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Você aprendeu a amar?

amar

Imagino que essa frase: “Você aprendeu a amar?” tenha mexido com o seu interior, pois bem, ela mexeu muito comigo também. Estava lendo um livro, que se chama “Traduzindo Deus – Ouvindo a voz de Deus para você e o mundo que o cerca” do Shawn Bolz, no livro, ele menciona a seguinte citação

“Em 1973, eu morri. Meu coração parou. Fui levado até Jesus e a única coisa que me perguntou foi: Você aprendeu a amar, Bob?”.  Bob Jones

Meus amigos, fico até um pouco envergonhada com a reação que tive, fiquei chocada, porque descobri que a minha resposta foi: Não! Eu não aprendi a amar. Por algum tempo, fiquei parada pensando: E se Jesus fizesse a mesma pergunta, o que eu responderia? Será que olhando para o olhos do homem mais bondoso que já houve na terra, teria coragem de respondê-lo com sinceridade de coração?

Gostaria que você parasse, e que sua mente e coração pensassem sobre isso: Eu aprendi a amar? Não tenha pressa, imagino que você esteja ocupado, mas não deixe para depois. Não podemos deixar as coisas do Amor (Deus) para depois.

Existe agora algumas outras perguntas importantes, que certamente surgirá em sua mente, ela provalvemente se parecerá da seguinte forma: O que na verdade significa aprender a amar? Que amor é esse? Preciso amar alguém, preciso amar as pessoas?

Deixe-me trazer clareza, em como Deus falou ao meu coração sobre: Amar. E como amar.

“Esta é a lei, isto é, os decretos e as ordenanças, que o Senhor, o seu Deus ordenou que eu lhes ensinasse, para que vocês os cumpram na terra para a qual estão indo para dela tomar posse. Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão ao Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa”. Deuteronômio 6:1-3

Os mandamentos fazem referência à instrução de amar a Deus, e Moisés era o instrumento usado pelo Senhor para transmitir Suas ordenanças a Israel, como afirma a passagem um pouco antes, em Deuteronômio 5, falando sobre os mandamentos que o Senhor deixou para o seu povo.

São os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para nos ensinar. Portanto, não era a lei de Moisés, mas sim, a Lei de Deus. O interessante de analisar sobre esse trecho bíblico é notar a instrução para temer a Deus por causa de Sua santidade e magnificência, é admirar o Senhor e desejá-lo, o  amor a Ele e a submissão a Sua vontade.

“Ouça e obedeça, ó Israel! Assim tudo lhe irá bem e você será muito numeroso numa terra onde manam leite e mel, como lhe prometeu o Senhor, o Deus dos seus antepassados. Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração” . Deuteronômio 6:4-6

Em Deuteronômio 6:4, Moisés é a boca ministradora para revelar sobre quem Ele era. Chamando o povo a se recordar da bondade e soberania de Deus. Preste atenção em como o Senhor nos chama para amar. Ame! Com todo o entendimento e o coração, com todas as suas forças.

Amar a Deus, pois Ele deve ser amado com todas as forças e a capacidade que o homem possui. Este é o alicerce e o resumo da obrigação total do homem para com Deus, amá-lo. Poderoso, meus amigos, Deus nos deixou uma instrução para amar a Ele com tudo o que você tem.

Meditando no primeiro mandamento, percebi o quanto preciso colocar energias em amar ao Senhor. Não posso mais amá-lo apenas por mera religiosidade, ou por conveniências. Preciso amá-lo sem querer nada em troca, só amar ao Senhor porque Ele é digno da minha devoção. Porque Ele é acima de céus e terra, porque o seu amor é tudo o que eu preciso e que não tem nada nessa terra que se compare com seu amor. Vinhos, prazeres não se comparam. Nada se compara ao Senhor, é único.

A minha intenção com esse devocional é gerar em você o mesmo que o Senhor gerou em meu coração: Fome e sede por Deus. Você foi feito para mergulhar no amor de Deus. E caso, te façam a seguinte pergunta: Você aprendeu amar? Bom, você saberá a resposta.

Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. Marcos 12:30

 

Muitas vezes como cristãos temos receio de demonstrar um posicionamento firme sobre alguns assuntos que podem causar desconforto ou até mesmo confronto.

Nestes últimos dias, tenho sido pressionada pelo Senhor a pensar sobre uma postura radical que revele o que de fato Jesus pensa sobre certas questões, que muitas vezes pelo fato de serem comuns são tratadas como algo normal e natural.

Veja o que Paulo nos ensina sobre nossa postura de fé:

“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta…Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito…” Efésios 5:8-18

Como parte do “enchei-vos do Espírito Santo”, um tema que tem vindo de forma profunda ao meu coração e que tenho compartilhado aqui no blog, percebo uma grande necessidade: de nos manifestarmos como verdadeiros filhos da luz, sem medo de perdermos nossa reputação, de sermos ridicularizados ou até mesmo de sofrer danos por causa da justiça.

Aprovar o que é agradável ao Senhor, necessariamente é desaprovar o comportamento néscio. É abandonar tudo o que é torpe (vergonhoso, indecente, sujo) e sermos frutíferos em bondade, justiça e verdade.

Não podemos esquecer que demonstrar amor é revelar O próprio amor, sendo mensageiros fiéis das verdades da Palavra que a nós foram confiadas como a missão mais significativa de nossas vidas!

Andar em luz é iluminar as trevas, sem que elas nos sufoquem, sem que nos causem desconforto. Nós não condenamos as trevas com agressividade, acusando as pessoas ou apontando seus erros, nós condenamos as trevas vivendo de forma digna de nosso chamado, confrontando uma postura de pecado a partir de um posicionamento de santidade e temor ao Senhor!

Será que você já reparou, que até mesmo aqueles que não andam em comunhão com Cristo, esperam ver em nós, os cristãos, uma postura diferente?

Isso se chama fome, se chama sede pela manifestação dos Filhos de Deus!

Eu gosto muito de meditar sobre Amós 8:11, e realmente creio que essa tem sido uma verdade em nossos dias:

Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR”. (Amós 8:11)

A fome por Deus pode ser encontrada em cada olhar desesperançoso, em cada atitude de pecado que na verdade nada mais é do que um clamor que denuncia uma alma seca, que precisa da revelação de Jesus.

Você entende o que Jesus colocou em nossas mãos? Você consegue perceber a urgência de que não tenhamos medo de confrontar, com nosso estilo de vida, as trevas que estão no mundo?

Na verdade não somente a possibilidade, mas toda a autoridade foi  nos dada para manifestar o reino e os frutos da luz. Que o nosso coração seja movido para caminhar nestas verdades e levar a Voz que alimenta os famintos pela presença de Deus!