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Vivendo uma vida de real adoração

adoração

Adoração não é apenas sobre as canções que cantamos, mas principalmente sobre a forma como vivemos. Você já deve ter ouvido falar que adoração é um estilo de vida e isso é realmente verdade.

Em Gênesis 22.1-10 lemos a história de Abraão e de como Deus o ordenou a ir a região de Moriá e que ali sacrificasse seu único filho Isaque como holocausto ao Senhor.  Foi nesse contexto que a palavra adorar apareceu pela primeira vez nas Escrituras.

“Disse ele a seus servos: Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos.” Gênesis 22.5

Kay Arthur e Bob e Diane Vereen no livro “Vivendo uma vida de real adoração”, destacam que: “A palavra hebraica para adoração é shachah. Significa prostrar-se ou abaixar-se. É um termo comumente usado, no Velho Testamento, para indicar quando alguém se aproxima de Deus, para venerá-Lo, para honrá-Lo. A palavra, em português, origina-se do termo latim “adoratio” e significa a ação de adorar. Adorar a Deus é respeitá-Lo e honrá-Lo por quem Ele é.”

Você sabe o que a Bíblia diz sobre este tema? Já parou para meditar sobre isso? Neste devocional vamos estudar sobre alguns aspectos da adoração e como podemos responder biblicamente a  essa questão.

Adoração verdadeira requer amor de todo o coração

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 1 João 4:19

Quando pensamos em adoração, podemos imaginar milhares de pessoas com as mãos levantadas entoando hinos de louvor, choro, lágrimas e muito quebrantamento. Esses momentos de ajuntamento solene são especiais, mas é apenas parte do que podemos viver como adoradores. Antes de mais nada, adoração verdadeira requer amor de todo o coração. Não é isto que o primeiro mandamento exige? Amar a Deus sem limites?

“Escute, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Portanto, ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força.” Deuteronômio 6:4,5

O teólogo Russell Shedd afirma que: “Sem o incentivo do amor por Deus, o culto não passa de palha, pura “casca”, isento de qualquer valor.” Forte isto, não é mesmo? Deus sonda e conhece o nosso coração e mais do que expressões externas, nossa adoração precisa ser baseada em amor verdadeiro e profundo onde o nosso coração se abre diante do Senhor.

 “Portanto, circuncidem o coração de vocês e deixem de ser teimosos.” Deuteronômio 10:16

“Rasguem o coração, e não as suas roupas. Convertam-se ao Senhor, seu Deus, porque ele é bondoso e compassivo, tardio em irar-se e grande em misericórdia…” Joel 2:13

Quando Cristo se revela a nós, somos invadidos por gratidão por causa da salvação que encontramos nele. Esse amor crescente progride ao ponto de nos concentrarmos cada dia mais em sua beleza. Começamos pouco a pouco a compreender a profundidade dos salmos e muitas das orações feitas pelo Rei Davi se tornam as nossas.

“Ó Deus, tu és o meu Deus; eu te busco ansiosamente. A minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta e sem água. Salmos 63:1

Adoração verdadeira requer obediência radical

O fim principal do homem é adorar a Deus e gozá-Lo para sempre. É imprescindível compreender que isso implica em obedecê-lo. Uma das coisas que mais me confrontam no evangelho é como posso afirmar amar ao Senhor se eu não estiver disposta a obedecer a sua Palavra? A honrá-lo com a minha vida e as minhas decisões?

Não significa que não iremos cometer pecados, mas isso será apenas um acidente de percurso, não uma prática corriqueira em nossas vidas. “Jesus respondeu: — Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” João 14:23

Muitos irmãos nos inspiram pela obediência radical de suas vidas. Estão dispostos a enfrentar as maiores renúncias para viver para a glória de Deus. É o caso do general William Booth, por exemplo. O fundador do Exército da Salvação contou o segredo do seu “sucesso”, leia o que ele escreveu:

“Deus tem se apoderado de tudo que há em mim. Podem ter havido homens com maiores oportunidades, mas desde o dia em que os pobres de Londres dominaram meu coração e ganhei uma visão daquilo que Jesus Cristo podia fazer, determinei que Deus teria tudo o que houvesse em William Booth. Se há algum poder no Exército da Salvação, hoje, é porque Deus tem recebido toda adoração do meu coração, todo o poder da minha vontade e toda influência da minha vida.”

Isto é o que chamamos de adoração como estilo de vida. Não importa o tamanho dos desafios ou os medos que carregamos estamos totalmente disponíveis para dizer a Jesus: “Sim Senhor! Pode falar, estou ouvindo!”

Real adoração requer amor integral

Não basta amarmos a Deus de todo o coração, nossa mente e nossa força também devem estar voltados para o mesmo objetivo. *“Dianoia em grego significa a capacidade de pensar e refletir religiosamente”. Já “ (ischuos – força) implica em o corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação.”

“Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com toda a sua força.” Marcos 12:30

Adoração deve ocupar a mente e os nossos valores devem concordar com os valores de Deus. Além disso, adoração não é um ato separado do corpo, representa gastar a vida e a energia em expressões de lealdade ao Senhor com tudo o que temos e somos.

Todos os nossos “amores”, sejam eles: familiares, amigos, coisas e desejos próprios, têm que estar subordinados ao nosso afeto por Deus.

“Assim, pois, qualquer um de vocês que não renuncia a tudo o que tem não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:33

Conclusão – Deus conhece o nosso coração

Cultuar com expressões externas, mas sem amor, pode até impressionar a homens, porém  não engana a Deus. Como descrito no Salmo 139, não há um lugar para onde fugir da presença de Deus e antes mesmo que a palavra nos chegue à boca, o Senhor já sabe o que vamos falar. 

Adoração não tem que ser fruto de partes de nós, mas de todo o nosso ser (coração, mente e força). Ela  não tem que acontecer apenas no culto de domingo ou nos ajuntamentos solenes, mas em nosso dia a dia, na casa, na rua e em tudo o que fizermos. 

 

fontes

Vivendo uma vida de real adoração – Kay Arthur e Bob e Diane Vereen

*Adoração Bíblica – Dr. Russell P. Shedd

Neste texto quero compartilhar com você um pouco sobre a história da mulher samaritana. O encontro que ela teve com Jesus e o que isso nos fala sobre adoração. 

O conceito da palavra adoração é ato ou efeito de adorar, render culto a alguém. 

Antes de tudo classifico essa parte das Escrituras como um dos  encontros poderosos que Jesus sempre proporcionou a muitos desconhecidos. Eles tiveram a graça de estar perto dele e ter suas vidas transformadas. 

Inesperadamente, a mulher samaritana foi ao poço de Jacó buscar água e encontrou o filho de Deus. 

Jesus sempre mostrou ao mundo que nos é necessário olhar além do que os nossos olhos podem ver. 

Sabe quando alguém nos pergunta se tudo está bem?! E respondemos que sim, mas na verdade nada está bem?! 

Nosso mestre é aquele que sempre sabe quando nada está bem.  Ele nos vê. 

O encontro marcado com o Eterno 

Jesus enxergou a mulher no poço em Samaria, Ele tinha um encontro marcado com ela. 

Era-lhe necessário passar por Samaria. Assim, chegou a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia.Nisso veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: “Dê-me um pouco de água”. ( Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. ) A mulher samaritana lhe perguntou: “Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? ” ( Pois os judeus não se dão bem com os samaritanos. )  João 4:4-9

E esta mulher tinha um encontro marcado com a salvação e a transformação de sua vida para sempre. 

Jesus lhe respondeu: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva”. Disse a mulher: “O senhor não tem com que tirar a água, e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva? Acaso o senhor é maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, bem como seus filhos e seu gado? ” Jesus respondeu: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. João 4:9-14 

Uma revelação poderosa

Inegavelmente, com este encontro Jesus quebrou tabus, entre eles racial, social e religioso, conforme podemos observar no texto acima. 

Aliás, Jesus queria ensinar algo mais grandioso, Jesus transforma a vida da mulher samaritana e nos deixa um ensinamento poderoso. 

A mulher lhe disse: “Senhor, dê-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água”. Ele lhe disse: “Vá, chame o seu marido e volte”. “Não tenho marido”, respondeu ela. Disse-lhe Jesus: “Você falou corretamente, dizendo que não tem marido.O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade”. Disse a mulher: “Senhor, vejo que é profeta. Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”. Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.  João 4:15-22

Verdadeiros adoradores 

Jesus revela que a mulher precisava de cura, mas Ele também revela algo muito maior. 

No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Disse a mulher: “Eu sei que o Messias ( chamado Cristo ) está para vir. Quando ele vier, explicará tudo para nós”.Então Jesus declarou: “Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você”.  João 4:23-26 

Creio que a mulher samaritana entendeu em profundidade o ato de adorar, pois o pouco que nos resta da sua história nos prova que ela adorou com tudo o que tinha.  A sua vida  apontou para Jesus, deu glória a Ele e o adorou. 

Ademais, a história do povo de Deus  é repleta  de homens e mulheres que entenderam que adorar a Deus é responder a tudo o que Ele é com tudo o que somos.

Surpreendentemente, essa mulher saiu de um lugar de vergonha para um lugar de adorar ao Senhor plenamente. 

Nós, os adoradores, precisamos entender que a nossa vida deve ser uma jornada de quem adora a Deus em plenitude. 

Muito além dos nossos cultos aos domingos, dos nossos limites, e das nossas forças. 

Adoradores verdadeiros, que O adoram porque este ato é voltar a essência do que fomos criados para ser: Aqueles que adoram a Deus por amor. 

 

Adoração – talvez a primeira imagem que vem à nossa mente sobre essa palavra, seja o momento do louvor na igreja. Eu não culparia ninguém por assim pensar, pois infelizmente é dessa maneira  que se tem falado sobre adoração por muito tempo. Mas eu quero convidá-los a ampliar o entendimento sobre adoração, pois ela envolve todo nosso cotidiano.

 O que não é a adoração

Para começarmos, tenha em mente que a adoração é algo que está relacionado com o adorador. Se não, trata-se apenas de uma atuação. A ação de adorar está enraizada na vida do adorador. Por isso, nossa adoração não é apenas no momento do louvor de um culto que frequentamos. 

 Jesus disse em Mateus 15:8 -9: “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão, me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”. Note que é um contexto onde Jesus está falando da hipocrisia dos fariseus. Sendo assim, vamos a alguns pontos sobre o que não é adoração:

  1. Adoração não é atuação – não adianta apenas atuar no momento da adoração, se o seu coração não ama Aquele que você adora.
  2. Adoração não é uma sensação –  não é simplesmente uma sensação que podemos sentir em um culto. Na adoração falamos de nossa fé  e convicções. Na adoração declaramos a Glória de Deus. A adoração é feita com convicção.
  3.  Não é sobre um lugar específico – entendendo que a adoração envolve todo nosso cotidiano, logo, não é o lugar que faz a adoração ser verdadeira, mas sim a atitude do adorador. Por todas as nações e lugares a adoração se levantará. Já estamos vivendo isso. Jesus é o “lugar” onde os verdadeiros adoradores adoram a Deus.

Por isso, nosso amor a Deus deve ser com todo nosso coração, mente e força. Com tudo que somos, ou seja, mente, espírito e atitudes. E nós somos muito mais do que aquilo que demonstramos em algumas horas de culto. Nossa adoração é diária. Sendo assim, todo o contexto de nossa vida cotidiana importa para Deus.

O que é adoração

Já que nós vimos um pouco do que não é adoração, vamos pensar sobre o que ela é. Adorar é prestar um culto, expressar honra. Isso envolve orações, cânticos, o momento da ceia, o batismo, as celebrações, agradecimento e intercessões. Ou seja, tudo que já faz parte de nossa vida de devoção a Deus. Paulo escreveu sobre isso: Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31).

Na Confissão de fé de Westminster diz: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Logo, nossa adoração é reconhecer, submeter e ter prazer na Glória de Deus. Sem um entendimento de Deus e sem adorá-lo dessa forma, tudo se torna superficial e monótono.

Mas a adoração é algo que faz parte de nós. Nascemos para isso. Se não adorarmos ao nosso criador, adoraremos outra coisa. Pense em pessoas em estádio de futebol ou em um concerto musical. Eles aplaudem, choram, gritam e se emocionam. Queremos adorar a algo, isso faz parte de nós. É por isso que a adoração envolve nosso cotidiano. Queremos render nossos melhores sentimentos e  expressar o que sentimos em nós quando algo captura nosso olhar.

Então, imagina quando chegar o dia em que veremos a plenitude da glória de Deus. Hoje nós vemos em partes, mas chegará o dia em que veremos como de fato ele é.  Por isso nós vivemos adoração nesta era, mas ainda não em plenitude. Esses anseios no mais profundo de nosso ser é o anseio por ver a glória do nosso criador.

Unidos em Adoração

Ademais, nossa adoração comunitária é muito importante. Pois, ela será um reflexo daquilo que fazemos individualmente no nosso cotidiano. Somos o corpo de Cristo quando estamos unidos. “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós”. Efésios 4:4-6.

Salmos nos diz que Deus é entronizado nos louvores do seu povo: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores do teu povo”. Salmos 22:3. Juntos, nós somos a assembleia dos santos, o corpo unido de Cristo, sendo transformado, à medida que juntos compartilhamos nossa fé, devoção e adoração. Juntos crescemos em amor a Deus e em entendimento de quem Ele é por meio da sua Palavra.

Por isso, juntos em adoração no culto, por exemplo, estamos expressando e sendo conduzidos a Glorificar a Deus por todos os seus feitos na História. Mas, porque a adoração já envolve nosso cotidiano. Perceba, o Espírito Santo está se movendo por meio do corpo de Cristo, unido e enchendo à terra com  adoração Àquele que é digno. 

Que eu e você, possamos ter a compreensão de que a adoração faz parte da totalidade de nossas vidas. E que possamos viver de maneira a dar a Deus a adoração devida em nossas atitudes diárias. Importa que Ele cresça!

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Colossenses 3.16). 

Hoje, nós conversaremos sobre o tabernáculo de Davi. E para começarmos é importante lembrar que no contexto histórico, a arca de Deus tinha sido levada no cativeiro e passou cem anos longe de Israel. Então, quando Davi assume o reinado, a primeira coisa que ele faz é construir o tabernáculo e trazer a arca para Jerusalém.

O Tabernáculo de Davi foi a primeira habitação de Deus em Jerusalém. Ele foi o único santuário a ser estabelecido no Monte Sião em toda a história. Se você lembrar, Sião passa a ser muito importante nas escrituras, pois a palavra diz: “De Sião virá a salvação” (Rm 11:26); “Sião é o monte do Senhor” (Is 2:3). Sião tem uma conotação fortíssima, pois ali é a habitação de Deus. E Davi tem um papel principal no Antigo Testamento que aponta para Aquele que é a salvação, ou seja, Jesus. 

Davi acrescentou elementos à liturgia da tenda de Moisés

Deus deu ordens específicas a Moisés quando ele armou a tenda. Deus habitava também na tenda de Moisés e ela era uma tenda móvel, diferente da fixa que Davi fez em Jerusalém. Na tenda de Moisés não havia instrumentos e as  trombetas eram tocadas apenas no momento das ofertas ( Nm 10:9-19).

 Ademais, a tenda de Moisés era dividida em três sessões, mas no tabernáculo de Davi era um espaço só. Apesar de ser arquitetonicamente diferente, Davi manteve o cuidado com a lei do Senhor: ”E os levitas trouxeram a arca de Deus sobre os ombros, usando as varas que estavam nela, como Moisés tinha ordenado, conforme a palavra do Senhor” ( I Cr 15:15).

Davi não exclui a liturgia já dada por Deus, mas ele acrescenta elementos à liturgia do culto. Perceba, não há conflito no tabernáculo de Moisés e no de Davi, pois o tabernáculo de Davi adiciona ao que já foi dado a Moisés. 

Porém, nós percebemos que Davi trouxe uma revolução na liturgia do culto. No tabernáculo de Davi tinha música e a presença de cantores. Davi inclusive manteve músicos e cantores para estabelecerem adoração contínua ao Senhor, ou seja, adoração 24 horas e sete vezes por semana. “ E com eles a Hemã, e a Jedutum, e aos mais escolhidos, que foram apontados pelos seus nomes, para louvarem ao Senhor continuamente, porque a sua benignidade dura perpetuamente”. (I Cr 16:41). Leia I Crônicas capítulo 15 e 16 para mais detalhes.

O tabernáculo de Davi e a liturgia que nos influenciou

Em um conceito geral, liturgia é a forma como as coisas costumam ser feitas, como um ritual. Um conjunto de elementos ou práticas que compõem um culto, por exemplo. Em um contexto fora do culto, temos liturgia também, por exemplo: a forma como nós vivemos nosso dia a dia e como nós celebramos um aniversário ( onde o aniversariante sopra as velas), tudo isso formam rituais que estabelecem uma liturgia. 

Como resultado, nós sabemos que a liturgia daquela época nos influencia até hoje em nossos cultos e adoração. No momento do culto, na sua liturgia, cada momento é importante. Desde a abertura, o louvor, a oferta e a Palavra, em tudo Deus está presente.  A liturgia também existia ali no tabernáculo de Davi e isso afetou a forma como Israel se relacionava entre família. 

O tabernáculo de Davi é um prenúncio do porvir

Todavia,  quando a arca de Deus chegou e Davi celebrou com cânticos, danças e músicas, isso pode ter chocado as pessoas. Afinal, elas estavam acostumadas com a tenda de Moisés. Vemos isso, pois a esposa de Davi o desprezou neste momento ( I Cr 15:28). 

Mas, eu e você precisamos entender que Davi está anunciando uma revolução litúrgica, isso era um sinal do que também acontecia no céu. A centralidade ainda assim era a presença de Deus, a arca estava naquele local. Tanto é, que Sião, a cidade que Deus habita, recebeu muitas profecias. Ou seja, Deus se agradou do que foi feito ali. 

E isso  também é uma imagem profética do que Amós escreveu sobre a restauração do tabernáculo de Davi. “Naquele dia, levantarei o tabernáculo de Davi que está caído e repararei suas brechas, levantarei as suas ruínas e as reedificarei como nos dias antigos” ( Amós 9:1). Tiago também vai falar sobre a restauração do tabernáculo em seu discurso em Atos 15:16-18. Como um prenúncio da alegria celestial e  da reunião que teremos no porvir. Na eternidade isso vai acontecer, assim como Deus é eterno, sua presença e a forma como ele estabelece, estão relacionados  ao que viveremos no porvir. Que alegria, não é mesmo?

O tabernáculo de Davi influenciou nossa liturgia de culto 

Como resultado, a forma como nós adoramos até hoje tem influência da época do estabelecimento do tabernáculo de Davi. O fato de hoje nós termos instrumentos na adoração corporativa é porque Davi introduziu isso ao culto a Deus. Logo, podemos dizer que o tabernáculo de Davi era musical, pois havia muitos instrumentos. 

Assim, o homem  passou  a expressar o sentido daquilo que ele não conseguia explicar e Deus se manifestava no meio do seu povo. Hoje é assim também. Há expressões artísticas nos cultos e a música é uma delas. E Deus se manifesta em nosso meio. Naquele momento, Davi estava anunciando que Deus ia habitar no meio deles e isso era motivo para celebrar. 

Em suma, doxologia é o que chamamos dessa resposta do povo aos feitos de Deus. Criar um momento em que cantamos a palavra é doxologia. Quando Deus está presente e ele se manifesta, nós respondemos adorando seu nome e sua glória. Isso era o que acontecia no tabernáculo de Davi, os salmos escritos são essas expressões deles a Deus.  Elas são músicas que expressam a resposta do povo adorando a Deus. 

Por fim, entendemos que o tabernáculo de Davi tem influência direta na liturgia dos nossos dias.  Ou seja, a importância de nós estarmos juntos adorando ao Senhor, transforma nossa caminhada. Assim como aconteceu com o povo em Israel na época do estabelecimento do tabernáculo de Davi. Hoje  também nós estamos respondendo para aquele que nos sustenta de geração em geração com cânticos, Salmos, louvores e orações.

Nunca imaginamos que mesmo fazendo parte do corpo de Cristo, levantando a bandeira do evangelho em nossas vidas e em nossa casa, poderíamos nos ver distantes do Senhor e adorar deuses falsos.

Nunca imaginamos que mesmo indo à igreja todos os finais de semana, poderíamos nos encontrar tão frios na fé. Será que temos guardado a verdade do evangelho em nossos corações? Será que podemos alcançar mais em Cristo? Será que existe mais?

O povo judeu precisou aprender a priorizar o Senhor

O povo judeu vivia o período pós-exílico na época de Ageu, depois de terem sofrido oposição externa. Agora,  de volta à sua terra, poderiam unir as suas forças para reconstrução do templo do Senhor.

Entretanto, o povo não se voltou ao Senhor. O Senhor o advertiu por meio do profeta Ageu, que o povo perecia por não priorizar o Senhor. Eles plantavam, mas colhiam pouco; bebiam, mas não se saciavam; recebiam salário, mas era como colocá-lo em um saco furado. Viviam em casas muito boas, enquanto o templo continuava em ruínas.  

O templo apontava para Jesus

Porque a construção do templo era importante? Um adendo à história do antigo testamento em Moisés no monte Sinai nos revela que a construção do templo era o meio de Deus habitar no meio do seu povo. Não porque Ele precisava de um santuário feito por mãos humanas, mas porque o ser humano precisava de Deus, por ser um povo rebelde e imaturo.

“Eles me farão um santuário para que eu habite no meio deles.” Êxodo 25:8

Ageu foi levantado para corrigir essa indiferença do povo. Eles estavam preocupados com a sua própria rotina, com as suas necessidades, em acumular coisas nesta terra, e negligenciavam de prestar culto ao Senhor. A reconstrução do templo era para o próprio bem deles. E o Senhor mesmo estaria ao seu lado nesta tarefa (Ageu 1:13).

Dessa maneira, na história de Ageu, o templo apontava para a vinda daquele, que sendo Deus, habitaria de fato em nosso meio e em nossos corações.

O caminho verdadeiro o capacita a adorar

Sem dúvida, o coração humano detém a necessidade de entender a si mesmo e o mundo criado, produzir afeições e qualidades que valorizam a vida. Mas não podemos torná-las deuses falsos a quem prestamos adoração cotidiana, enquanto a Deus damos somente o resto de nós.

No final, todas as nossas ambições de qualidade de vida, de amor romântico, de sucesso, dentre outros são um clamor desmedido por redenção. Mas isto pode ser encontrado somente em Cristo. Se quisermos buscar conhecer a Deus, o único caminho é Cristo. Fazer dos nossos objetivos de vida a solução dos nossos problemas é o atalho.

Precisamos percorrer o caminho verdadeiro com todas as nossas forças. Precisamos ser especialistas deste caminho e entregar a nossa vida e esquecê-la, deixá-la morrer completamente. Porque nesta vida a maior conquista que poderíamos obter, e nunca seríamos capazes de alcançar, já nos foi dada, a fé.

Adorar ao Senhor não é apenas parte desta vida, mas é a nossa vida integral. Não o é somente no culto, mas a vida se tornou um culto ao Senhor, de ação de graças e de louvor. Adorar é uma expressão digna de Deus que a vida humana pode contemplar por inteira.

 

Começo o texto dizendo que não existe um passo a passo exato sobre como compor uma música. Você pode estar pensando: “O que vem primeiro a letra ou a melodia?” Todo compositor já deve ter ouvido essa pergunta, e nem sempre a resposta será a mesma. Eu mesma já escrevi canções fazendo a melodia para só depois encaixar uma letra. Como também, já escrevi letras e só depois coloquei uma melodia, mas já fiz os dois processos ao mesmo tempo. Porém, independente do processo envolvido, escrever uma música é deixar transbordar em palavras e melodias aquilo que está dentro do seu coração. E, para dirigirmos nossa canção ao Senhor, nosso coração precisa estar cheio de suas boas palavras. E para isso, portanto, há um caminho a ser percorrido.

“Meu coração transborda de boas palavras; consagro ao rei o que compus; minha língua é como a pena de um escritor habilidoso” Salmos 45:1 (S21)

Meditando na Palavra para compor

O rei Davi, um dos maiores compositores da história, era um estudante da beleza de Deus e alguém que tinha o seu prazer na Lei do Senhor. Ele pediu “uma coisa” ao Senhor:

“…que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar o esplendor do Senhor e meditar no seu templo” (Salmos 27:4).

Se você deseja compor canções para o Senhor, considere ser alguém que medita na sua Palavra, que busca conhecer profundamente ao Deus a quem você eleva a sua voz. Seja alguém que coloca como prioridade uma vida no lugar secreto com o Senhor, meditando em sua Palavra, declarando as verdades de quem Ele é. Portanto, Sua palavra, inspirada pelo Espírito, é inspiração suficiente para que as canções mais belas possam nascer.

“As palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, minha rocha e meu redentor” Salmos 19:14

Contemplando as obras do Criador

Já olhou para o céu quando o dia está nascendo, ou quando o sol está se pondo? Ou enquanto estava viajando, na estrada, conseguiu perceber as árvores e a beleza da natureza ao redor? Eu acredito que existe algo naquele calor do entardecer, no silêncio, no cantar dos pássaros que toca nosso coração e nos faz sentir maravilhados diante de tanta perfeição.

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” Salmos 19:1

As obras do Senhor são perfeitas. Assim, quando as contemplamos estamos diante da grandeza do poder de Deus, aquele que criou tudo que existe. Com o coração cheio da Palavra da verdade, você pode se sentar com seu instrumento e um caderno ao final de um dia, contemplar a natureza, respirar fundo e assim, você prepara um ambiente para que a criatividade te encontre. Anote frases, grave suas melodias, talvez você não tenha uma música pronta ali na hora, mas você estará exercitando isso e desenvolvendo o seu lado criativo. 

Tocando com habilidade

“Cantai-lhe um cântico novo, tocai com habilidade e alegria” Salmos 33:3

Para compor boas canções, é importante desenvolver habilidades musicais. O caminho para isso é se dedicar aos estudos e se aperfeiçoar musicalmente, pois sem dúvida, o Senhor é digno de que façamos tudo que nos foi proposto de todo o coração (Cl. 3:23). Se aprofundar no estudo de teoria musical pode alargar suas fronteiras na música, você poderá se aventurar em ritmos que você não tocava ou cantava antes, aumenta as possibilidades de melodias que você pode criar. Precisamos ser diligentes com o que o Senhor colocou dentro de nós e desenvolver nossos talentos tocando com habilidade e fazendo isso com alegria.

Não tenha medo de começar. Se você deseja compor canções para o Senhor, que falem das verdades sobre quem Ele é comece dando pequenos passos. Estude a Bíblia, escreva o que está no seu coração, escreva sobre quem o Senhor é para você, o que Ele fez na sua vida. Pare para contemplar a beleza do Senhor em sua Palavra e em sua criação, e cresça musicalmente também. Seja fiel naquilo que o Senhor tem colocado em suas mãos e que o seu coração transborde de boas palavras a Ele.

O alarme do celular despertou. São 8:00 horas da manhã. O som das buzinas e do barulho dos carros na avenida invadem o quarto, que já está bem iluminado pelo reflexo do sol na cortina. Mais um dia comum, levanta da cama, lava o rosto, escova os dentes e esquenta a água para o café. Troca de roupa. Toma um café da manhã. Liga o notebook. Conecta em todos os aplicativos possíveis e começa a trabalhar. Assim são os dias comuns

Não importa se estamos em isolamento social, se estamos com a rotina mais agitada ou mais tranquila, todos nós somos engolidos pelos dias ordinários. Ou melhor, todos nós fazemos e temos atividades comuns que são essenciais para o bom funcionamento do nosso dia. A questão é: como enxergamos esses dias comuns e as tarefas diárias? Podemos encontrar beleza, contentamento, bondade, graça do Senhor e devotar ao Pai tudo o que fazemos como expressão de adoração a Ele? 

Tudo para a Sua glória 

Infelizmente estamos apegados e formatados com a ideia de que só o domingo é sagrado e dedicado a Deus. Quando, na verdade, a maior parte das nossas vidas acontece entre segunda e sábado, os dias ordinários e “seculares” que costumeiramente chamamos. Porém, o Senhor tem chamado a nós, cristãos, a compreendermos o que a Sua Palavra diz: 

“Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” 1 Co 10:31

“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” Rm 11:36

Por isso, necessitamos ressignificar o que entendemos por dias comuns. Além disso, dedicarmos todas as nossas tarefas, desde as mais simples e comuns, até aquelas que consideramos importantes e complexas, como um ato de adoração e devoção ao Senhor. Como disse a autora Tish H. Warren, em seu livro Liturgia do Ordinário, “esses pedacinhos do nosso dia são profundamente significativos, porque eles são o lugar da nossa adoração. O cerne da nossa formação está na monotonia das nossas rotinas diárias”.

Porém, como entender que o simples ato de cozinhar para mim e minha família pode ser um ato de adoração ao Senhor? Veja bem, escolher os alimentos que serão feitos, dedicar tempo em prepará-los, descascar os legumes, levá-los ao fogo e esperar o tempo de cozimento, é um ato de amor. Além disso, cuidar do nosso bem-estar e o daqueles que amamos, da saúde do nosso corpo, é uma atitude que o Senhor se agrada e estamos obedecendo a Sua Palavra, de amar o nosso próximo servindo-o e cuidando da Sua criação.

A humanidade de Jesus e os dias comuns

Na bíblia não encontramos muitos relatos sobre a infância, adolescência e juventude de Jesus. Sabemos mais detalhes de sua vida a partir do início do seu ministério, quando tinha por volta de 30 anos. Mas, permita-me utilizar a imaginação agora – sem cometer erros bíblicos – e pensar nos dias comuns que Jesus enfrentou: primeiro, Jesus que é todo poderoso e cheio de glória escolhe se humilhar e assumir a forma humana. Aquele que Criou todas as coisas teve que aprender a andar, falar e escrever. Você consegue imaginar isso? 

Jesus com certeza brincou bastante em sua infância, deve ter caído e ralado o joelho, tomou banho e escovou os dentes. Mas, com certeza não da mesma forma que fazemos hoje. Quando acordava, sem dúvidas tinha que pentear os cabelos e arrumar sua cama. E deve ter feito vários favores para sua mãe, ajudou nos afazeres do lar e aprendeu a profissão de seu pai, José.

Jesus também passou pelos dias comuns e simples, e deve ter ensinado a muitos, especialmente a sua família, sobre a beleza da rotina e dos dias ordinários. Jesus não foi poupado da monotonia da rotina, ele foi fiel, constante e manteve sua comunhão diária com o Pai. Vemos a afirmação disso, no início do seu ministério, quando a bíblia nos relata o seu batismo e a marcante declaração do Pai a ele: “Este é o meu Filho amado, que me dá grande alegria”. Mateus 3:16 

O Pai se satisfazia com o Seu Filho, sentia orgulho e ele lhe dava muita alegria. 

Dá-nos hoje o pão para este dia

A famosa oração ensinada por Jesus aos seus discípulos nos dá lições preciosas a respeito de como viver os nossos dias comuns. Leia os versos de Mateus 6: 

“Dá-nos hoje o pão para este dia e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores” Mateus 6:11-12

Quero chamar a atenção no primeiro verso, sobre pedirmos ao Pai a provisão para este dia que estamos vivendo. Não para buscarmos hoje a provisão de amanhã ou do mês que vem. Mas, hoje o que é para hoje. Dependermos da graça Dele, de encontrar beleza, gratidão e contentamento no Senhor para vivermos cada dia e com o que ele nos deu para vivermos este dia. 

Penso que podemos pensar no pão de cada dia, não sendo somente algo da provisão natural que necessitamos. Podemos entender também, “o pão diário”, como buscar o alimento espiritual, que vivifica nossa alma, mente e coração dia após dia. Cultivar uma vida que ama e estuda a Palavra de Deus, e que se dedica a oração e ao viver em santidade. 

Portanto, o Senhor nos chama a olhar de maneira diferente para os nossos dias comuns. Além disso, de sermos capazes de apreciar a bondade, verdade e beleza e, portanto, entender que todas as nossas tarefas e nossos dias são sagrados e importantes para o Senhor. Saberemos passar por todos os dias com mais sabedoria e contentamento se estivermos profundamente dedicados em cultivar uma vida diária de devoção ao Senhor em tudo que fizermos, se pararmos para nos alimentar do pão da Vida. O seu dia importa para o Senhor e o modo como você o vive também.

Há uma canção que me recordo, pois marcou profundamente meu coração. Diz assim: “De todas as tribos, povos e raças, muitos virão te louvar. De tantas culturas, línguas e nações, no tempo e no espaço irão te adorar. Bendito seja sempre o Cordeiro, Filho de Deus, raiz de Davi, Bendito seja o seu Santo Nome, Cristo Jesus, presente aqui…” (Guilherme Kerr).

Sem dúvidas, a Bíblia nos ensina sobre essa realidade vindoura, de que todos os povos estarão diante do Senhor. Toda língua confessará quem é Jesus. Você já pensou como será esse grande dia? Em que tantas nações de culturas diferentes estarão diante do Senhor cantando canções que glorifiquem ao Cristo ressurreto? 

“Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: “A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro”. Apocalipse 7.9-10

“e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.” Apocalipses 5.9

Serão benditas todas as famílias da terra

Deus disse para Abrão deixar sua habitação e parentela. E que ele fosse para uma terra em que o próprio Senhor mostraria o caminho para tal lugar.  Além disso, afirmou ao patriarca que ele seria pai de uma grande nação, tão numerosa como as estrelas do céu e a areia do mar. E que em Abraão todas as famílias da terra seriam benditas.  

Então o Senhor disse a Abrão: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem, e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados”Gênesis 12:1-3

Certamente, Deus escolheu Israel como povo especial com um propósito eterno. E Ele restaurará os judeus. Porém, também é verdade que a intenção do coração do Pai sempre foi alcançar todas as nações. No Antigo e no Novo Testamento podemos observar o quanto o Senhor deseja alcançar judeus e gentios para que eles O adorem.  Lembre-se: Há uma canção que cantaremos:

 “Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz de triunfo. Porque o Senhor Altíssimo é tremendo, e Rei grande sobre toda a terra.” Salmos 47.1-2

O grande dia 

No grande dia todas as nações reconhecerão o senhorio de Cristo e receberão a herança que foi gerada por meio do sacrifício sofrido na Cruz do Calvário. Em Isaías 53.11 há uma descrição que diz que após o sofrimento de Cristo, Ele contemplará o resultado de sua obra e ficará satisfeito. Pois, o Servo Justo, justificará a muitos e tomará sobre si as más obras dos seres humanos. Nós lhe cantaremos canções de amor e louvor.

Cristo em nós, a esperança da glória

A Bíblia nos afirma em I Coríntios 15.19 que: “se a nossa esperança em Cristo se restringe apenas a esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” Sabemos que somos atribulados, passamos por tentações, sofremos, mas, Cristo em nós é a esperança da Glória. 

Não são apenas os cristãos que anseiam pela volta de Jesus, mas a própria natureza clama por restauração e pela manifestação dos filhos de Deus. E o que Paulo afirma na carta aos Romanos é que a vida que temos hoje não pode ser comparada com a glória do porvir. E o que fará essa nova vida valer a pena? Nosso corpo mortal será restaurado, mas, acima de tudo isso, contemplaremos a Jesus face a face.

“Estou absolutamente convencido de que os nossos sofrimentos do presente não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A própria natureza criada aguarda, com vidio anseio, que os filhos de Deus sejam revelados.” Romanos 8.18-19

Há uma canção

Jesus nos ensinou a orar para que venha o reino de Deus. O Cordeiro Santo que está assentado ao lado do Pai é Digno de abrir o livro. Ele pagou um alto preço pelas nossas vidas e pelas nações.

Também fico imaginando o dia em que todos os povos se dobraram diante d’Ele e lhe cantarão canções de amor. E cantarão louvores por todos os Seus feitos. Fico imaginando cada rosto, cada cor de pele, cada um dos que estarão ali. Jovens, velhos e crianças. Fico imaginando as fisionomias, as danças e as melodias. Todos os povos e culturas diante do Deus que nos chamou em amor. Todas as obras de nossas mãos serão apresentadas diante do nosso Rei e Senhor.

“e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.” Apocalipses 5.9

Nações todas, louvai o SENHOR; povos todos, glorificai-o! Porquanto seu amor nos ultrapassa, e a fidelidade do SENHOR é para toda a eternidade. Aleluia! Salmos 117.1-2

Ora vem, Senhor Jesus

“E nunca mais haverá maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro; e os servos do Senhor o servirão. Eles contemplarão a sua face, e o seu Nome estará sobre as frontes de seus servos. Assim, já não haverá noite, nem necessitarão eles da luz dos candelabros, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará, e eles reinarão para todo o sempre.” Apocalipse 22. 3-5

Este é o dia em que esperamos o retorno do Senhor para restaurar todas as coisas. Onde todos estaremos juntos para adorá-Lo. Onde seremos iluminados por sua glória e nem mesmo a necessidade do sol será sentida. Ali não haverá dor. A morte já não mais reinará. Em adoração, há canções que cantaremos.

Pois, que como família da fé e parte da semente de Abraão possamos preparar a volta do Amado. E tenhamos um coração disposto a obedecer ao “Ide por todos mundo e pregai o Evangelho”. Além disso, que nossas canções não sejam cantadas apenas no Grande Dia, mas que sejam cantadas hoje, até que Ele volte!

Seus olhos são como chama de fogo, há paixão em seu coração e vivemos Coram Deo. Há amor indescritível que nos aproxima ao invés de nos causar afastamento. Quando descobrimos a verdade intensa do coração de Deus, entendemos que podemos ser inteiros diante Dele, movidos pelo Espírito em tudo o que fizermos, e tudo, exatamente tudo em nossas vidas se tornará adoração. Se tornará em alegria plena e satisfação em Jesus. Nós O percebemos em nossa jornada, tanto nos dias felizes como nos dias tristes.

Este amor nos comove e nos envolve, destrói a culpa e nos chama a viver em liberdade. Passamos a ver através dos seus olhos de amor e a sentir através de seu coração apaixonado que fez tudo por nós. Tão radical que se fez justiça na cruz. Para que pudéssemos ter acesso a Ele e vivermos em Sua presença.

Jesus se tornou homem como nós. Apesar de ser Deus, se despiu de sua glória. O Varão perfeito nos chama pelo nome. Ele nos conquista em amor. Não deseja nos transformar em seres angelicais e sim nos ensinar a ser manso como Ele é. Jesus nos criou para seu deleite.

“Nunca mais te chamarão Desampara… mas chamar-te-ão minha delícia… porque o Senhor se delícia em ti…” Isaías 62.4

Coram Deo – Diante da Face de Deus

Coram Deo é um termo latino cunhado nos primórdios da Igreja Cristã na Reforma Protestante, literalmente significa “viver diante da Face de Deus.” É a essência da fé cristã. É o nosso chamado mais sublime. Pois propõe que tudo o que façamos, façamos para o louvor Daquele que nos chamou da morte para a vida.

Porém, é preciso compreender que Deus não deseja apenas que levantemos as nossas mãos em adoração e as nossas vozes em louvor. É além disso, somos chamados para o amor. Não é este o primeiro mandamento? Amar a Deus sobre todas as coisas? O Senhor deseja um amor sincero que seja dado de todo o coração, alma e força. Isso não é mecânico e nem feito por cobrança ou obrigação. Jesus derramou sua vida na cruz para que tivéssemos a liberdade de viver diante de Sua Presença – Coram Deo.

O Amor de Deus é a Fonte

O amor de Deus é a fonte de toda alegria, paz e esperança. Quando nos deparamos com as dimensões desse amor tão profundo e tão grande, há uma conexão dinâmica que nos leva a vivermos plenamente diante de Sua Face, em tudo o que somos e em tudo o que fazemos.

Paulo frisa muito bem essa verdade em sua carta aos Efésios. Ele ora para que seja possível compreender as dimensões desse amor tão profundo de Deus. E que a medida que entendamos, caminhemos na plenitude dessa realidade. Oh! Amados! Isso não é tão maravilhoso?

“Por essa causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem tomo o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomado de toda a plenitude de Deus.” Efésios 3.14-19

Entre o sagrado e o secular

O Evangelho precisa estar conectado com cada área da vida. É necessário desvencilharmos de toda dicotomia entre sagrado e secular. Tudo o que fazemos se torna santo se realizado para a glória de Deus e de acordo com os princípios bíblicos estabelecidos em sua Palavra.

Um pastor pregando em um púlpito não é mais digno ou mais santo que um engenheiro, um médico, um juiz ou uma dona de casa cumprindo suas funções. E mais ainda, vivendo a vocação em que foram chamados para frutificar. Não sei se conhece a história do irmão Lourenço, um ex-combatente de guerra que passou parte da vida em um mosteiro praticando a Presença de Deus em tudo o que fazia. Ele mantinha em seu espírito uma conversa interna com o Senhor em todos os instantes, elevando os pensamentos a Jesus o tempo todo.

A verdade é que não podemos fugir do Senhor. Mesmo assim acabamos por compartimentar as coisas que “julgamos” ser santas e as que são do “mundo”. Às que fazemos na igreja e a que realizamos em nosso trabalho “secular”, e aí mora o grande problema. Para os que entendem Coram Deo, não há secular, tudo é santo, é tudo vivido para a Glória de Deus e dentro de um relacionamento de intimidade com o Senhor. Oremos para que Ele confirme as obras de nossas mãos, nossas vocações e chamados.

“Seja sobre nós, a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos.” Salmo 90.17

Vivendo de forma proposital

Assim como o irmão Lourenço, podemos ser propositais na dinâmica do nosso relacionamento com Cristo. Ou será que fingimos que Deus está distante de nós e não nos vê quando estamos fora do gueto cristão? Tudo que não podemos fazer é fugir da presença de Deus. Por mais que não sintamos, Ele continua sendo onipresente e onisciente. E mesmo quando pecamos, Jesus nos vê.  E manifesta graça sobre nós nos levando ao arrependimento.

Ao iniciar este artigo, meu coração parecia que iria explodir de contentamento. Há alegria extrema quando aprendemos a viver cada área de nossas vidas em Cristo. E, é a esse profundo relacionamento que Ele nos chama. Ele quer participar da história que está escrevendo para cada um de nós na vida que Ele nos deu de graça para vivermos. Ele é nosso Senhor, mas também nos chama de amigos e nos conta tudo que o Pai tem falado.

“Vos sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho vos-chamado amigos, porque tudo o quanto ouvi do meu Pai vos tenho dado a conhecer.” João 15.14-15

Nada nos separará do amor de Cristo

A vida pode ser tão intensa e plena quando nos jogamos nos braços amorosos de Jesus. E aprendemos a andar com Ele em TUDO. Nada pode nos separar do Seu amor. Nem anjos, nem demônios e mesmo terríveis circunstâncias.

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? … Porque estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 8.35,38-39

Ungido com o óleo de alegria

“Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.” Hebreus 1.9

Jesus foi ungido com o óleo de alegria. Quando gradativamente a profundeza do Seu amor é desvelada ao nosso espírito, somos intensamente transformados. Quando entendemos essa verdade, lutar contra o pecado se torna um problema de menor impacto. Porque a alegria de seu amor nos dá força e vigor pra resistirmos. Se vivemos diante de Sua Face e propositalmente o incluirmos em tudo, simplesmente seremos envolvidos de alegria porque haverá confiança n’Ele. E se confiamos que somos aceitos e amados, então vivemos plenamente e com liberdade. Em crescente alegria prosseguiremos Coram Deo e tudo Lhe ofereçamos como fruto desse amor e confiança. Do trabalho ao fôlego de vida.

Inteireza de coração, estímulo de fé, temor do Senhor

A verdade é que quanto mais conhecemos o caráter de Jesus, as profundezas de Seu amor e Sua alegria intrínseca, sentimo-nos estimulados em viver Coram Deo. Saber que a vida diante Dele pode ser uma incrível aventura apesar de todos os desafios e temores que tentam nos abalar. Isso não estimula nossa fé? Esse convite para a intimidade?

O temor do Senhor nos afasta do pecado e podemos viver em integridade diante de quem Jesus É. Diante de Deus e dos homens podemos ser testemunhas vivas de Sua glória. A vida pode ser intensa e plenamente bela se vivermos em integridade de coração e esse é o nosso chamado. Vamos romper com as dicotomias que nos foram ensinadas e ofereçamos a Jesus cada área de nossas vidas e cada partícula do nosso ser. Nosso trabalho, inspirações, sonhos e alegria. Ele é nossa esperança e a Eternidade começa agora se propositalmente vivermos para Ele a Sua glória, e com Ele.

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” 1 Coríntios 10.31

Conte-nos como tem sido a experiência de viver Coram Deo? No que você tem trabalhado? Vamos amar saber o que Deus tem feito em sua vida.

Gosto de pensar em adoração como um convite. Um convite a se render. É semelhante a entrega que fazemos quando nos apaixonamos. Por exemplo, diante da possibilidade do amor, nos rendemos ou resistimos. Abrimos o coração ou o fechamos. Pois, não é como ser coagido por um bandido, alguém que vem para nos roubar. E, diante dessa arma apontada, não temos outra escolha, a não ser nos entregarmos. Quando reconhecemos quem Deus é e como somos dependentes Dele, adoramos com um coração sincero. Muitos Salmos expressam esse convite:

“Vinde, cantemos ao Senhor; jubilemos à rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou.” Salmos 95:1-6

No jardim Deus nos criou

Deus criou um jardim e dentro dele formou Adão e Eva. Pois, foram feitos a própria imagem e semelhança do Senhor. Na viração do dia, Ele estava ali, passeando e conversando“E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia.” Gênesis 3.8a.

Em primeiro lugar, Deus os criou para Si, assim como também nos fez para o Seu deleite. Criou Adão e Eva para um relacionamento de profundo amor. O jardim, era para ser o lugar de comunhão, alegria e contentamento entre o homem e seu Senhor. Portanto, quando nos perguntam para que o homem foi criado? Podemos responder que o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Mas, você já imaginou: o que isso significa?

Quando  pensamos na palavra gozo, nos lembramos de intensa alegria,  um prazer sem igual. Deus nos criou para desfrutar de nós. E, para que nós, desfrutemos dele. Sendo assim, esse é o nosso chamado principal. Nosso fim em essência é  em Sua presença dia e noite. Sim, esse é nosso propósito aqui na terra: Viver em comunhão com o Senhor. Nos alegrar Nele. Caminharmos em obediência a sua Palavra, em fé e devoção. O convite de se render está lançado. 

Verdadeiros adoradores X falsos adoradores

Jesus ensinou a mulher no poço que Deus está a procura dos verdadeiros adoradores. Aqueles que adoram  ao Pai em “espírito e em verdade”. Se existe o verdadeiro, também existe o falso. Precisamos que Espírito Santo sonde os nossos corações. Ele esquadrinha e conhece nossas motivações. Lembra que Ele ensinou que não se trata de um lugar? Não é sobre um monte ou outro. Mas é sobre um coração quebrantado. Você também quer se render?

O Pai tem procurado adoradores que sejam verdadeiros. Homens e mulheres guiados pelo Espírito de Deus, cheios de autoridade e da Beleza de Jesus. Homens e mulheres que  resplandecem a glória do Pai. Que sejam cheios de de justiça e que manifestem os frutos do Espírito Santo. É mais do que palavras, são ações. Mais importante, não são apenas expressões externas, mas o fruto de mudanças interiores profundas. É o que chamamos de adoração como estilo de vida.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:23,24

O Canto das Estrelas

Não sei se você já teve a oportunidade de ver este vídeo no YouTube: “O Canto das Estrelas”. Sem dúvida é um dos meus preferidos. Pois, o Pastor Louie Giglio faz uma junção entre o canto de algumas estrelas (através de tecnologia apropriada é possível ouvir os sons que elas emitem). Então, ele acrescenta o canto das baleias. E, por último, adoração dos homens. Tudo isso porque Giglio ficou imaginando o que é estar no lugar de Deus por um minuto e escutar o que Ele escuta.

Jesus não está inseguro quanto a quem Ele É. Ele não precisa das nossas afirmações para demonstrar sua glória e poder. Ele nem mesmo precisa da nossa adoração. A verdade é que nós é que precisamos Dele. Nossa alma é que tem essa necessidade. Toda a natureza clama diante Dele, toda a natureza  adora. E nós, precisamos nos juntar a essa grande sinfonia. O se render está em nossas mãos.

“Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR desde os céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão. Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; Moços e moças, velhos e crianças.” Salmos 148:1-12

Adoração como fruto do amor

Adoração precisa ser fruto de nosso reconhecimento da Divindade de Deus. Ele é Sublime e nós filhos amados. Fomos criados para Sua glória e para Seu amor. Adoração que não seja fruto do amor, é vazia. Torna-se apenas barulho. Sem essência.

Ou seja, que nossa adoração seja fruto do amor que Deus tem por nossas vidas. Acima de tudo, que seja a resposta por tudo o que o Senhor tem feito, por nós, em nós e no mundo. Pois, temos tantos motivos para sermos gratos, só precisamos nos lembrar. O Senhor é nosso Rochedo, é nossa força, a alegria da nossa salvação. Se render é nossa decisão.

Escrevamos nossos próprios Salmos. Sejamos agradecidos. Pois o Senhor é Bom e a Sua fidelidade dura para sempre!