculos. E nós, devemos fazer o mesmo. Era isso que Jesus estava demonstrando nesta parábola, de que não há limites para o perdão.

Perdão é uma questão de misericórdia

Definitivamente, o fim desta parábola não é animador. Ao ser perdoado, o servo do rei não teve a mesma atitude com o seu companheiro. Então, o rei sabendo do que o servo tinha feito,  ele o entrega aos atormentadores até que a dívida fosse paga, ou seja, até o fim da sua vida. E o versículo seguinte é um pouco preocupante: “Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”.(Mateus 18:35)

O rei teve misericórdia do servo para com sua dívida. Sim, perdão é uma questão de misericórdia e não de justiça. Sabemos disto, pois obtivemos misericórdia da parte de Deus para conosco. Pois o justo seria a nossa condenação. O que Deus quer de nós, então, é que tratemos o próximo como ele nos trata. Se somos perdoados, devemos perdoar.

 “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Colossenses 3:13

Deus nos capacita a perdoar

Como resultado, o que acontece quando não fazemos isso? Exatamente o que Jesus demonstra nesta parábola. O servo foi atormentado. A ausência do perdão faz isso conosco, se torna um tormento e coloca a alma em uma prisão. Perdoar é uma questão de conservação de sua vida. Por isso perdão é uma graça de Deus. E Ele é quem nos capacita a perdoar.

Por fim, podemos concluir que além de não haver medidas para o perdão, devemos perdoar sem olhar a quem e nem o tamanho da  dívida. Para não sermos atormentados e vivermos em uma prisão em vida. Se não perdoarmos, não receberemos perdão. Veja o que o rei fez com o seu servo ao vê-lo não perdoando seu companheiro. Só teremos comunhão com Deus e com nosso próximo, perdoando.

Assim, que Deus nos conceda essa graça de perdoarmos uns aos outros e de recebermos seu perdão eterno.

Fé e obras – vamos entender a relação delas? Falar sobre fé e obras é compreender a vivência cristã no cotidiano. Sabe por quê? Porque há sim, relação entre as duas e elas fazem parte da nossa jornada, do nosso amadurecimento e crescimento em Cristo. Qual o lugar das obras na salvação?  Há muitas dúvidas e divisões de opiniões nesse tema.

Ter fé sem obras é viver uma religiosidade que apenas ouve

Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Tiago 2:14

Para começarmos a compreender esse texto de Tiago, é preciso perceber que esse texto em específico não está tratando primariamente sobre salvação. E que a palavra salvação descrita no versículo, no original grego é no sentido de “preservação”.  Tiago está tratando aqui de uma vida de religiosidade que apenas ouve e não pratica ou que não vive de acordo com aquilo  que  tem ouvido e crido.

Por isso, a relação de fé e obras não está atrelada a salvação nesse contexto que Tiago está escrevendo. Tanto que ele mesmo  diz isso no texto: “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: “Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se”, sem, porém lhe dar nada, de que adianta isso”? Tiago 2:15-16.

Em outras palavras, é como se Tiago estivesse dizendo: O que vocês fazem nesse caso? Vocês o mandam embora dizendo que vão orar por ele? Não que orar seja ineficiente, então que a oração seja o início de uma atitude que vocês vão tomar após verem a necessidade alheia.  Agir de maneira desconectada, não é suficiente, entende? Mas que obras são essas que Tiago está tratando aqui? Não são as obras e ações atreladas a salvação, ou a como ganhar o favor de Deus. Mas é relacionada em como vivemos no favor de Deus, percebe a diferença?

A influência do Período da Reforma

Em  segundo, precisamos nos lembrar que esse texto começou a ficar polêmico na época da Reforma Protestante. E o principal opositor a essa epístola foi Martinho Lutero, chegando a sugerir que a retirassem do Novo Testamento. Mas não ficaremos bravos com ele. Entendendo o contexto da Reforma dá para compreender a preocupação que os reformadores tinham.

Afinal, nesse  período  eles combatiam muitas  heresias e confusões. Logo, tudo que desse a ideia de lei atrelado ao legalismo causava um tipo de repulsa neles. Pois, era como se causasse confusão na questão central da salvação ser pela graça. Isso é compreensível, certo?

Dessa forma, era necessário trazer essa libertação no entendimento das pessoas que viviam uma religião de obras,  em que  se faziam barganhas para  adquirir salvação. Não se entendia que a salvação era por meio da fé em Cristo e não pelas obras.  Lembrando que nessa época também, as pessoas não tinham acesso a bíblias como nós temos hoje. Então, as pessoas só sabiam o que era ensinado por intermediações de líderes da época.

Mas hoje, nós sabemos que a salvação é por meio da graça, que não precisamos fazer nada para “herdar” esse favor. Sabendo disso, como eu pratico fé na minha vida? Como vivemos a liberdade que Jesus ofereceu através do sacrifício no meu cotidiano?

Se retirarmos a questão da salvação e pensarmos apenas na vivência da fé, no dia a dia no favor de Deus, então podemos compreender melhor o que Tiago quis dizer. Vamos apenas trocar a ênfase do que provavelmente Tiago quis dizer, para  mudar o nosso entendimento ao ler o texto.

A fé que se move em obras de amor

Sendo assim, já temos o amor, o favor de Deus e agora, como viveremos a partir desse favor? A salvação é uma realidade, já a ganhamos, então agora como nos movemos?

As obras do amor surgem da liberdade e não para querer ganhar algo de Deus. Pela fé entendemos que somos Filhos de Deus por isso agimos em amor. Amamos o nosso próximo e  oferecemos perdão aos que nos ofendem. Tratamos os outros em graça, em amor e sem esperar  nada em troca.

Ou seja, a fé nos leva a ter ações para com o outro. Produzimos frutos de serviço, de amor e  bondade.  A fé não é morta, ela é viva e se move.  Como Tiago mesmo diz, ela se moverá na verdadeira religião: ”A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. Tiago 1:27.

Percebemos então que a condição para começar no pacto da graça é sempre e somente a fé na obra de Cristo. Logo, a condição de continuar na aliança é entendida como obediência aos mandamentos de Deus. Embora esta obediência não funcionasse no Antigo Testamento ou no Novo Testamento para ganhar mérito com Deus. Se nossa fé em Cristo é genuína, ela irá produzir obediência. E obediência a Cristo no Novo Testamento é considerada uma das provas necessárias de que somos verdadeiros crentes e membros da nova aliança (I Jo 2:4-6).

A fé genuína resulta em obras de obediência a Deus

Finalmente, um aspecto importante da evidência de que somos crentes genuínos está em uma vida de obediência aos mandamentos de Deus. Assim, sabemos que estamos nele: “aquele que diz estar nele deve andar como ele andou “(I Jo 2:4-6). Você não precisa de uma vida perfeita. João está dizendo que, em geral, nossa vida deve ser como Cristo e imitá-lo em tudo o que dizemos e fazemos.

Por certo, se tivermos uma genuína fé salvadora, haverá resultados claros em obediência  nas nossas vidas (ver também I João 3:9-10,24; 5:18). Um aspecto importante de obediência a Deus inclui amar outros crentes. “Quem ama seu irmão permanece na luz” (I Jo 2:10). “Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte “(I Jo 3:14,17 e 4:7).

Por fim, na comunidade de Tiago faltava comida e roupa.  E a resposta é a fé que age e que atua pelo amor. Fé e obras, que agem e não apenas ouvem. E em nossas comunidades, o que está faltando que podemos ser resposta? Uma evidência deste amor é continuar na comunhão cristã (I Jo 2:19), e outra é dar ao irmão necessitado (I Jo 3:17, cf. Mt 25:35-46).

Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta”.
Tiago 2:17.

“Eis-me aqui. Envia-me! ” Você já disse isso ao ouvir Deus o chamando? Essa foi a fala de Isaías.

Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: “Quem enviarei? Quem irá por nós? ” E eu respondi: “Eis-me aqui. Envia-me! ” Isaías 6:8 

Hoje quero falar de chamado e respostas à ele. Não estou falando necessariamente de ir às nações ou de ser alguém que vive em tempo integral para Deus, como os pastores e missionários. 

Tenho meditado em Isaías 6 e a resposta que este profeta dá quando o Senhor pergunta “Quem enviarei? Quem irá por nós?” é aquela que qualquer coração arrependido e restaurado deveria responder.

Aliás, se você ler este capítulo verá que o profeta nos conta que viu Deus e por essa razão, sua vida nunca mais foi a mesma. Olhe só:

No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo.

Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam.

E proclamavam uns aos outros: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória”. Isaías 6:1-3 

Responda ao chamado

Isaías, antes deste encontro, era alguém pronto a apontar os erros de um povo que andava longe do seu Deus, em desobediência. 

Ele viveu a experiência daqueles que tem um encontro real com o Senhor e que entendem o poder restaurador que Sua Presença traz. Esses, que são como Isaías, irão responder prontamente ao chamado, seja ele qual for. 

Ao som das suas vozes os batentes das portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça.

Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! “

Então um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz.

Com ela tocou a minha boca e disse: “Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado” Isaías 6: 4-7

Portanto, continuarei a afirmar as palavras que já tenho dito, sejam atrás de uma simples conversa ou até um texto como esse. Sobretudo, exerça o chamado naquilo que já está dentro da sua área de influência. 

Se a sua área de influência é a faculdade que está, é o elevador que pega todos os dias, o emprego que nem sempre está satisfeito, mas sabe que o seu papel ali é falar de Jesus para alguém… Não importa! Todos nós temos uma área de influência. Pequena ou não. De prestígio ou não.

Seja um mensageiro dos céus

Tenho descoberto que responder ao chamado é muito além do ir às nações. 

É dizer todos os dias: “Eis me aqui. Envia-me!”. Ou seja, é se tornar disponível para aquilo que Deus tem para sua vida. 

“Eis me aqui, Envia-me” é também ter um coração pronto à obedecer mesmo naquilo que nem sempre será fácil ou agradável. 

Isaías entendeu isso, mesmo já sendo um profeta com um lugar de destaque. Ele foi além daquilo que era confortável para responder ao chamado de Deus. 

Da mesma forma aconteceu com Jeremias, que também teve que ir além daquilo que lhe era cômodo

“Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino.

Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás.

Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor.

E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;

Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.” Jeremias 1:6-10 

Deus sabe que não nos sentimos capazes e que sem Ele não podemos nada, mas se tão somente o respondermos, iremos experimentar seu amor e seu favor. É Ele quem nos encoraja e prepara para o cumprimento dos nossos chamados.

Então, responda hoje ao chamado do Senhor dizendo a Ele:

Eis me aqui, Envia-me!

 

Sempre que penso em quebrantamento, eu penso em dois homens que carregavam isso como uma marca:

Daniel em seus momentos de oração. Esse homem sábio sempre representou quebrantamento para mim.

Afinal, eu imagino o menino que foi para a Babilônia e precisou encontrar seu lugar naquele mundo estranho e cheio de idolatria.

Certamente, Daniel encontrou forças e refrigério no lugar de intimidade com o Pai. Aquele menino que se transformou em um grande homem no meio de um povo estrangeiro encontrou seu lugar de quebrantamento diante de Deus.

Portanto, aqueles que se quebrantam diante do seu Deus sempre terão autoridade diante de quem quer que seja.

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”. Salmos 34:18


Afinal, Daniel entendeu isso e viveu uma vida de quebrantamento. Sua vida diante do altar de Deus lhe deu direito a não se dobrar diante de homens.

Acima de tudo, Daniel prevaleceu em cada uma das estações da sua vida porque ele entendeu o poder de um coração quebrantado diante de Deus.

Enfim, quebrantamento vai muito além de somente se arrepender de algo. Quebrantamento é se render a algo, se prostrar.

Daniel sabia diante de quem Ele deveria se prostrar. Este homem tem muito a nos ensinar com  a sua vida.

O exemplo de Davi

Outro exemplo é o de Davi. Este menino que foi ungido rei, teve muitos êxitos em sua jornada, mas ele também teve erros grandiosos.

Mas o que fica claro na vida de Davi, ele nunca esqueceu o caminho que o levava ao altar do Pai.

Diferente de Saul que foi o seu antecessor, Davi entendeu o poder de se achegar diante Daquele que tem o poder de perdoar pecados e mudar histórias.

Inegavelmente, Davi assim como Daniel amava a presença do nosso Deus. Nunca foi e nem nunca será possível chegar diante do Trono da Graça e não chorar e mergulhar em quebrantamento.

Então, precisamos de mais homens e mulheres que vivam uma vida de quebrantamento.

Talvez tenhamos esquecido ou perdido o caminho que nos leva a esse altar, mas nunca é tarde para voltarmos a esse lugar.

O caminho do quebrantamento

Ser alguém quebrantado sempre será necessário em qualquer uma das estações da jornada. Aliás, se sua vida com Deus não fizer você encher seus olhos de lágrimas algo está errado.

Então, mesmo que seja difícil ou estejamos sem forças precisamos encontrar esse caminho e nos quebrantar diante do nosso Deus.

Quebrantamento é muito além de derramar lágrimas. É um estado de total rendição diante do nosso Deus.

Imagine algo aqui, a cena da mulher que secou os pés de Jesus. Isso fala de uma completa rendição. Ela entendeu qual era o caminho.

Aquela mulher até hoje é lembrada por algo que muitos consideram uma fraqueza. Eu faço parte dos que consideram aquele ato um profundo gesto de quebrantamento e amor.

“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento”. Lucas 7: 37,38

Oro hoje por cada um de nós, para que tenhamos uma vida de quebrantamento, que possamos nos prostrar diante do nosso Deus.

Seu coração quebrantado irá levar você a um novo nível no seu relacionamento com o Senhor.

 

Deus te abençoe.

Hoje quero te contar uma história que sempre impactou minha vida. Vamos falar sobre a transformação de Gideão, e sobre a decisão de sermos transformados por Deus. 

Certamente, Gideão precisou escolher se tornar aquilo que Deus dizia sobre ele e não mais permanecer vivendo debaixo do medo e das sentenças.

Eu acredito no poder das palavras. Nós podemos enxergar o poder das palavras, sejam elas para vida ou para morte.

Aliás, em Provérbios encontramos um versículo que nos mostra isso. Vou usar a versão da Bíblia A Mensagem: “As palavras matam e geram vida; podem ser veneno ou um doce de primeira, você quem decide”. Provérbios 18:21

Antes de mais nada, Gideão tinha uma visão errada de si mesmo, e isso é muito comum acontecer.

Você e eu temos que ter nossa ótica curada. O nosso personagem nessa história de transformação precisou passar por essa cura para então conseguir viver plenamente o propósito que Deus o chamou.

Além disso, nós precisamos entender que iremos nos encontrar com essa mesma escolha que Gideão precisou fazer.

“Então o Anjo do Senhor veio e sentou-se sob a grande árvore de Ofra, que pertencia ao abiezrita Joás. Gideão, filho de Joás, estava malhando o trigo num tanque de prensar uvas, para escondê-lo dos midianitas. Então o anjo do Senhor apareceu a Gideão e lhe disse: O Senhor está com você, poderoso guerreiro”. Juízes 6:11,12

O Senhor está com você

Primeiramente, observe a resposta que Gideão dá: “Ah, Senhor!” Gideão respondeu: “se o Senhor está conosco, por que aconteceu tudo isso? Onde estão todas as suas maravilhas que os nossos pais nos contam quando dizem: ‘Não foi o Senhor que nos tirou do Egito?’ Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos de Midiã”.   Juízes 6:13

Enquanto não existe cura em nossa visão de nós mesmos, essa sempre será a resposta. Culparemos a vida e as circunstâncias.

A pergunta aqui é a seguinte: Vamos escolher sermos poderosos guerreiros, homens valentes, ou continuaremos dando desculpas?

Então a conversa continua: “O Senhor se voltou para ele e disse: “Com a força que você tem, vá libertar Israel das mãos de Midiã. Não sou eu quem o está enviando?“ Juízes 6:14

Decida hoje ser quem Deus diz que você é. Ele te criou, com certeza sabe o que depositou dentro de você.

“Ah, Senhor”, respondeu Gideão, “como posso libertar Israel? Meu clã é o menos importante de Manassés, e eu sou o menor da minha família”.“Eu estarei com você”, respondeu o Senhor, “e você derrotará todos os midianitas como se fossem um só homem”.   Juízes 6:15,16

Gideão ouviu a voz de Deus

Se você continuar lendo a história verá que Gideão escolheu escutar Aquele que o estava chamado de poderoso guerreiro.

A história nos conta que Gideão liderou trezentos guerreiros, para que ele pudesse liderar e vencer ele precisou aceitar e entender que Deus não tinha errado ao escolher ele.

Deus usou palavras de afirmação na vida de Gideão, o Pai ama fazer isso, Ele sempre nos afirma e nos conta o que pensa sobre nós e nossa jornada. Deus sempre nos mostrará o que na verdade somos.

Inegavelmente o Pai criou filhos fortes, corajosos, íntegros, Ele os criou para viver as verdades do Seu amor.

Posso lhe dizer, sem sombra de dúvida, que missões é meu tema preferido. Foi esse tema que me trouxe até aqui. Já faz um tempo que caminhamos juntos aqui no Blog da fhop. Ao longo da minha história, tenho entendido meu papel como missionária. São quase oito anos vivendo essa realidade e buscando compreender o que não aconteceu necessariamente como imaginei. Como ser missionário no Brasil?

Peço licença para compartilhar um pouquinho dessa minha história e como tem sido ser missionária em nosso próprio país. No Brasil existe um povo alegre e generoso. Mas, como nação, precisamos compreender nossa identidade diante de Deus. Precisamos perceber nosso propósito como povo e nos lembrarmos de Suas promessas.

A Grande Comissão

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minha testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” Atos 1.8

Precisamos sempre voltar à Palavra para saber nosso propósito e o desejo do coração de Deus para as nossas vidas. Segundo Atos 1.8, um dos sinais do Avivamento é o movimento. Deus tem nos tirado de nossas zonas de conforto e nos levado a uma revelação profunda de seu coração pelas nações. Você já parou para pensar quantos heróis Bíblicos Deus moveu de sua casa, de sua terra e os levou para um lugar desconhecido? Nos tornamos como nômades. Nômades de Cristo.

Muitas vezes, nossos paradigmas têm que ser quebrados. Amo algo que o fundador da Jocum no Brasil diz: “Toda obediência tem que ser celebrada.” Jim Stier. E o que isso quer dizer? Não importa se nosso legado é dentro da Agência Missionária ou no mercado de trabalho. Não importa se fomos chamados para servir como missionário no Brasil ou fora dele. O que na verdade importa é a nossa obediência diante de Deus. É sermos suas testemunhas tanto em Jerusalém, como na Judeia, em Samaria e até os confins da terra. Neste tempo, Deus me chamou a Floripa. Antes estive em Curitiba. Antes de lá  ainda, servi em minha Igreja local, no interior do Mato Grosso. Como parte da comunidade e alguém no mercado de trabalho.

Os desafios financeiros e a provisão de Deus

Finanças é um tema delicado no que se refere a missões. Principalmente quando nossa carreira missionária é desenvolvida em nossa própria terra. Provavelmente, você tem um monte de idéias quanto ao que significa ser missionário e como é “difícil” confiarmos na provisão do Senhor. Será que todas às vezes a provisão vem? Você pode estar se perguntando.

Além disso, talvez já tenha replicado aqueles chavão: “Se Deus chamou, Ele mesmo sustenta.” E isso é verdade. Mas, sabia que Deus não faz dinheiro nascer em árvores? Na verdade, o propósito do coração de Deus é que seu povo sustente missões. Que Seu povo disponha dos recursos para enviar e manter sua obra. Pois Ele é que dá semente a quem semeia.

Um missionário é alguém que vive em miséria e sofrimento perpétuo, tendo que renunciar a tudo e fazer voto de pobreza?  Voltemos a Palavra de Deus:

“Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. e ainda: O trabalhador é digno do seu salário.” 1 Timóteo 5.17.18

Orando para que Deus levante trabalhadores

Um último aspecto para refletir neste quesito é: Você enviaria seus filhos para servir ao Senhor nos campos missionários? Sejam eles: campos nacionais ou internacionais? Porque será que tantos de nós sentimos medo de que nossos filhos escolham essa vocação? Nossa visão sobre missões ainda é fragmentada pelas histórias que ouvimos. E por crenças que, muitas vezes, são distorcidas da Palavra de Deus. E do intuito do que Jesus pensa.

Em Eclesiastes 8.5-6 fala que: “o coração do sábio conhece o tempo e o modo.” Será que temos que fazer missões da mesma forma que foram feitas ao longa da história? Quando demorava dias, meses e anos para que informações chegassem onde era necessário chegar? Sim, eram meses e anos para cruzar os oceanos. Hoje, a informação chega tão rápida e de forma massiva pela internet. Mas muitas vezes, nosso coração ainda se torna resistente. E não damos com alegria, mas com pesar. Ou por pena. Querido, nunca sinta pena de um missionário. Pois é honra darmos nossas vidas a Cristo. É uma honra ser missionário no Brasil e em qualquer outro lugar da terra. 

Lembre-se que Jesus nos ensinou a orar para que o Senhor da seara enviasse mais trabalhadores para a seara.

“Então, falou aos seus discípulos: “De fato a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, orai ao Senhor da seara e pedi que Ele mande mais trabalhadores para a sua colheita”. Mateus 9.37-38 (King James)

Abrindo o coração – lutando contra impressões erradas

Existem muitos sonhos missionários em meu coração. Muitos dos quais ainda não vivi. Uma de minhas maiores dificuldades em campo é a “solidão”. Sim, eu sei que Cristo está comigo e Sua mão tem me mantido em pé. Sua alegria tem me feito forte para prosseguir, mesmo quando penso em desistir. Quando me refiro a solidão, é que muitas vezes, o fato de não termos os “recursos necessários”, nos dá uma certa sensação de abandono da Igreja. Então, nos sentimos sós.

Mas, também sei que, como missionários, podemos frustrar os irmãos. E precisamos conversar sobre isso. Não como vítimas ou acusadores. Precisamos construir as pontes. Porque só alcançaremos “Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra” se formos um e revestidos do Espírito Santo. Não são dois lados separados. Somos um único lado, orando como Jesus. Para que Seu Reino venha e seja feita Sua vontade, assim na terra, como é no céu.

O que mais você deseja saber sobre missões? Como se sente como missionário? Como se sente como parceiro de missões? Você também deseja ser um missionário no Brasil?

O que devemos fazer em meio às tempestades? Esperar que passe ou enfrentar os ventos furiosos e um mar bravio?Pedro escolheu enfrentar o medo e andar sobre as águas.

“mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” “Senhor”, disse Pedro, “se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. “Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre a água e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pequena fé, porque você duvidou?” Quando entraram no barco, o vento cessou”. Mateus 14:24-32

Podemos parar um momento aqui e analisarmos essa atitude. Afinal a ousadia de Pedro o levou a experimentar o poder sobrenatural da fé?!

Entretanto no momento que Pedro reparou no vento, ele ficou com medo. Assim somos nós, ao olharmos para nossas circunstâncias vamos afundar como Pedro.

Certamente as adversidades que nos cercam são como um mar revolto que se une a tempestade e nos consome dia a dia.

Olhar além das tempestades

Precisamos olhar além das tempestades e enxergarmos Jesus. Precisamos manter nossos olhos Nele.

Sempre me lembro que a águia consegue voar além das tempestades, e precisamos nos parecer com ela.

“mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam”. Isaías 40:31

Encontre forças no Senhor para andar milhas a frente e ir além desta tempestade que você está vivendo.

Escolha andar sobre as águas hoje e crer que Ele é poderoso não só para declarar palavras a seu respeito, mas também para cumprir essas palavras. O Deus que conhece o passado, habita no presente e está nos levando a um futuro grandioso.

O  medo não pode te dominar

Não deixe sua fé ser pressionada pelo medo ou até mesmo pelas pressões do que você tem visto a sua volta.

“Quando eu disse: “Os meus pés escorregaram”, o teu amor leal, Senhor, me amparou! Quando a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma”. Salmos 94:18,19

Digo hoje a você o que tenho escutado do Pai:

“A vista da montanha íngreme que você está escalando sendo castigado por ventos, chuvas e sol escaldante, essa vista vai compensar todo o sacrifício”.

Você e o Pai estão nessa jornada juntos e Ele não desampara os seus. Tempestades diante Dele se acalmam e montanhas diante Dele são vencidas.

Recentemente aconteceu algo que me fez pensar que preciso aproveitar a vida, desfrutar e não apenas sobreviver.

Em momentos diferentes da minha vida, eu escutei um Sussurro de Deus soprar em meus ouvidos, com este versículo abaixo:

“Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra”. Salmos 46:10

Naqueles momentos, mergulhada em angústias, eu precisava ouvir meu Pai de amor dizer que era necessário eu aquietar meu coração.

Quando estamos mergulhados em nossas situações, é muito difícil escutar o nosso Deus.

Como parar o tumulto que têm sido nossos dias e aquietar nosso coração?

Realmente, é um exercício necessário parar um momento, observar o tempo e realmente desfrutar da estação.

Muitas vezes você desfruta desacelerando e parando para aproveitar a vista da sua jornada.

Tenho entendido que meu  coração precisa ser grato, independente da estação.

Muitas vezes passamos anos dentro de situações que não irão levar a lugar nenhum.

Você precisa encontrar alegria nas coisas pequenas e até nos detalhes .

É possível desfrutar da jornada e é exatamente isso que Ele tem para você.

Quando você se aquietar, vai entender que Ele é Deus soberano, e realmente tem tudo sob controle.

Precisamos parar de sofrer por coisas desnecessárias e passageiras.

Eu acredito que podemos encontrar prazer e alegria na nossa jornada.

Te faço uma pergunta hoje: Você acha que João Batista desfrutou da sua jornada?

Eu tenho a certeza que sim, o homem que preparou o caminho para o Mestre, viveu intensamente sua jornada, João Batista encontrou prazer na vida que foi proposta para ele.

João Batista tinha certeza  a respeito da sua missão, ele veio ao mundo com objetivos e viveu isso plenamente.

“E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. Mateus 3:4

Sabe por que muitas vezes eu e você não conseguimos aquietar nosso coração e viver plenamente a soberania de Deus?

Porque vivemos somente para essa era, precisamos como João Batista ter nossos olhos colocados na eternidade.

Isso nos permitirá desfrutar da jornada em plenitude.

Minha oração hoje sobre sua vida é que observe a vista, sinta o vento tocar seus cabelos, sinta o cheiro bom que a vida tem e, principalmente, ame e diga isso para as pessoas incríveis que Deus colocou em seu caminho.

Não sabemos o dia de amanhã, por isso, é realmente importante dar nosso melhor em tudo hoje.

Se você parar um momento e aquietar seu coração, tenha certeza que poderá observar o mover de Deus a seu respeito.

Ele está indo a sua frente e está alinhando o caminho por onde seus passos irão passar.

Se você aquietar seu coração e deixar Deus cuidar de você como Ele sempre quis, verá que existem muitos motivos para se alegrar e desfrutar.

“Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.
Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação. ” Salmos 91: 14-16

Sabe aqueles dias que você acorda com vontade de colocar a mão na massa e criar algo que seja relevante para o mundo? A sua mente criativa não para e você fica a buscar ideias e pensar nas coisas que poderia realizar? Então, se levanta e pega uma coisa, e outra, e não se cansa de inventar. Pois foi Deus que nos fez assim, somos chamados a criar e a promover transformações até maiores do que podemos imaginar.

Você já parou para pensar em Noé construindo um objeto estranho no meio do nada  para um evento totalmente improvável? Chuva? Todos poderiam estar se perguntando o que seria essa tal chuva que Noé estava prevendo. E, certamente a maioria das pessoas estavam duvidando e achando que Noé e sua família tinham perdido o juízo. Mas a alma daquele homem sabia que a única coisa a se fazer era obedecer e continuar a construir a arca. Continuar a criar, cortar madeira, encaixá-las e terminar o projeto divino.  

“Então disse Deus a Noé: “Chega! É o fim da raça humana. A violência está por toda parte. Vou dar fim a isso. Construa você mesmo um grande barco de madeira. Faça compartimentos nesse barco. Revista-o com piche por dentro e por fora. Ele deve medir cento e quarenta metros de comprimento, vinte e cinco de largura e quinze de altura. Faça um teto para o barco e coloque uma janela a meio metro do teto, ponha uma porta na lateral e faça três andares: o de baixo, o do meio e do cima. Eu farei desabar sobre a terra um dilúvio que destruirá tudo o que tem vida debaixo do céu. A destruição será total. Mas farei uma aliança com você…” Gênesis 6.13-18a (A Mensagem)

Noé usou toda a imaginação. O que Deus lhe propusera a fazer, cada detalhe, ele o fez como o Senhor determinara que o fizesse. Ele esculpiu, entalhou, pintou, mediu, cerrou, cortou. Trabalhou com as mãos, carregou peso. Planejou e concluiu de forma excelente um “lugar” de salvação. Um lugar de acolhimento que trouxera livramento aos seus. E assim, perpetuar a aliança que Deus manteve com os homens. Não que a ideia tivesse sido dele, não. Ele fora um excelente executor no plano projetado por Deus. Em sua criatividade ele obedeceu, em sua obediência ele co-criou. Ele deve ter tido muitos gastos naquela operação e trabalhou muito para cortar toda aquela madeira e transportá-la para o local adequado. Mas ele era assim, um homem que agiu por fé diante das ordenanças do Senhor.

“Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.” Hebreus 11.7

Deus preservou uma amostra de sua criação, seres humano e animais.  E manteve a aliança com o homem. Deus fez de Noé um co-criador com Ele, usando-o para construir o “grande barco” que não submergiu. Mas acolheu e se tornou salvação. Essa obra estabelecida é uma figura da obra de redenção final de Cristo, em que Ele comprou para Deus, por meio do sacrifício na cruz, os seus, a quem Ele ama.

“e entoavam novo cântico dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua e nação.” Apocalipse 5.9

Nós os seres humanos, somos criaturas D’Ele, feitos a sua imagem e semelhança. E muitos dias esse desejo latente de criar vem sobre nós com a força de um maremoto. Michael Card, em seu livro “Criatividade – Rabiscando na Areia”, afirma que: “Somos impulsionados a criar nesse nível profundo e indescritível da alma porque fomos todos confeccionados a imagem de Deus, que é uma artista.” O que a história de Noé nos ensina? Que podemos ser co-criadores com Deus. Além disso, Jesus também foi um “simples marceneiro”, mas Ele é o Rei que nos remiu e nos dá a salvação.