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Devoção em meio às estações

coração

Precisamos entender que a vida é feita de estações e saber discernir essa realidade é importante para que possamos aprender e crescer em sabedoria. As estações mudam e tudo que está bem. Em um instante pode desmoronar – o inverno chega e com ele o frio e a escuridão. Da mesma maneira, os momentos de dificuldades também passam. Logo o sol nasce, a primavera chega e com ela vêm as flores e o doce aroma da esperança. Em cada estação, eu amo saber que tenho um Deus que não muda e que Ele sustenta o meu coração.

Saber quem Deus é me ajuda a posicionar o meu coração em devoção ao Senhor – Ele que me conhece e deseja ser conhecido por mim. Em Sua palavra encontrei o caminho perfeito para conhecê-lo. E eu amo saber que Deus me deu o privilégio de ter acesso às Suas verdades.

Quando as estações mudarem…

A Bíblia fala sobre o homem cujo prazer está na lei do Senhor e nela medita dia e noite. Ele é chamado de “bem-aventurado”. Ele é como uma árvore cujas folhas nunca secam, que dá fruto na estação devida, pois ele se posicionou junto às correntes de águas. Logo, esse homem não se abala quando as estações mudam, pois ele conhece a alegria de ser sustentado pela palavra. Ele tem sua confiança em um firme fundamento.

Igualmente, nós podemos ser alguém que encontra na lei do Senhor um lugar seguro para fundamentar nossas vidas. Se eu me apego aos Seus decretos a minha alma se alegra, eu encontro força, eles iluminam meu caminho e firmam meus passos. Quem descobre este segredo não temerá o dia mau. Quem guarda isso no coração não é enganado pelas mentiras pois conhece a verdade.

Há poder em ler a Bíblia

É certo que um conceito errado de Deus abala a nossa fé e confiança, por isso devemos nos debruçar sobre Sua palavra. Deixar que ela nos preencha com as verdades de quem Ele é. Uma vez ouvi que a Bíblia é o único livro que temos o autor nos acompanhando 24 horas por dia. Ele mesmo desvenda nosso olhar para contemplarmos as maravilhas de Seus mandamentos. Deus se revela a nós à medida que nos aproximamos e Ele deseja ser conhecido.

Sem dúvida, eu quero me posicionar em meditar na lei do Senhor buscando-o de todo meu coração e desejando não apenas saber à respeito Dele. Mas conhecer, de fato, quem Ele é. Se trata de um relacionamento – falar com Ele, e ouvir o que Ele tem a dizer. Eu quero sentar para ouvir Sua voz. Quero amá-lo mais à medida que eu o conheço e descubro que sou conhecida por Ele. Há um prazer em meditar naquilo que Ele diz, pois mais doces que o mel e mais preciosas que o ouro são as Suas palavras de vida eterna.

Assim, não importa a estação, os ventos da dúvida, a aflição e a angústia jamais poderão dominar alguém cujo prazer está na palavra do Senhor. Pois ela é perfeita e está estabelecida para sempre. Os que a amam “têm grande paz e ninguém os fará tropeçar” (Salmos 119:165).

O foco do nosso coração determina os rumos de nossas vidas. Portanto, nossas escolhas são feitas, instintivamente, baseadas em onde está nosso foco. Estudos recentes da neurociência indicam que nossas reações, escolhas e linguagem baseiam-se em 10% de uma memória consciente e 90% no inconsciente.

Inegavelmente, desde o nascimento e até mesmo na gestação, acumulamos experiências, lembranças e aprendizado que formam quem somos. Decidir assumir o controle de nossa mente e emoções é tarefa que não conseguimos exercer sem a parceria do Espírito Santo.

Por isso, Paulo orientou sobre a importância da renovação da mente. O conhecido texto de Romanos 12.2 diz: “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

A renovação da mente a que Paulo se refere, nada mais é do que manter o foco, ou seja, permanecer olhando para o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12.2). A determinação deste ato define o quanto experimentaremos dEle nesta era.

Restabelecendo o foco

No entanto, não é incomum perdermos o foco. Já que, mais do que em outras gerações, as distrações são diversas e atraentes em nossos dias. Elas disputam nosso olhar e são apelativas. Salomão entendeu que sobre tudo o que devíamos guardar, nosso coração deveria receber maior atenção.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4.23

Portanto, quando perdemos o foco, o caminho de volta precisa ser trilhado. É importante reconhecer o que nos distraiu ou quiçá nos encantou mais do que o próprio Deus. O ponto de partida será sempre usar nosso livre arbítrio para escolher olhar para Ele novamente.

Certamente, o arrependimento é parte integrante de nossa jornada. Ele não acontece de uma única vez, como quando nos convertemos. Ao contrário, o ato de se arrepender será repetido inúmeras vezes ao longo de nossa jornada. Já que, faz parte do processo de santificação.

O processo de justificação é instantâneo e pode ser comparado a um elevador que nos eleva de uma posição inferior à posições superiores em segundos. Já o processo de santificação é diário e é como subir degraus de uma escada.

Na eternidade, a posição que adquirimos na conversão equivalerá a posição conquistada com a santificação. Até lá, nosso papel é vigiar em relação ao que permitimos que entre e ocupe lugar em nosso coração.

A beleza por trás de manter o foco

Saber que Deus está empenhado em chamar nossa atenção nos envaidece. Imaginar que o Criador do universo se importa conosco a ponto de saber quantos cabelos temos em nossa cabeça (Mateus 10.30) é assustador.

Quando entendemos que o Deus de Abrãao não deseja que Isaque ocupe um lugar que é só dEle no coração do patriarca, começamos a discernir o quanto esta disputa é séria. Portanto, não podemos negligenciar nosso papel de estar atento às distrações, eliminando-as sempre que necessário.

Ter o olhar capturado pela beleza e santidade de Jesus é permitir que Ele nos tome por completo. Os olhos dEle passeiam por toda terra buscando aqueles cujo coração é totalmente dEle (II Crônicas 16.9).

“Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.” Madre Teresa de Calcutá

Nosso foco estando nEle, e nEle somente, é garantia de felicidade verdadeira. Ele não se contenta com menos e não é sábio que desejemos menos que isso. Nosso olhar deve ser capturado pela audiência de um único homem: Jesus.

E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” Gênesis 1:12

O princípio da semeadura está presente na criação. Esse princípio natural é também um princípio espiritual. Portanto, tanto no natural quanto no espiritual, a semente produz segundo sua espécie.

O solo do nosso coração absorve a semente que depositamos e produz de acordo com sua espécie. Existe poder em cada semente para gerar e multiplicar sua essência. No entanto, a qualidade do solo também determina que tipo de colheita teremos. Não basta a semente ser adequada, quando o solo é rochoso ou espinhoso.

Inegavelmente, todos gostariam que 100% dos nossos frutos fossem bons. Mas, a realidade aponta numa direção inversa. Nem sempre a colheita é de apenas bons frutos. Muitas vezes ao regar o solo, onde semeamos boas sementes, regamos também sementes ruins.

A semente do joio e do trigo

O joio e o trigo crescem ao mesmo tempo, e como explicou Jesus, precisamos permitir que cresçam juntos, e então a distinção do que deve ser descartado fica evidente. Pois, quando antecipamos o processo, corremos risco de danificar o trigo.

Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?

E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” Mateus 13:24-30

O Espírito Santo é nosso aliado na tarefa de descartar o joio. Toda má semente pré-existente em nosso solo, e que carrega potencial de produzir segundo a sua espécie (nossa velha natureza), será descartada a seu tempo.

A semente eterna do Filho que acolhemos

A semente do Filho que acolhemos é eterna. Ela tem potencial de produzir frutos abundantes em nosso interior. Temos garantia que, à medida que for regada, florescerá. A vida dEle em nós foi acolhida em formato de semente e certamente dará frutos.

“A sua semente durará para sempre, e o seu trono, como o sol diante de mim.” Salmos 89:36

“A sua alma pousará no bem, e a sua semente herdará a terra.” Salmos 25:13

Por isso, nossa tarefa é regar o solo e limpá-lo, removendo as pedras e tudo que compete com o projeto de Deus para nossas vidas. Temos certeza que a seu tempo, a colheita será abundante, se não esmorecermos.

Portanto, semeie boas sementes. Regue-as e cultive-as com dedicação. No entanto, não estranhe o aparecimento de frutos indesejados. Todo solo que for regado e cultivado gerará uma colheita. As más sementes também produzirão, mas suas raízes serão removidas por completo, no tempo adequado. Assim, não brotarão novamente.

Cuidar do jardim de nosso coração é tarefa de todo cristão. Vigiar em relação ao tipo de semente que acolhemos, garantirá uma colheita farta, de bons frutos. Ao identificar uma semente indesejada, peça ajuda ao Espírito Santo para removê-la. Ele é o agente do Noivo, que prepara nosso jardim. O desejo do Noivo é deleitar-se conosco em nosso jardim.

Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.” Cantares 4:12

Sempre temos perguntas que gostaríamos que Jesus respondesse. Algumas são legítimas e merecem respostas. Outras, no entanto, revelam um coração que não deseja obedecer. Jesus se deparou com algumas dessas perguntas ao longo de sua jornada na terra.

E perguntou-lhe um dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe.

Replicou o homem: Tudo isso tenho guardado desde a minha juventude. Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas, ouvindo ele isso, encheu-se de tristeza; porque era muito rico. E Jesus, vendo-o assim, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!”

Lucas 18:18-24

Aparentemente, Jesus dá uma resposta que contraria a percepção que a pessoa tinha de si mesma e de Deus. Portanto, não existia uma intenção sincera em atender a orientação de Jesus e sim de justificar-se diante de Deus.

Nossas perguntas denunciam nossa intenção

Nosso desejo de adequação é medido por nossa obediência. Pois, aprendemos sobre a obediência quando obedecemos, não quando fazemos perguntas. O mesmo aconteceu com o doutor da lei do capítulo 10 de Lucas, quando pergunta sobre como herdar a vida eterna. (Lc. 10.25).

Jesus novamente aponta para lei e orienta-o a cumprí-la. Já que a pergunta seguinte do doutor revela sua indisposição em obedecer. “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?” Lc. 10.29

Portanto, questionar sobre quem é seu próximo, revela seu desinteresse em obedecer. A resposta de Jesus denuncia a intenção de seu coração e realça sua real motivação por trás do que perguntou.

Como Jesus respondeu às perguntas

As perguntas respondidas, foram aquelas que sempre estiveram latentes no coração do homem, mesmo quando não foram verbalizadas corretamente. Jesus respondeu a cada uma delas adequadamente.

Ele fez isso quando curou o cego no caminho de Jericó. Fez isso, igualmente, com a mulher no poço de Samaria. Semelhantemente, aconteceu em seu encontro com o endemoniado gadareno. Sempre que houve uma necessidade real e sincera, Jesus moveu-se em compaixão e respondeu.

Foi assim naquele tempo. Continua sendo assim em nossos dias. Aliás, Jesus é o mesmo ontem e hoje. Inegavelmente, Ele continua interessado em ouvir as perguntas genuínas que ardem em nosso coraçãoEle tem poder para respondê-las e interesse em se revelar a nós. No entanto, temos que apresentar-lhe o desejo sincero de obedecê-lo. Por isso, diante de Sua resposta, temos que fazer o que o centurião fez em Mateus 8.

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar. Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz. E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.” Mateus 8:8-10

Nosso objetivo ao fazer perguntas

Jesus maravilhou-se com a fé deste centurião. Pois, a reação que teve demonstrou que havia pedido algo que sabia que Jesus tinha poder de fazer. Seu pedido não era um teste, assim como nossas perguntas e pedidos não devem ser. Nossas perguntas devem revelar esse desejo sincero de se mover em fé.

A necessidade que temos não move o coração de Deus. É nossa fé que extrai dEle todas as respostas que precisamos. Não importa se a pergunta foi ou não verbalizada. Se existe desejo de obedecer e fé, temos garantia que receberemos nossa resposta.

Vou pescar, disse Simão Pedro. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.”  Jo. 21.3

Quem de nós já não se decepcionou ou se frustrou com circunstâncias que tomaram rumos diferentes dos esperados? Isso aconteceu com os discípulos de Jesus, que andaram 3 anos e meio a seu lado. Atualmente, acontece conosco também.

A natureza humana é a mesma, independentemente de raça, cor ou idade. O pecado roubou-nos a capacidade de confiar no que já sabemos a respeito de Jesus e de seu plano conosco. A luta da carne contra o espírito é diária e real.

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”  Rm. 7.14

Mesmo que Ele já tenha nos falado e alertado para alguns percalços da jornada, ainda assim, nosso coração não captura a essência de seus ensinamentos e de suas orientações. Nossos olhos estão vendados, como estavam os de Paulo, e dos discípulos no caminho de Emaús.

Os discípulos haviam sido avisados sobre a necessidade de Jesus morrer, bem como a respeito da promessa de Sua ressurreição. Mas, diante da realidade da cruz, sua esperança esmoreceu. É provável, que seu primeiro pensamento tenha sido voltar ao lugar conhecido, à zona de conforto.

Voltar a pescar, no caso deles, significava tudo isso. Implicava em classificar os 3 anos e meio na companhia do Mestre como uma perda de tempo, ou, na melhor das hipóteses, como algo que não havia mudado seus destinos por completo.

Muitas vezes li trechos como estes, e outros tantos nos evangelhos, que revelam a dureza de coração dos discípulos, e espantei-me com tamanha cegueira. No entanto, meu coração é igualmente duro e, com frequência, entra em conflito.

Nossa pescaria pode estar acontecendo neste momento, ou quem sabe aconteceu recentemente, ou porventura está prestes a acontecer. A realidade é que, com frequência, abandonamos o lugar onde deveríamos estar, em busca de algo que nos traga um pouco de segurança.

Andar por fé exige desprendimento e perseverança. Confiar nas promessas, quando tudo desmorona ao nosso redor, denuncia nossas fragilidades, já que é neste momento que elas são reveladas. Quando fomos comissionados a ser pescadores de homens e voltamos a pescar peixes, no mínimo, precisamos de maior revelação de nosso chamado.

Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-lhe: Não. Disse-lhes ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes.” Jo. 21:4-6

O que amo a respeito de Jesus, é que Ele foi pescar com eles. Ele sempre nos encontra onde estamos. Seu amor por nós é incompreensível. Ele nos busca em nossa pescaria quantas vezes for necessário. Ele é o bom pastor que deixa as 99 e busca a que se extraviou. Essa é a natureza de nosso Mestre. Foi assim há 2000 anos, continua sendo assim hoje.

Espere por um encontro com Ele em sua pescaria, mas lembre-se que será sempre mais sábio permanecer no lugar designado por Ele. O caminho de volta deverá ser percorrido, e ele pode significar uma volta a mais no deserto. Ele garantiu que não nos deixaria. Vale salientar também, que os peixes só aparecem quando Ele chega. Todo esforço isolado dEle não gera resultados.

 

Estou um pouco nostálgica durantes esses dias, tenho pensado em muitas coisas. Tenho colocado na balança algumas princípios que não abro mão, tenho repensado em como tem sido minha jornada. E, de qual o propósito de tudo.

E tenho certeza que muitos de nós fazem isso. Muitos param tudo e começam a avaliar como tem sido sua vida.  Alguns acabam direcionando seus passos novamente. E, é importante que venhamos a fazer isso, parece que assim o nosso propósito fica claro novamente.

E por estar nessa condição de reavaliar algumas coisas, contemplei a bondade de Deus. E meu coração se encheu de gratidão. Olhei para minha vida e consegui agradecer por tantas coisas. Agradeci pela maturidade que hoje possuo. Pela sabedoria que adquire por tanto pedir em oração. Por ter sido resgatada em meio a tantas trevas. Por acordar e saber que Ele é quem me amou primeiro. Que a vida que tenho em abundância foi conquistada por Ele em uma cruz.

Hoje meus amigos, reconheço que a minha prioridade é Ele. Que tudo que tenho vem Daquele que luz e a vida dos homens. Reconheço que a alegria que sinto só é completa por que é tudo sobre ele. Que a esperança que sinto em meu coração foi Ele quem a derramou dentro de mim. Que a vida Eterna só tenho por causa do caminho que Ele trilhou para mim.

Meu coração hoje canta de gratidão. Canta, que os olhos de amor de Jesus estão sobre mim e sobre você. Que nós somos totalmente Dele. Que nossos passos pertencem a Ele.

As coisas podem mudar, as estações podem mudar. Mas, o amor e o cuidado desse Deus amoroso nunca mudará. E foi sobre isso que meditei durante essa semana. Ele cuida da nossa jornada. Que Jesus sempre está presente em cada fase das nossas vidas, sejam elas difíceis ou fáceis. Ele está aqui e agora. Ele está conosco em cada processo, em cada um dos nossos passos.

Convido você a parar tudo e observar que existe um Deus que observa dos céus os seus filhinhos amados. Pare tudo o que estiver fazendo, parou? Agora, sinta a presença Dele tão pertinho. E sinta os seus olhos de carinho sobre você. Ele ama você. Ele ama cuidar. O coração do Senhor é o seu lar. Você está seguro com Ele sempre.

“Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá. Mesmo que eu dissesse que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para ti. A noite brilhará como o dia, pois para ti as trevas são luz. Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.” Salmos 139:7-14

Seja grato pela sua vida. Agradeça pela vida que Ele te deu. Apenas o louve!

Nesses últimos dias tenho meditado a respeito da beleza que existe nas “pequenas coisas”. Sobre o que as torna tão incríveis e importantes quanto o aquilo que podemos considerar ‘grandes coisas’. Algo que tenho aprendido sobre Deus é que ele usa nossas circunstâncias para produzir ouro em nosso coração, para nos tornar cada vez mais parecidos com ele e também para nos mostrar como Ele é. Com isso, chego a conclusão de que até mesmo aquilo que consideramos pequeno pode ser usado como ferramenta de uma obra poderosa em nós.

Você consegue hoje identificar quais são essas pequenas áreas na sua vida? Me permita te ajudar com um exemplo simples! Vamos lá! Algumas pessoas já receberam palavras proféticas, direções de Deus e sonhos com grandes negócios e empreendimentos. Elas sabem que serão líderes no mercado de trabalho, ou empresários de sucesso, e estão caminhando para essa direção. Mas, negligenciam os pequenos começos de um estágio ou do ‘trabalhar para alguém’. 

E isso não se aplica apenas na carreira profissional ou ministério, mas com todas as áreas da vida. Nós temos grandes expectativas e até mesmo sonhos legítimos, mas precisamos encontrar a beleza que existe com o ser fiel com aquilo que temos nas mãos hoje. E principalmente em não medir o quão boa nossa vida é de acordo com os ‘números’ e padrões distorcidos do que é ‘ser bem-sucedido’.

O que você tem hoje? É uma pequena garagem? Um quartinho apertado em casa que você chama de escritório? Um grupo pequeno na igreja com 3 pessoas? Use o que você tem hoje e seja fiel diante das circunstâncias nas quais Deus te colocou. Se você se sente chamado a ser um evangelista operando sinais e maravilhas, então comece orando por uma pessoa no supermercado, sem ter que esperar as multidões para ‘começar’.

O grande problema ao negligenciar a beleza que existe nos pequenos começos, é que nós podemos sabotar nosso crescimento e negar as ferramentas que Deus usa para nos aperfeiçoar. Muitos esperam um grande escritório na maior avenida de negócios da cidade para dar início. Outros esperam uma grande oportunidade ou cargo.

Sabe, algumas coisas Deus vai liberar para nós quando formos fiéis com o pouco que ele nos entregar. Isso porque o padrão dele não é como o que a sociedade atual entende como padrão. Deus já vê beleza nos pequenos começos. Não só porque eles são meios dele trabalhar em nós, mas porque eles também podem ser lindos ‘fins’.

Algumas pessoas realmente só terão os poucos membros do pequeno grupo e ainda assim importa para Deus. Algumas jamais terão os grandes condomínios luxuosos ou o ministério mais conhecido, mas isso não torna o que eles têm hoje algo sem valor. E também não torna mais especiais as coisas que elas consideram ser grandes.

Hoje, seja qual for o seu ‘pequeno começo’, ‘pequeno meio’ ou ‘pequeno fim’, encontre a beleza que Deus colocou lá para te mostrar que não é sobre o que temos, mas sobre quem somos e sobre quem ele é. E que você veja como essas pequenas coisas são tão grandes e incríveis. Seja fiel com o que você tem hoje nas mãos. Mais com as oportunidades que ele te deu do que apenas com as que você acha que terá. Exercite a gratidão, valorize as pessoas mais do que as posições. Ame viver hoje. Ame obedecer hoje. Ame o que você tem hoje, sem necessariamente parar de sonhar. Decida hoje ser fiel com o que Deus escolheu te dar nesse tempo. 

“Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito.” – Lucas 16:10

“O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’” – Mateus 25:21

 Nesta estação da minha vida o Senhor tem forjado uma verdadeira beleza em meu coração. E isso significa que processos dolorosos acabam surgindo. Quem é mulher sabe o quão trabalhoso é ficar bela.

Mas, não é de processos difíceis ou quão tenebrosos eles podem ser que quero compartilhar. Quero falar sobre a verdadeira beleza que há em nós. E de como o Senhor nos forja para sermos ainda mais belos e cheios de vida.

E, pensando nisso, me veio a história de Ester. Uma jovem que desde muito cedo passou por circunstâncias difíceis. Ela perdeu sua família quando ainda era muito pequena. Ela passou por tristezas e frustrações. Mas, creio que ela passou por tudo isso, sabendo que o Senhor, o Soberano, cuidada da sua vida. Ester encontrou forças Nele. Pois a alegria do Senhor é a nossa força.

O tempo passa, ela cresce e mais uma vezes é tirada de sua família. Agora ela é levada para o palácio do rei. Imagine comigo, muitas jovens foram tiradas das suas famílias. Sim, elas poderiam se tornar a próxima rainha, mas ainda assim havia tristeza em seus rostos. Algumas, quem sabe, nunca tivessem sentido essa sensação de estar longe daqueles que amavam.

Com tudo, penso que Ester era diferente. Tinha algo que estava dentro dela, que as outras não tinham. E, meditando sobre isso  acredito que aquela jovenzinha, sim, sendo muito bela, encontrou alegria no Senhor. Encontrou forças em Deus mais uma vez.

                 “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.” Provérbios 15:13

Ester tinha uma alegria no Senhor. Essa jovem confiava na bondade de Deus. E, quando o rei a viu pela primeira vez, viu a beleza que tinha. Mas, ele viu algo além. Ele encontrou uma alegria no coração daquela jovem, que a tornava ainda mais bela.

Ele certamente viu as outras jovens e quão lindas elas eram. Todas tinham sido preparadas e adornadas. Mas o coração de Ester tinha sido preparado e, nesses processos da vida, ela se alegrou.

O Rei dos Reis está te tornando ainda mais belo. E, no final do processo, você poderá olhar para dentro de seu coração e ver como são maravilhosas as obras do Senhor. Alegre-se hoje. Permita que a sua verdadeira beleza surja.

Um coração alegre atrai o Rei. E o Senhor está gerando em nós um coração cheio de gratidão e alegria em meio às circunstâncias. E beleza está surgindo. E, o mais belo de todos, o famoso em glória está te vendo. E te escolhe para ser aquele que reinará com Ele para sempre. Eu e você com Ele para sempre. Vivendo a plenitude de alegria.

Eu não conheço a sua história, não sei como tem sido sua jornada cristã, mas creio que a motivação do seu coração tem um nome: JESUS.

Durante algumas temporadas da minha vida Jesus não era o centro da minha existência. Veja bem, minha caminhada com Cristo sempre foi boa. Sabe, boas condutas, relacionamentos saudáveis, constância e equilíbrio, uma cristã aparentemente perfeita.

Meu coração não queimava por Jesus, minhas orações não eram sobre “a volta do meu amado.” Simplesmente não possuía uma revelação profunda em mim, sobre aquele que é o verbo que habitou na terra.  Faltava algo, uma “ vida normal” já não era suficiente, não me bastava ir somente aos domingos a casa do Senhor.  Até que, Ele atraiu a minha atenção.

“Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória, a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo.” – João 17:24

Como pode, o meu coração não queimar por esse homem? Ele orou para que eu fosse Dele, pediu para o Pai que eu fosse para sempre sua. Fui completamente conquistada por este gentil homem que morreu por amor, morreu porque muito me amou. Agora meu coração foi capturado para sempre,  fui ligada a Ele para toda a eternidade.

Houve uma profunda conexão em meu coração. Ele antes de morrer estava em um monte clamando por seus amigos os seus discípulos e estava também clamando por aqueles que não o conheceram, mas que acreditariam no que Ele fez.

Quando eu e você entendermos que Jesus, o mais notável dentre todos, nos ama com amor leal, então, o nosso coração ficará desejoso. Quando isso se tornar uma grande verdade, as nossas orações serão feitas de dia e de noite em todo tempo, passamos a entender que Ele é tudo em nós.

Se o que te faz levantar todas as manhãs for Jesus, são boas notícias. O meu desejo é sincero hoje. Desejo que o seu coração tenha saudade por esse homem que é Deus, este que é tão majestoso e manso, tão paciente e amigo. Que seu coração queime de paixão por Jesus. Essa é a minha oração: que o seu coração que o meu coração sejam totalmente despertados para conhecer Jesus de forma real e profunda.

Ele te faz um convite agora mesmo: Você me deixa entrar? Estou à porta, e quero que você me deixe entrar e te mostrar quem eu sou. Assim como você o deseja, Ele também te deseja. Permita que seu coração seja Dele, somente e eternamente Dele.

É poderoso quando dispomos nosso coração para obedecer a Deus 100%. Obedecê-lo 98% das vezes resulta em bençãos, mas os outros 2% nos posiciona para viver com um coração vibrante. Algo maravilhoso acontece em nossas emoções e espírito quando buscamos viver em total obediência a Deus.

“Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e a eles obedecerei até o fim. Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a ela obedeça de todo o coração. ” – Salmos 119:33-34

Podemos buscar a Deus com um coração somente 98% obediente enquanto mantemos os outros 2% para nós mesmos. Isso acontece quando nós deixamos o Espírito Santo ter tudo de nós, exceto algumas pequenas áreas. Por exemplo, quando o Espírito Santo nos convence sobre fofocarmos sobre alguém, nós podemos pensar: “Nisso não preciso obedecer. Já obedeço em outras áreas. Além do mais, só estou compartilhando a fraqueza de alguém para que orem por ele…” Isso também ocorre quando o Espírito Santo fala conosco sobre como cuidar de nosso tempo, mas nós insistimos: “Espírito Santo eu sou totalmente seu, mas eu sei cuidar do meu tempo, do meu jeito…”

Nós estamos falando sobre você buscar a Deus com o desejo de obedecê-lo 100%, não sobre você atingir esse lugar através da justiça própria. Tem a ver com o desejo íntimo do seu coração em dizer: “eu buscarei te obedecer com todo meu coração”. Há algo dinâmico e poderoso que acontece quando nós temos nossa vida debaixo de obediência a Deus. Ele nos conhece e sabe quando estamos comprometidos com essa verdade, mesmo quando ela ainda não é totalmente alcançada.

Para vivermos uma vida de obediência a Deus devemos fazer um compromisso com nossos olhos, com nosso falar, disciplinar nossos apetites, gerenciar nosso tempo (para trabalho e oração) e nosso dinheiro para a expansão do Reino de Deus. Esse compromisso é maior do que qualquer outro compromisso. Além disso, o Senhor nos dá graça para que consigamos caminhar em uma vida de obediência.

“Refleti em meus caminhos e voltei os meus passos para os teus testemunhos. Eu me apressarei e não hesitarei em obedecer aos teus mandamentos. ” – Salmos 119:59-60

Estamos pecando quando fazemos coisas que sabemos que são erradas. Porém, podemos nos voltar em arrependimento e obtermos perdão através do sangue de Jesus. Podemos viver com nosso coração totalmente disposto hoje, mesmo quando falhamos em obedecer. Com o anseio de obedecer encontramos graça para permanecer. E de pouco a pouco vamos crescendo em fidelidade e amor por nosso salvador.