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Omissão X Posicionamento

Liderança

Muitas vezes estamos diante da possibilidade de decidir sermos omissos ou nos posicionarmos. Qual deve ser nossa decisão? Omissão ou posicionamento?

Vejamos o significado e conceito das duas ações:

Posicionamento é a ação de se posicionar em relação a algo, ou seja, tomar uma atitude e assumir um partido sobre determinado assunto.

E omissão é deixar de fazer ou dizer alguma coisa. Também pode ser entendido como deixar de lado, desprezar ou esquecer algo ou alguém.

Observe a história

Quero trazer alguns exemplos para você. Acredito que conheça a história de Ester. Quero começar falando com você sobre algo que Deus me apontou nessa história: o posicionamento que foi exigido de Ester.

Ester passou por isso quando seu povo foi perseguido e ela teve que tomar a decisão de lutar pelos judeus mesmo em meio à ameaça contra sua vida.

Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo.
Hatá retornou e relatou a Ester tudo o que Mardoqueu tinha dito.Então ela o instruiu que dissesse o seguinte a Mardoqueu:
“Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias”.
Quando Mardoqueu recebeu a resposta de Ester, Ester 4:8-12

Observe o que Mardoqueu respondeu

mandou dizer-lhe: “Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só você escapará,
pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? ”
Então Ester mandou esta resposta a Mardoqueu:
“Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei”. Ester 4: 13-16

Quando podemos fazer algo de bom, quando podemos nos posicionar, seja através de palavras ou atos, mas não fazemos, estamos sendo omissos.

Cada vez mais será exigido de nós que tenhamos uma postura assertiva quanto a vida e tudo o que temos visto acontecer na história.

Outra história que mostra que precisamos nos posicionar quando isso nos é exigido é a de Davi e Golias.

Davi, conforme a palavra mostra, tinha ido levar comida para seus irmãos e encontrou Golias. Um homem grande que fazia parte do exército inimigo. Naquele momento o filisteu estava afrontando o povo de Israel. Observe o que Davi falou e o que ele fez:

Davi perguntou aos soldados que estavam ali ao seu lado: “O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?” 1 Samuel 17:26

Escolha se posicionar hoje

Quando lemos essa história toda, vemos que o pastor de ovelhas se posicionou diante da afronta que estava sendo feita contra o seu Deus e o seu povo. Mesmo não fazendo parte do guerreiros que tinham ido à guerra, Davi não recuou diante da afronta e se posicionou. Ele fez daquela afronta uma oportunidade para que Deus mais uma vez mostrasse Seu Poder.

e disse: “Venha aqui, e darei sua carne às aves do céu e aos animais do campo! “
E Davi disse ao filisteu: “Você vem contra mim com espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.
Hoje mesmo o Senhor o entregará nas minhas mãos, e eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel.
Todos que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor, e ele entregará todos vocês em nossas mãos”. 1 Samuel 17: 44-47

 

Que sejamos como Ester e Davi, que não venhamos nos omitir quando for exigido de nós um posicionamento. Diante de nós sempre estarão os dois caminhos, nos omitir ou nos posicionar.

Fale a verdade, pratique o bem, assuma o seu lugar na história e deixe Deus fazer com que sua vida seja um exemplo a ser seguido.

“Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. Romanos 12:21  

A história de Ester não é apenas uma referência para a mulher cristã. Mas para toda aquela que quer ser uma mulher corajosa. Essa simples órfã, que se tornou rainha, nos inspira a sermos ousadas em fé. Mesmo diante das maiores adversidades e perigos que possamos enfrentar! Ela nos ensina o caminho da intercessão. Nos ensina a ousadia de uma mulher que crê e que sabe se preparar para as questões da vida. Tanto ao nível espiritual, como físico.

Portanto, diante do momento mais perigoso de sua vida, Ester decidiu arriscar-se. Ela entrou na presença do rei Assuero, mesmo sem ter sido convidada por ele. Esse ato seria mortal se o rei não lhe estendesse o cetro. Porém, ela percebeu que era seu papel clamar em favor dos Judeus exilados. Independentemente de sua vida correr risco. Isso não significa que no processo, não sentirá temor. Na verdade, ela teve que se preparar por meio de jejum. Ela ainda conclamou seu povo a jejuar. Ou seja, se posicionou de forma individual. E também levou seus irmãos a jejuarem, sendo assim uma líder excelente.

Então, Deus a encheu de grande coragem. Ester entendeu seu propósito naquela geração e andou em fé. Enfrentou os medos e a própria insegurança. Foi ousada, sábia e estratégica. Então, em resposta aos temores, ela disse: “… se perecer, perecerei.”

Duas mulheres, dois destinos

No do livro de Ester, vemos a história sendo narrada. O rei Persa, Assuero, dá um banquete para mostrar toda a sua glória. Então, ele chama a rainha Vasti para se apresentar diante dos povos e príncipes. Pois, desejou que todos vissem o quanto ela era bela. Vasti se nega a atender o seu marido e rei. E isso foi motivo para grande escândalo. Pois os homens temeram que o gesto da rainha, fosse seguido por todas as mulheres do reino. Então, ela é banida e perdeu para sempre a sua coroa.

“… Vasti não entre jamais na presença do rei Assuero; e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela.” Ester 1.19b

Em Susã, capital Persa, havia um Judeu exilado chamado Mordecai. Ele adotou a filha órfã de seu tio. Hadassa, também chamada de Ester: “era bela, de boa aparência e formosura”. O rei havia concordado que a rainha seria substituída. Aquela que caísse no agrado do rei, reinaria em lugar de Vasti. Assim, ajuntaram muitas moças e Ester estava entre elas.

“Em se divulgando, pois, o mandado do rei e a sua lei, ao serem ajuntadas muitas moças na cidade de Susã, sob as vistas de Hegai, levaram também Ester à casa do rei, sob os cuidados de Hagai, guarda das mulheres. A moça lhe pareceu formosa e alcanço favor perante ele; pelo que se apressou a dar-lhe os unguentos e os devidos alimentos, como também sete jovens escolhidas da casa do rei; e fez passar com as suas jovens para os melhores aposentos da casa das mulheres.” Ester 2.8-9

A órfã se torna rainha

Duas mulheres bonitas, histórias cruzadas e a vida dos Judeus por um fio. Uma rainha que perde a coroa e uma órfã que se torna rainha. Será que Ester havia imaginado que seu fim seria melhor que o começo? Nossas tragédias humanas não podem nos impedir de termos um fim magnífico quando aprendemos a enfrentar nossos medos, assim como agiu Ester.

A beleza de uma mulher

Mesmo sendo uma mulher bela, Ester teve que passar por um processo de embelezamento. Todo esse tratamento durava um ano. Eram-lhe dado banhos com óleo de mirra, unguentos, perfumes, especiarias. Nenhuma candidata poderia entrar na presença do rei de qualquer jeito. Era preciso se preparar.

Isso me faz pensar em nós como mulheres. E como devemos manter um padrão elevado de cuidado pessoal. Sei que pode ser um desafio. Principalmente, se cairmos em comparação. Precisamos respeitar nossas diferenças. Não é uma questão de padronizar a beleza, mas nos aceitarmos como somos. Devemos nos amar e nos cuidar. Devemos tirar o peso e nos dar o devido alento.

Lembro-me de uma vez que senti-me preterida por um rapaz. E, ao me olhar no espelho perguntei: “Quem você pensa que é? Você acha mesmo que ele te olharia?” Na verdade, a minha visão estava quebrada. A voz que ouvi não era minha, muito menos a de Deus. Muitas vezes, temos dado atenção às vozes do diabo que tenta distorcer e ferir a nossa identidade. É preciso arrependimento diante do Senhor e pedido de perdão por esse pecado, se temos agido assim.

A beleza mais importante

A beleza mais importante não é a externa. Não é a aparente. Mas é a que vem de dentro para fora. Tem a ver com o nosso caráter, com quem somos em essência e se nos parecemos com Jesus. Às vezes, vamos para extremos. Amamos a beleza ou odiamos o que ela possa representar. Principalmente, o que é nos dito pela moda. Precisamos nos ver através dos olhos amorosos de Jesus e beleza viverá em nós. Lembre-se:

“Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição.” Provérbios 11.22

“Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.” Provérbios 31.30

Coragem e sabedoria

A mulher corajosa precisa andar em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Algo impressionante sobre Ester é que ele era notada. Precisamos nos perguntar: qual o motivo? Em várias ocasiões a vemos alcançando favor. Isso tem a ver com o propósito de Deus, mas também com a forma que ela se portava. Ela tinha um coração humilde e era sábia para ouvir os conselhos que lhe eram dados, tanto por Mordecai como por Hegai, guarda do rei.

Em primeiro lugar, quando órfã, Ester foi adotada por Mordecai. Lhe pareceu formosa a Hegai, guarda das mulheres, e “alcançou favor perante ele”. Ele lhe deu os melhores aposentos e as servas do rei, além disso, o eunuco lhe dizia o que fazer. Fico imaginando Ester curiosa perguntando aquelas servas, como o rei vivia, do que ele gosta… Ester recebia favor de todos quanto lhe viam e o rei a amou mais do que a todas as outras mulheres.

“Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por filha, quando lhe chegou a vez de ir ao rei, nada pediu além do que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres. E Ester alcançou favor de todos quanto a viam. O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência mais do que todas as virgens; o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha em lugar de Vasti.” Ester 2.15-17

Propósito e destino

A história de Ester certamente é inspiradora. Além disso, ela não perde para nenhuma outra heroína dos nossos tempos. Temos falado tanto em empoderamento feminino, mas a Bíblia já revela mulheres fortes que se sobressaíram em sua época. É verdade que a força de uma mulher corajosa está em Deus.

Se tornar rainha da persa foi apenas o início de novos desafios. A vida dela e de seu povo corria perigo por causa da perseguição de Hamã. Sendo assim, ela estava diante de uma escolha. Ou seja: compreender o que Deus iria fazer através dela e pedir ao rei pelo Judeus ou tentar salvar a própria pele. Quando questionada por Mordecai, ela decidiu ousar.

“Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” Ester 4.13-16

Uma mulher corajosa como eu e você

Cada uma de nós deseja ter uma vida relevante. Tanto homens como mulheres, devemos deixar nossas marcas. É verdade que Deus quer nos usar. Assim como Ester, devemos compreender nosso papel na história. Sim, quem sabe se foi para um tempo como este que estamos aqui?

A história de Abraão sempre tocou meu coração.  A sua , sua ousadia e sabedoria fazem parte dos grandes ensinamentos da vida desse homem. Hoje quero falar com você sobre a direção que Abraão recebeu para sair da terra e da sua parentela. Essa direção exigiu dele, muita fé.

“Então o Senhor disse a Abrão: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei.”
‭ Gênesis‬ ‭12:1‬ 

Aqui vemos uma direção clara para Abraão. E assim é com a gente. Sempre diante de grandes mudanças, Deus traz direções claras para que você possa se mover debaixo de paz.

Deus não nos dará mudanças significativas sem antes revelar o propósito. O nosso Deus sempre fala quais são os próximos passos da jornada.

Depois que Deus pediu para que Abraão fosse para terra que Ele iria mostrar, o Senhor também mostrou a promessa que resultaria dessa mudança.

Existem lugares a serem conquistados e eles não estão dentro daquilo que já conhecemos.

O Pai da fé, Abraão, precisou desbravar o desconhecido e crer que Deus estava com ele ao trilhar caminhos até então não trilhados.

“Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados.”
‭Gênesis‬ ‭12:2-3‬ 

É preciso que façamos nossa parte

As direções de Deus estão completamente ligadas à obediência e ao cumprimento das promessas.

Muitas vezes achamos que Deus deve fazer tudo, ou seja, Ele deve dar direção e cumprir tudo sem que façamos nada. Preciso te dizer que isso não é real. Deus quer que você esteja envolvido como parte importante da história. Isso para que você possa chegar diante das realizações e dizer: “Deus, nós temos juntos contado essa história e eu sou grato por fazer minha parte nela.”

Abraão saiu da sua terra e do meio dos seus parentes e andou por terras estranhas. Nesses lugares, ele adorou a Deus e construiu altares em consagração ao Senhor. Esse homem tão cheio de fé entendeu o poder de obedecer às direções de Deus.

Escutar e obedecer é uma jornada que devemos trilhar todos os dias da nossa vida.

“Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. Pela fé peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em tendas, bem como Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. Pela fé, Abraão — e também a própria Sara, apesar de estéril e avançada em idade — recebeu poder para gerar um filho, porque considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa”. Hebreus 11: 8-11

Deus preparou um caminho

Que possamos entender que existem caminhos que já foram preparados há muito tempo para que estejamos trilhando eles.

Somos muito limitados na nossa visão da jornada. Mas Deus sabe o plano completo.

Aprendi anos atrás que o Senhor não tem plano B à respeito da minha vida. Ele sempre tem o plano original e está todo o tempo me dirigindo para esse plano.

Você e eu precisamos colocar nossos olhos em Deus como Abraão fez. Deus já aplainou esse caminho.

“Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que estão sob o regime da lei, mas também aos que têm a fé que Abraão teve. Ele é o pai de todos nós.

Como está escrito: “Eu o constituí pai de muitas nações”. Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.

Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações, como foi dito a seu respeito: “Assim será a sua descendência”.

Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo já estava sem vitalidade, pois já contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre de Sara já estava sem vitalidade.

Mesmo assim não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus”, Romanos 4: 16-20

Nosso Deus é Soberano sobre todas as coisas. Se a promessa veio do Senhor, o cumprir virá Dele também.

Você conhece bem sua cidade? Interceder pela nossa terra é um chamado para cada cristão. E se tratando de ganhar nossa cidade para Jesus, precisamos conhecer a realidade que nos rodeia. Devemos ter uma visão ampla a respeito da identidade do nosso povo, das questões culturais e o máximo de detalhes que nos cercam. Para Israel conquistar Canaã, Deus mandou que Moisés enviasse espias para sondar a terra.

“E Deus disse a Moisés: Envie homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.” Números 13.2

Para que uma terra seja conquistada é preciso que “batalhemos” por ela, seja no mundo espiritual e ativamente em nossas práticas de fé. Começamos com olhos atentos, observando e sendo sensíveis a Deus. Então, se você quer ganhar sua cidade para Jesus, preste atenção nesses princípios.

Primeiro Princípio: Seja um atencioso pesquisador

Quando era Missionária da Jocum, fiz o treinamento do Operation: Jonh (Operação: João). Esse ministério se baseia na vida de João Batista, que preparou o caminho para Jesus. Nosso objetivo era o mesmo, preparar o caminho para que o evangelho chegue em cidades e povos não alcançados.  Começávamos com uma pré-pesquisa, antes mesmo de chegarmos no local. Ao chegarmos na cidade escolhida, nós trabalhávamos com mapeamento (pesquisa), adoração e intercessão. 

O mapeamento pode ser um grande aliado para a intercessão, porque nos dá informações para orarmos de forma proposital. Então, mapeie! Isso mesmo. Divida a cidade em pontos. Descubro como ela funciona, sua origem, sua população. Faça perguntas e descubra pontos fracos e pontos fortes. Ouça seus moradores e as histórias que eles têm a contar.

“Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se poucos ou muitos e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.” Números 13.18-19

Segundo Princípio: Mantenha seu coração em fé 

Quando nos deparamos com o mal e a injustiça, nossa tendência é perder a esperança. Diante de grandes desafios nós podemos nos tornar aqueles que duvidam ou aqueles que continuaram crendo nas promessas.

No episódio com os espias não foi diferente. Os mesmos fatos despertaram reações divergentes. Quando só olhamos as circunstâncias também nos sentimos como gafanhotos em terra de gigantes.  

“A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.” Números 13.32

Mas, se olharmos através da fé e termos confiança Naquele que nos fez a promessa, não seremos abalados. Veremos as possibilidades e o grande milagre que Deus irá fazer. Podemos ganhar nossa cidade para Jesus se fizermos como Calebe e deixarmos nosso coração queimar em fé.

“Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Eia! Subamos, e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela… A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará: terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebelde contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto como pão os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais. (Números 13.30 14.7-9

Terceiro Princípio: Veja pela perspectiva de Jesus

Às vezes, temos a tendência de agirmos com juízo diante das crises do mundo. Pegamos um texto Bíblico e o ateamos como fogo, lançamos sobre tudo e sobre todos. Mas, a Bíblia nos exorta a termos o mesmo sentimento que está em Jesus. Então, nossas respostas não podem ser simplistas ou mesmo precipitada.

Precisamos orar para que Jesus nos dê o coração Dele para a cidade e para as questões relacionadas a ela. E lembre-se: tudo o que Jesus fazia era pela lei do amor. Que na verdade é muito mais complexa e difícil do que seguir a Lei de Moisés. Mover por meio de regras é diferente do que Jesus nos ensinou. Mas é o modelo dele que deve ser seguido. É ir mais profundo no evangelho de Cristo. 

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em cristo Jesus.” Filipenses 2.5

Quarto Princípio: Ore pela paz

Em 2005, morei em uma cidade do interior do Mato Grosso. Não é fácil deixar uma capital, com toda estrutura de uma cidade grande e se mudar para o interior. Foram seis anos com períodos incríveis e períodos desafiadores. Em vários momentos perguntava a Jesus sobre a cidade e como orar por ela?

Logo que me mudei, pedi ao Senhor uma palavra sobre aquele tempo em Pontes e Lacerda e Deus me deu Jeremias 29. Resumidamente, o texto fala sobre orar pela paz da cidade a qual fomos desterrados, que a minha própria paz dependeria da paz daquela terra. Que eu não precisava ter pressa… que Ele sabia os pensamentos que tinha a meu respeito, que era pensamentos de bem e não de mal.  Então, foi isso que fiz: orei. E confesso que muitas vezes, isso foi tudo o que consegui oferecer a cidade.

“Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor. Porque na sua paz, vós tereis paz.” Jeremias 29.7

Olhando para o Futuro

Jonh Dawson, em seu livro; “Reconquiste sua cidade para Deus”, elabora alguns princípios para ganharmos nossa cidade para Jesus. Um importante aspecto sobre isso é ficarmos de olho no futuro. Ele afirma que precisamos “observar as tendências”. Por exemplo: Como nossas cidades estarão daqui a dez anos? Logo abaixo destacamos alguns pontos a considerar:

  • Que tendências oportunizariam maior pregação do evangelho? (Por exemplo: chegada de refugiados…)
  • Existe algum problema crítico que deve ser alvo de muita oração e atenção? (Por exemplo: aumento do número de desabrigado…)
  • A Igreja continuará a crescer, existe possibilidade de expansão?
  • Que grupo social manifesta o maior grau de trevas espiritual?
  • Que problema social está causando maior preocupação em cada setor da cidade?
  • Quais são os grupos menos alcançados pelo evangelho?

Conclusão

Podemos perceber, que algumas informações sobre a cidade, são de cunho geral. Outras porém, só obteremos após pesquisa, mapeamento e análise de dados. Precisamos conhecer a história. Toda informação é relevante. E, de punho a essas informações, nos tornamos mais conscientes das revelações de Deus sobre estratégias. Mas, o mais importante é mantermos nosso coração sensível a Jesus, pois Ele mesmo nos conduzirá a conquista.

Estes são apenas alguns dos princípios que podemos considerar, há muito a se fazer se queremos ganhar nossa cidade para Jesus. Eu quero. E você? Que ações práticas tem feito nessa direção? Será muito bom saber das estratégias que o Senhor tem liberado sobre você e sua Igreja. Então, fique a vontade para nos contar. 

 

Todos nós precisamos ter uma visão de amadurecimento. Para isso, devemos permanecer fiéis na nossa busca por Deus. Jesus resumiu toda a Lei quando trouxe a visão do primeiro e do segundo mandamento. Para sermos cristãos maduros, temos que estar conscientes da prioridade de vivermos diante do Senhor seguindo estes mandamentos. O texto de João 14:21 nos dá uma visão clara de como devemos amar a Deus. Ele nos mostra que nossa maior expressão de amor ao Senhor é guardarmos seus mandamentos e assim, nos parecermos com Jesus. Logo, o nosso desejo sincero de amar a Deus precisa evidenciar o nosso desejo de amadurecer.

Muitas vezes falta-nos entendimento sobre a graça. Por isso deixamos que nossa vida diante de Deus se torne uma “lista” daquilo que podemos ou não fazer. E essa mentalidade deturpa nossa motivação nos levando a um lugar de justiça própria. Portanto, se olhamos para a Cruz e para o amor de Cristo, percebemos que não podemos fazer nada para sermos aceitos e justificados. Ele é quem faz isso por nós. Nos foi dado como um presente e a nossa justiça própria não pode nos levar a lugar algum.

Quando olhamos para o amor e para o sacrifício de Cristo podemos reconhecer que precisamos Dele para nos aproximarmos de Deus. Logo, uma visão de amadurecimento não vem da nossa justiça própria. Essa visão precisa vir a partir de um ponto onde desejamos responder ao amor Dele por nós, pois nós só podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro.

Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.  Mateus 5:48

Deus vê perfeição em nós

O Pai olha para nós e vê Jesus. Ele vê a obra da salvação que Seu Filho realizou, então toda vez que me volto a Ele e me arrependo, o Pai vê a perfeição. Através da revelação dessa verdade o Senhor nos convida a trilharmos esse caminho da perfeição. Pois expressamos amor a Deus quando posicionamos nosso coração buscando um lugar de obediência perfeita a Ele. É um convite de sermos perfeitos como Ele é. Em Salmos 36:9 vemos que graças a luz do Senhor, podemos ver a luz. E olhando para Deus nos tornamos conscientes da nossa própria necessidade de amadurecimento. Olhar para a luz traz revelação e entendimento das áreas onde precisamos crescer.

Jesus é nosso exemplo de fé

A visão de guardar os ensinamentos de Deus gera impacto no céu. Podemos olhar para a vida de Enoque (Gn. 5:22), que, no meio de uma geração perversa, caminhou com Deus e O agradou. Por isso, Deus o tomou para si. Enoque viveu sua vida de um modo que o céu sorriu para ele. Tornou-se um herói da fé, e assim como ele, devemos viver uma vida nessa visão de agradarmos a Deus. Crescendo e sendo aperfeiçoados em nossa fé.

Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, 3pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. 4E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma. 5Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Tiago 1:2–5

Essa declaração nos dá uma perspectiva diferente sobre a tribulação pois nos mostra que os desafios devem ser encarados como uma oportunidade de sermos aperfeiçoados em nossa fé. As provações produzem profundidade em nossas vidas, através delas, é oportuno nos tornamos cada vez mais parecidos com Cristo. E essa não é uma jornada que temos que encarar sozinhos, pois o Senhor nos chama a pedirmos por sabedoria. Desse modo, se não soubermos o que fazer em meio aos desafios, podemos pedir que Ele nos mostre o caminho que devemos trilhar para que nossa resposta seja uma evidência de que nos parecemos com Ele.

Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. 13Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, 14prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:12–14

Recompensa eterna

Precisamos viver nossa vida com uma visão de vencer, pois há uma recompensa eterna nos aguardando. Quando vierem as distrações, as dificuldades e as dores, não devemos deixar essas coisas definirem nossa jornada. Temos que prosseguir para o alvo, olhando para o autor e consumador da nossa fé a fim de nos parecermos com Ele. A minha maior expressão de amor é ser provado e testado e ainda assim continuar prosseguindo, e responder saindo desse teste mais parecido com Jesus.

Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8

Paulo diz: “eu vivo uma vida de sabedoria, então há uma recompensa me esperando por causa da forma como eu vivi. Eu amei a Deus com todo meu coração, guardei Seus mandamentos, logo, a coroa da justiça está guardada.” Nossa vida deve ser vivida para agradar a Deus. É a opinião Dele que realmente importa. Estamos em uma jornada de amadurecimento, e é necessário compreendermos o papel das tribulações e dificuldades nesse processo. Acima de tudo, precisamos nos lembrar de que nosso principal objetivo a amar a Deus de todo o nosso coração, alma, força e entendimento, entregando nossas vidas àquele que deu a Sua vida por nós.

Certamente, não queremos enfrentar circunstâncias adversas, não queremos dor, nem lamento, não queremos estações de dificuldade.

Mas irremediavelmente iremos enfrentar muitas adversidades nesta jornada que chamamos de vida. O que podemos fazer para nos mantermos firmes no dias maus?

Gosto de pensar a respeito em como me manter firme ao meditar nesses versículos abaixo:

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.
De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;
somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”.   2 Coríntios 4:7-9                                               

Aqui portanto vemos que o poder que a tudo excede vem de Deus e não de nós.

Aliás, somente conseguiremos passar por situações de doenças, pressões profissionais, problemas familiares e tantas outras coisas, se entendermos que nossa força provém inteiramente do Pai.

Então, mesmo pressionados, não iremos desanimar. Podemos estar perplexos diante da dor ou da perda, mas não vamos nos desesperar.

Deus está conosco

Enfrentaremos perseguições, mas Ele nunca nos deixará sozinhos neste tempo. Certamente a vida nos dará motivos para estarmos abatidos, mas isso não irá nos destruir.

Em Deus está toda a força que você e eu precisamos para enfrentar essa ou a próxima estação.

Inegavelmente, Nele encontraremos fôlego e sustento para  os dias à frente. Afinal, Deus é poderoso para nos sustentar em fé até o fim.

Então, essa estação está aperfeiçoando você para celebrar vitórias. Em dias que você se sente sem forças, clame ao seu Pai e Ele enviará refrigério e força.

Se permanecermos Nele viveremos para ver um novo dia surgir no horizonte e estaremos de pé para ver esse novo tempo.

Escolha hoje ser aperfeiçoado no amor de Deus, escolha crer que Ele tem dias de alegria que irão compensar todo o choro desta estação difícil.

Precisamos ser como esse versículo abaixo:

“Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”.  Jeremias 17:8

                                                                                           
Então, venha o que vier, que possamos estar plantados como essa árvore, estarmos plantados no lugar certo, com folhas verdes e dando frutos sempre.

Deus te define

Você não é definido por uma estação, você é definido pelo seu Deus. E o seu Deus é soberano sobre tudo, inclusive sobre essa estação.

“Tu abriste fontes e regatos; secaste rios perenes.
O dia é teu, e tua também é a noite; estabeleceste o sol e a lua.
Determinaste todas as fronteiras da terra; fizeste o verão e o inverno”. Salmos 74: 15-17                                                                                               
Levante-se hoje e seja fortalecido para enfrentar essa estação e sair mais que vencedor dela.

Antes de ir para à cruz Jesus, pediu ao Pai que nos mantivesse no mundo, ao invés de simplesmente nos isentar de viver essa vida terrena. Isso é intenso! É, também, um pouco diferente do que normalmente somos ensinados em nossas igrejas. Não é verdade?! Costumamos ouvir que há uma cisão entre o mundo secular e o sagrado.

“Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou.” ‭‭(Jo 17:15-16‬).

Porém, percebemos por meio do pedido de Jesus ao Pai, que o estar nesse mundo é parte do nosso chamado, e mais que isso, é a essência indivisível de quem nós somos. Ele nos criou a partir do pó com o propósito de refletir a Beleza do Criador. No entanto, há algo que precisamos entender, devemos considerar que estar no mundo, não é sinônimo de seguir a ordem que o governa desde a queda do homem.

 Devemos estar nele proclamando o evangelho de Cristo. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16:15).

Jesus pediu que estivéssemos na terra a fim de que fôssemos sal e luz, metáfora que descreve o impacto do povo de Deus em meio a essa era. Como sal, devemos desacelerar a degradação numa sociedade pecaminosa e provocar nas pessoas sede por Jesus. Assim, a luz expõe as trevas e aponta a direção correta. Então, como luz existimos para revelar a verdade sobre Jesus, através de nossas palavras e ações para um mundo cheio de escuridão. (Mt 15:13-14).

“Você pode amar e servir a Deus com o seu trabalho”

Essa verdade me impactou, desde a primeira vez  que a ouvi, durante a aula de Desenvolvimento Pessoal do Tim Fraim, no Intensivo Fascinação. Entender que amar a Deus compreende todas as expressões e aspectos da minha vida, e não apenas minhas atividades na igreja, mudou totalmente minha perspectiva do que significa adorar a Deus em Espírito e em verdade. E, compartilho acerca disso com a intenção de que seja esclarecedor para você também.

Bom, isso significa que você pode servir e amar a Deus em todo tempo, mesmo que não seja servindo em tempo integral numa igreja, casa de oração, ou no campo missionário. Assim sendo, o dia mais comum da sua vida é tão santo quanto seus momentos mais intensos na presença de Deus, para Ele tudo é sagrado. Não há nada fora do Seu alcance e da Sua soberania. Foi Ele quem criou todas as coisas, a terra e tudo que nela existe (Ne 9:6). Sem dúvida, Ele é Senhor sobre tudo e tudo é para sua glória. (Jo 1:3). 

E, como já conversamos anteriormente, Deus nos criou para governarmos e dominarmos as coisas sobre a terra (Gn 1:26). Ele nos deu uma função de liderança sobre a criação, logo, é preciso trabalho para exercê-la, certo? Certo. Trabalho, é uma vocação gerada em nós por Deus. Expressamos a essência Dele em nós por meio do trabalho das nossas mãos e os esforços da nosso intelecto. Portanto, vocação implica numa ocupação, seja no mundo dos negócios, na educação ou em quaisquer outras áreas.

Não buscar sua vocação é perder sua identidade!

Sua vocação te direciona no seu chamado maior, que é amar a Deus sobre todas as coisas. E já sabemos que isso não está limitado a secular ou sagrado. Se trata daquilo que você faz com a sua vida, aquilo que você foi criado para fazer. Sendo esse um serviço divino a Deus. É a forma como nós cumprimos o nosso propósito.

Partindo do entendimento de que trabalho é o que nos faz humano; e de que é parte para o que fomos criados. Quando você deixa de buscar seu chamado e não avança, você está desconsiderando parte importante da sua identidade. Pois até o próprio Deus trabalhou, criou todas as coisas e imprimiu em nos Sua imagem e semelhança.

Isso nos diz que parte do nosso chamado na vida como cristão é declarar algo. E fazemos isso onde estamos. As pessoas devem saber que você conhece a Deus. Como? Por meio da forma como você trabalha. Através de como você age, compreende o mundo e dialoga com os mais diversos aspectos da vida. A maneira como você vive o evangelho no seu trabalho semanal pode impactar mais vidas e trazer transformação às pessoas como a poderosa pregação do evangelista no domingo à noite.

Então, encontrar valor naquilo que você faz e entender quem você é no que executa, revelará Jesus. Com isso, te encorajo a encontrar sua identidade em Deus e revelá-la em seu trabalho! Portanto, deleite-se em quem Ele diz que você é e então você encontrará prazer naquilo que faz e será pleno para trabalhar, criar, desenvolver e liderar.

Sua vocação é uma forma de servir a Deus

Olhe mais de perto o que a Bíblia diz a respeito de seu trabalho: tudo quanto você fizer, você deve fazê-lo “como ao Senhor e não como a homens”. (Ef. 6:5-7). Você deve trabalhar “de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”. (Cl 3:22-24).

Você nota a incrível importância dessas expressões? O trabalho não é apenas uma forma de passar o tempo e ganhar dinheiro. O seu trabalho é na verdade um serviço que você presta ao próprio Senhor!

Meu desejo é que você faça algo no lugar do trabalho, que leve Deus a encontrar você. De uma forma que você nunca o encontrou antes. Faça bem, com excelência! Leve a sério seu trabalho, o que Ele confiou sobre você. Encontre Jesus em seu trabalho, naquilo que você faz! Vai ser incrível!

Definitivamente, os dons e talentos são dados por Ele a nós e a nossa função é aperfeiçoá-los. É tornarmos peritos no trabalho que executamos, escolhemos. (Ex 31: 1-3). Assim, cabe a nós sermos excelentes e especialistas. Ninguém deve nada a nós. É nós que devemos tudo a nós mesmos.

Consequentemente, o seu chamado é sobre levar as características de Cristo, aonde for, naquilo que você faz. A forma como você se porta, fala, trata as pessoas falará a respeito de Jesus. Ele vive em você agora. É Ele quem você segue. 

Como cristãos, uma das coisas das quais precisamos nos livrar, é da dicotomia entre “sagrado” e “secular”. E isto tem tudo a ver com nossa cosmovisão. Isto é, a forma como “vemos” o mundo. Dicotomia é uma palavra de origem grega que nos dá a ideia de divisão entre dois elementos. Ela é formada pela junção de “dikho” (dois) e “tomia” (cortar) sendo traduzido como “cortado em duas partes.”

Assim pois, quando pensamos em  algo dicotômico, pensamos em elementos opostos entre si. Por exemplo: corpo e alma, sagrada e secular, mundo e igreja. A verdade é que muitos dos conceitos que carregamos, não são respaldados pelo que a Bíblia ensina. Mas, herdamos essas ideias de nossa “cultura religiosa”.

Jesus nos diz que somos a luz do mundo. Que uma cidade não pode ser escondida sobre um monte. E que a luz tem o papel de iluminar os que se encontram em trevas. A luz clareia todo o ambiente e expulsa a escuridão. Quando homens veem as boas obras dos salvos, o testemunho de Jesus se faz glorioso entre eles.

“Vós, sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre o monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam suas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céus.” Mateus 5.14-16

E se a igreja sumisse?

Que diferença faria se a sua ou a minha igreja desaparecessem? Seria notado o nosso sumiço? Ou a nossa existência tem passado despercebida? Provavelmente, se uma padaria ou uma bar fossem retiradas de seu endereço atual, causaria um tanto de alvoroço para seus clientes, não é mesmo? E, nós como “povo de Deus”? Que tipo de impacto temos causado em nossa rua, bairro e arredores? Apenas barulho e incomodação ou de fato mudanças e relacionamentos? Temos sidos testemunhos vivas de Cristo?

Houve momentos na história em que acreditamos que, como cristãos, não era preciso nos preocuparmos com a estrutura da sociedade. Para alguns, esse não é nosso papel, mas que devíamos nos concentrar apenas na salvação da alma. E que a medida que salvação acontecesse, a sociedade melhoraria.  

Por outro lado, temos aqueles que acreditam que não importa o que fazemos, pois as coisas continuarão piorando, então, apenas foquemos na eternidade. Segundo Don Grattus, esse tipo de pensamento causou a “teologia da retirada”, um afastamento deliberado do “mundo” e a criação de uma subcultura “religiosa”.

Impacto Social e mudanças relevantes

Há poucos dias, estive em uma palestra de um ativista social cristão. Ele contou seu testemunho de como começou a se envolver em movimentos sociais e se tornou um mobilizador de voluntários em prol da sociedade civil.

Tudo começou quando esse irmão foi “confrontado” por um vizinho. Ele conhecia detalhadamente como funcionava a célula em seu apartamento, pois narrou todos os detalhes do encontro. O vizinho, de fato, pontuou que apesar de todo “barulho” e “comilança”, nunca tinha visto eles fazerem nada além disso. É claro que estou contando tudo de forma bem resumida.

Mas o “confronto” gerou uma atitude extremamente positiva naquele grupo. Tinha ocorrido uma enchente e o grupo decidiu escrever e-mails para suas listas de contatos. Com a finalidade de levantar recursos para comprar colchões para os desabrigados. Que grande surpresa! Em poucos dias conseguiram levantar uma grande quantia em dinheiro, bem maior do que imaginavam. Então, eles se tornaram resposta para uma calamidade. Além disso, aquela experiência mudou radicalmente a cosmovisão de muita gente.

Abraçando uma teologia de comprometimento

Don Grattus é um missionário que trabalha com povos muçulmanos envolvidos em uma cultura arraigada em corrupção. Ele tem paixão pelo tema de transformação e conta o testemunho de como impacto pode ser gerado quando abraçamos uma teologia de comprometimento. Ele afirma:

“Abracei uma teologia de comprometimento, que rejeitava a dicotomia entre “sagrado” e “secular” e insistia em que Deus é soberano sobre todas as áreas da vida, e que Sua verdade deveria ser aplicada em todos os setores da sociedade. Era uma teologia de vitória (não de retirada) que declarava que mesmo uma pequena minoria de cristãos, se realmente comprometida com a Palavra, podem fazer uma diferença substancial na sociedade. Mas não era utopia, pois reconhecia que perfeição jamais será alcançada nesta era e que, cada geração de cristãos deve renovar seu compromisso de expressar a verdade bíblica em sua nação.” Don Grattus

Contextualizando nossa cosmovisão

Como vocês sabem, nossa sala de oração aqui na fhop é o coração do nosso “trabalho”. Acreditamos que Deus nos chamou para ter um relacionamento profundo de amor com Ele. Como Maria, sabemos que apenas “uma coisa” nos é necessária. Uma coisa é estar com Ele. Uma coisa é andar como Jesus andou. Uma coisa é sermos suas cartas e testemunho vivo.

Não agimos pela força de um braço forte, mas na unção e no poder do Espírito Santo de Deus. Com uma cosmovisão bíblica e arraigada no Senhor. Olhemos para a vida de José que foi um líder em sua época. Olhemos para a vida de Daniel que não contaminou-se com as iguarias do rei. Manteve a fé. E, mesmo na corte foi luz e resposta em muitas ocasiões. Olhemos para a rainha Ester e como foi determinante seu papel em um período de perseguição para os hebreus.

Sua área de influência

Quem sabe você é um político, um professor, um empresário ou mesmo uma dona de casa. Lembre-se: Você pode fazer a diferença mesmo na vida de uma única pessoa. E independente das esferas em que Deus te plantou, você é importante e especial. Dê pequenos passos em fidelidade e observe o Senhor te surpreender. Que a luz de Jesus se manifeste brilhante através da sua e da minha vida. Que possamos andar sobre as águas, assim como Pedro andou. Em fé, em amor ao Senhor, em boas obras e em obediência a Palavra de Deus ordenada. Com uma cosmovisão Bíblica bem clara.

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31

Você tem servido voluntariamente em alguma área da sociedade civil? Tem algum projeto para o social que engloba crianças, jovens, idosos ou algum grupo minoritário? Tem vontade de fazer algo do tipo? Quer saber mais sobre cosmovisão Bíblica? Deixe-me saber como tem sido essa experiência para você e mesmo os seus sonhos para sua cidade e para o Brasil?

Você já parou para pensar que Deus é quem foi o criador de todas as profissões que existem no mundo? E que todas elas estão nEle? Isso nos diz que Ele conhece e domina cada profissão. (Ele é chamado de O arquiteto, O construtor; O edificador. É um trabalhador e nos chama ao trabalho. Ele é um professor; O jardineiro, O pastor. Ele é o oleiro que forma as coisas do barro). Mas ainda assim, muitas vezes nos questionamos se o que fazemos no mercado de trabalho, é sagrado, santo… se agrada a Deus. Não sei você, mas eu já me peguei pensando sobre isso algumas vezes.

Normalmente, somos levados a esse pensamento por acharmos que o que está fora da igreja ou meio cristão/evangélico não vem de Deus. E isso é uma visão distorcida da realidade. Pois Ele criou TODAS as coisas (Gn 1:1). Trabalho é o que nos faz humano. É parte para o que fomos criados. Logo estaremos no mundo exercendo-o. Esse desencontro começa porque nós costumamos dividir, separar aquilo que Deus criou entre sagrado e secular. Usamos da dicotomia, na qual dividimos a realidade. Observa comigo.

Então a gente meio que escolhe. “Eu trabalho no mercado de trabalho. Então tenho uma vida secular”. Logo, já que não é ministério, não é santo, é só um emprego. Mas Deus não criou o mundo dividido entre sagrado e secular (Cl 1:16). Tudo foi criado por Ele, para Ele e por meio dEle. Seu chamado não é secular ou sagrado. Não há separação. Tudo é santo para Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele (Jo 1:3). Você pode estar no mercado de trabalho e adorando a Deus. Em Deus criador, toda realidade é santa. O que podemos separar é o mundo físico do espiritual. 

Chamados a multiplicar, governar a terra e exercer domínio sobre a criação

“Então Deus os abençoou e disse: “Sejam férteis e multipliquem-se. Encham e governem a terra. Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que rastejam pelo chão”. (‭Gênesis‬ ‭1:28‬ ‭NVT)‬‬

Em Gênesis, o Senhor nos diz que fomos criados para multiplicar e encher a terra, e dominar tudo que se move sobre ela. Que fomos chamados a governar/subjugar a terra, para ter atividade, trabalho, no mundo. Não é incrível! Então no momento que nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nos foi dado um trabalho, um chamado: frutifiquem, liderem, dominem.

Logo, antes do pecado acontecer já havia trabalho, uma vocação e um propósito para a humanidade. Isso aconteceu antes do pecado entrar no mundo; durante o ministério de Jesus e depois do ministério de Jesus, até os dias de hoje. É algo que jamais mudou. Chamado ao trabalho acontece durante toda história. 

O trabalho permanecerá

Saiba que independente do lugar ou posição que você está, você é chamado a viver um propósito. O chamado não é para você, mas sim para um propósito, o qual você ofertará ou oferecerá ao mundo.

Deus colocou Adão no jardim para trabalhar e porque queria estar com Adão no lugar de trabalho. Não podemos fazer nada sem Deus; e Ele quer fazer as coisas conosco. Porém, muitas vezes nós temos negligenciado o que Deus quer fazer conosco nesse lugar. Lembre-se: o Senhor não vai te chamar para fazer algo que Ele não esteja junto com você. É uma parceria.

Em Isaías (65:21) diz que quando Jesus voltar Ele irá restaurar as coisas. Entretanto, Ele não vai retirar o trabalho. Irá restaurar a plenitude da alegria para aquilo que você foi chamado para fazer. Sendo assim, você terá um corpo ressurreto, mas ainda assim, irá trabalhar com suas mãos.

Todos somos chamados a sermos missionários

Uma vez que compreendemos que para Deus não há separação entre secular e o sagrado. E que o nosso chamado começa em Gênesis com o momento que fomos criados à imagem de Deus, no qual nos foi dado um trabalho: frutifiquem, liderem, dominem. Entendemos que trabalho é parte para o que somos chamados a fazer sobre a terra. Está tudo bem sobre está no mercado de trabalho, se o Senhor te chamou à isso. 

Agora, todos nós somos chamados a fazer missões. Independe de onde estamos, pois não depende da região geográfica ou ambiente, seja no mercado de trabalho ou servindo em tempo integral em uma casa de oração. Para Deus o que importa, é onde está nosso coração. É para a intenção do coração que Ele olha. E, em todos os lugares podemos impactar pessoas ao falarmos do amor de Jesus. Ao vivermos como testemunhas de Cristo.

O objetivo, a missão, é que o amor dAquele que nos amou primeiro alcance as pessoas em nossa volta, da Galiléia até os Confins da terra. E que nós sejamos o ‘cano’ — que transborda pelas duas pontas — fazendo jorrar desse amor inesgotável e puro. Amor esse que excede todo conhecimento… com o qual a criatura já era amada pelo seu criador, antes mesmo de O conhecer.  

Sim, eu desejo ver minha nação transformada. Alguns de vocês já devem ter percebido que sou uma sonhadora. Na verdade, prefiro ver a vida sempre com muita esperança. Eu sei que os dias são maus. E que o mundo jaz no maligno. Contudo, também creio no poder transformador do Evangelho. Creio que a glória do Senhor será derramada sobre a terra, como as águas cobrem o mar. Então, me pego a imaginar, como essa realidade se dará?

Em Isaías 54.2 temos um versículo interessante. Diz assim:  “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas.”

Portanto, pensemos um pouco nesta palavra. Não lhe parece um convite? Um convite para vencer o medo e nossas inseguranças e nos tornamos corajosos e visionários? Não o impeças”! Será que de alguma forma nossa falta de entendimento tem nos impedido de vivermos as escrituras de forma integral? Jesus orou dizendo: “Venha o teu reino e seja feita a tua vontade; assim na terra como no céu.” – Mateus 6.10. Refletindo sobre tudo isso, diga-me: o que podemos e devemos fazer como Igreja de Cristo?

Qual deve ser a resposta da Igreja para os problemas da Nação?

É verdade que o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas. Esse é o coração do nosso chamado. O Senhor é o que temos de mais valioso, Ele é incomparável. Conhecer a Deus, andar com Ele e fazê-Lo conhecido é nossa maior missão. Entretanto, não pensa que é incoerente experimentarmos a graça desse amor e mesmo assim, não sentirmos nada pelo próximo? De fato, é contraditório amar a Deus e não nos movermos em direção às pessoas a nossa volta. Em direção às boas obras.

É muito claro nas escrituras o quanto Deus se importa com os povos. Ele se importa com o sofrimento do homem em uma sociedade. E como Igreja, o Senhor tem nos ensinado a cuidar do próximo. Somos chamados a realizar essas boas obras. A prestarmos um culto racional e verdadeiro. A nos importarmos com aquilo que importa para Deus. Afinal, Jesus entregou sua vida na Cruz por amor ao homem pecador. Para que fossemos redimidos. Ele deseja a nação transformada.

A Religião Pura

Semelhantemente, Tiago nos ensina qual é a religião pura e sem mácula: “A religião pura e sem mácula, para com nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. (Tiago 1.27). Similarmente, em Isaías 58 temos alguns princípios sobre o jejum que Deus escolhe. E isso, tem tudo a ver com olhar para o outro e clamar por justiça. Precisamos ousar e sair das quatro paredes.

“Não é este o jejum que eu tenho escolhido? Soltar os grilhões da perversidade, desfazer as pesadas cargas e permitir ao oprimido ir livre, e que vós quebreis todo jugo? Não é este, distribuir teu pão ao faminto, e que albergues o pobre que está errante em tua casa? Quando tu vires o nu, que o cubras; e que tu não te escondas do teu irmão?

Então, tua luz irromperá como a alva e tua cura brotará de repente. E tua justiça irá diante de ti; a glória do Senhor será tua retaguarda. Então, tu chamarás e o Senhor responderá; tu clamarás e ele dirá: Aqui eu estou. Se tu removeres do meio de ti a opressão, o dedo ameaçador e o falar arrogante. E se tu dilatares tua alma para o faminto e satisfizeres a alma aflita, então tua luz crescerá dentro das trevas, e tua escuridão será como o meio-dia.” Isaías 58.6-10

Importando-se o bastante para nos envolvermos

Se queremos ver uma nação transformada, precisamos nos importar ao ponto de nos envolvermos. Sendo assim, como de forma prática, podemos ser agentes de mudanças em nossa sociedade?

Por exemplo: Vamos pensar na cultura. Como as ideias são disseminadas? O que tem formado nossa história? Quais são as bases? As crenças e os valores tão arraigados em nossa forma de ver o mundo. Como tudo isso tem sido gerado?

Pois, ao longo da história, vemos dois momentos distintos da Igreja. Muitas universidades surgiram através dela. Mas também, observamos a Igreja se retirando da sociedade em outras situações. Afinal, ela não queria se corromper com o mundo. Neste caso, foi aí que perdemos o cinema. Don Grattus, afirma que temos que ter um compromisso com o poder transformador de Cristo em todas as áreas da sociedade.

“A salvação envolve um compromisso sério com o amor, com a verdade e com o poder transformador de Cristo. Como diz o poeta T.S. Eliot, é “uma condição de completa simplicidade, (custando nada menos do que tudo)”. Uma conversão por completa irá afetar tudo o que tocamos, e isso significa a sociedade como um todo. As piores expressões da “teologia da retirada” – a divisão entre secular e sagrado, a cosmovisão dicotômica e a falta de envolvimento com a sociedade fora de contexto da igreja local – foi resultado tanto de um evangelismo falho como de uma perspectiva social limitada. O que os evangélicos precisam não é uma dose de “evangelho social”, mas uma descoberta do senhorio de Cristo. Don Grattus

Um convite para participar

Deus quer gerar em nossos dias, projetos que nem conseguimos imaginar. Ele tem nos dado algumas peças como de um quebra-cabeça. Tem conectado pessoas de forma surpreendente. E ainda, tem aumentado nosso potencial criativo e de geradores de ideias. Ele tem nos ensinado e nos guiado. E a realidade é que não podemos fazer nada sem Ele. Somos um ramo da Videira.

Uma nação é transformada quando amamos a Deus de todo o nosso coração. Quando cumprimos o primeiro e o segundo mandamento.  Quando amamos ao próximo como a nós mesmos ao ponto de nos importarmos. E  de nos envolvermos em todas as esferas da sociedade e com o homem em sua forma integral: corpo, alma e espírito. 

O que podemos dizer é, “sim” ou “não”, para esse desafio. Podemos nos ajustar ao planos do Rei ou impedir que o “espaço” seja alargado. Quero ver esta nação transformada pelo poder do Sangue de Jesus derramado na Cruz do Calvário. Foi Seu amor! É Seu amor por nós que nos transforma. Quero fazer minha parte para que isso aconteça, mesmo que seja uma parte irrisória. E você? Deseja ver a nossa nação transformada?