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Adoração e o Canto das Estrelas

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Adoração e o Canto das Estrelas

Você já ouviu falar no Canto das Estrelas? Este é um dos meus vídeos preferidos e já escrevi sobre isso no texto –  Adoração: Convite a se render. Apesar do cosmo parecer silencioso para nós humanos, é possível ouvir o som das estrelas. Tudo isso através de um telescópio eletromagnético avançado.

Louie Giglio se imaginou por um minuto ouvindo o que Deus ouve no universo. Então, ele usou um aplicativo para juntar o canto das estrelas, das baleias e dos homens na canção: “How Great is Our God” (Quão grande é meu Deus), de Chris Tomlin. E o resultado é ao mesmo tempo extraordinário e emocionante.

Você já se imaginou neste lugar? De ver e ouvir o universo em sua magnitude assim como Deus o faz? No Salmo 148.1-12 há um convite para que toda a criação louve ao Senhor. E se para o homem o universo é magnífico em esplendor, quanto mais é o Deus que o criou?

“Louvai ao SENHOR. Louvai ao Senhor desde os céus, louvai-o nas alturas. Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos. Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Louvem o nome do Senhor, pois mandou, e logo foram criados. E os confirmou eternamente para sempre, e lhes deu um decreto que não ultrapassarão. Louvai ao Senhor desde a terra: vós, baleias, e todos os abismos; Fogo e saraiva, neve e vapores, e vento tempestuoso que executa a sua palavra; Montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros; As feras e todos os gados, répteis e aves voadoras; Reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra; Moços e moças, velhos e crianças.” Salmos 148:1-12

Todos os povos o adorarão

“Louvem o Senhor, todas as nações; exaltem-no, todos os povos! Porque imenso é o seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia!” Salmos 117:1,2

Imaginar todos os povos e culturas diante de Deus é uma das coisas que mais mexem com o meu coração. Desde criança ouço canções que falam sobre essa verdade. Como todo joelho se dobrará e toda língua confessará ao Senhor. Jesus será exaltado de forma massiva, por homens simples, príncipes e reis. Todos adorarão. Não haverá exceção. Todos hão de reconhecer a Glória do Pai, do Filho e do Espírito.

A visão de povos e culturas adorando ao Rei dos reis é o que me fez deixar a minha casa e seguir para o campo missionário. O entendimento de que Jesus é totalmente Digno de honra, digno de louvor, de receber os tesouros da terra e as expressões culturais. As cores, as formas, as melodias e canções. As danças, as festas, as artes, todo o trabalho de mãos humanas. A força, a vida, a essência do ser. Tudo se voltará para aquele que criou o universo e que ama de forma sobrenatural e inexplicável.

O sacrifício de cruz será reconhecido. Ninguém poderá negar que Jesus se entregou para que nós recebêssemos perdão. Não haverá mais dúvidas e sim joelhos que se dobrem e línguas que confessem que Jesus é o Senhor.  

“Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.” Romanos 14:11

Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Filipenses 2:10,11

E como adoramos?

Adoração não é apenas sobre as músicas que cantamos, mas principalmente sobre a forma que vivemos. Adoramos em nosso cotidiano, realizando diante de Deus o que não pode ser visto por uma plateia. Lembra do termo latino Coram Deo? Significa “viver diante da face de Deus.” É a essência da fé, é o nosso chamado mais sublime pois propõe que tudo o que façamos, façamos para o louvor daquele que nos chamou da morte para a vida.

Ser músico em um time de louvar não te garante ser um verdadeiro adorador. Mas, a forma que você vive demonstra quem você é em essência. É o que chamamos de adoração como estilo de vida. Há generosidade e graça em suas ações? Ternura para com Deus e o próximo? Humildade e arrependimento quando se trata dos pecados?

Não estamos falando a respeito de perfeição, mas sobre um relacionamento real com Deus, onde respondemos ativamente ao convite de permanecer nele. Se somos adoradores é preciso que vivamos como verdadeiros adoradores.

“Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4:24

Adorador extravagante

E para concluir o nosso texto, falarei sobre o rei Davi, que foi um adorador extravagante e continua a nos inspirar. Tanto através de seus Salmos como por ser um homem segundo o coração de Deus.

De tudo o que podemos falar sobre o rei Davi, quero destacar sua humildade. Davi não se esquivava de Deus quando pecava, mas reconhecia suas fragilidades e falhas e os confessava ao Senhor. Ele admitia que era pecador e que precisava de perdão. O rei sabia que seu coração podia se enganar e orava para que Deus o guiasse.

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.” Salmos 139:23,24

O quebrantamento faz parte da vida de um adorador, não em culpas falsas e infundadas. Mas, em uma postura de arrependimento e mudança. É o que muitos chamam de processo de santificação.

Para aqueles que querem se aprofundar neste tema, estude a vida do rei Davi e os seus Salmos.  Que hoje nos juntemos as estrelas e a natureza para adorarmos a Jesus que é Digno de todas as canções.

“e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.” Apocalipses 5.9 

Nações todas, louvai o Senhor; povos todos, glorificai-o! Porquanto seu amor nos ultrapassa, e a fidelidade do Senhor é para toda a eternidade. Aleluia! Salmos 117.1-2

 

É comum nos sentirmos sobrecarregados sabendo que precisamos encontrar estratégias e forças para superar tempos difíceis, mas muitas vezes o que encontramos é apenas incapacidade para começar.

Nesses momentos lembramos que a vida cristã não nos exime de tribulações, mas nos dá poder para vivermos por meio da fé. Descobrimos como é maravilhoso sermos fiéis a Deus, mesmo quando tudo ao redor parece estar em ruínas e o desespero bate forte à porta.

Hoje, nós veremos como uma vida que tem Jesus recebe como prêmio, por toda a caminhada, uma fé invisível, mas verdadeira.

 

É importante lembrar quem nós somos em Deus

 

Antes de tudo, a fé em Cristo corrige a nossa visão deturpada por nós mesmos. Essa fé afirma a nossa existência e nos dá o norte necessário para vivermos conforme a poderosa vontade do Senhor. Então, em tempos difíceis, quando não vemos alternativas, podemos nos alegrar na salvação em Jesus Cristo.

Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

Nos versículos acima encontramos orientações específicas sobre como devemos viver. O texto menciona que a vida, antes de conhecer a Jesus, era de um determinado jeito. Este modo de viver, portanto, não faz mais parte do momento presente. 

Antes, nós não orávamos, quando passávamos por tribulações, porque não tínhamos um relacionamento com Deus. Porém, agora oramos confiantes de que o Senhor nos ouve e que se agrada de o buscarmos. Antes, nós também não encontrávamos refúgio no Senhor, mas agora podemos encontrar sua doce presença todos os dias.

A forma como vivíamos quando ainda não havíamos entregado as nossas vidas a Jesus, sem dúvidas é diferente de agora, quando cremos nEle. E isto influencia a forma como passamos a encarar os problemas também.

 

Prossiga para o alvo em tempos difíceis

O texto de Filipenses 3:13-14 menciona para prosseguirmos para o alvo que é Cristo. Paulo nos incentiva a viver pela suficiência da cruz. É uma proposta inegociável, mas recompensadora em toda a sua caminhada. 

Alimentar-nos da fé em Jesus nos capacita a passar pelas tribulações com confiança, pois encontramos refúgio em Deus, graça para prosseguir e sabedoria para tomar decisões. Temos a certeza de que o Senhor não muda.

Isto é possível quando encontramos na leitura da Bíblia alimento sobre a verdade de quem Deus é e sobre a sua bondade. E mesmo em situações em que não podemos controlar, ainda assim entregamos este posto de confiança a Deus, que sabe o que faz, e que é dono de um amor que nos assegura e que é perfeito.

 

Encontre respostas em Deus

A graça recompensadora de Deus vai nos ajudar a encontrá-lo nos tempos difíceis ao invés de experimentar o desespero. Deixaremos de colocar as expectativas nas circunstâncias e nas pessoas e as colocaremos no Senhor. Vamos agir como filhos de Deus e não mais como escravos dos resultados catastróficos deste mundo.

Sabemos que a nossa vida não depende dos planos que fazemos, nem da estabilidade financeira que almejamos. Nossa vida depende de Deus, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para glorificarmos a Ele.

Assim, viveremos para o desejado das nossas almas e não pelas bênçãos, que se vierem, com certeza nos encherão de alegria e nos levarão a dar glórias a Deus.

 

Continuando nossa homenagem às grandes mulheres da história da Igreja, hoje vamos falar de Catarina de Bora (ou Katharina von Bora). Ela nos inspira com uma vida de doação à causa da Reforma Protestante, ao lado de seu marido Lutero. Surpreendentemente, Catarina não foi uma grande pregadora ou teóloga, nem escreveu sermões notórios ou grandes livros. Entretanto, a sua vida deixou muitas marcas naqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la. Além disso, segundo a historiadora Ruth Tucker, ela é a figura mais importante da Reforma Protestante depois de Lutero. Veja bem, a sua vida extraordinária é grandiosa demais para apenas um post. Por isso, vamos nos ater às principais coisas que fazem de Catarina uma mulher inspiradora e admirável.

 

A Reforma Protestante

Em 1517, o monge católico Martinho Lutero marcou o início da Reforma Protestante ao pregar as suas 95 teses refutando os ensinamentos e práticas da Igreja Católica. A partir daquele dia, Lutero liderou muitos com seus sermões e influenciou toda a Europa com suas teses.

Enquanto isso, em um convento no interior da Alemanha, algumas freiras, clandestinamente, leram os escritos de Lutero de dentro do convento. Catarina era uma delas, uma jovem de 18 anos, freira beneditina desde os 16. Ela se encontrou nas explicações de Lutero sobre a justificação pela fé. A partir daquele momento, ela e um grupo de outras onze freiras tiveram convicção de que a vida do convento não era mais para elas. Suas famílias não viram a ideia com bons olhos e não permitiram a saída das moças. Eventualmente, movido pelas cartas das freiras, Lutero e outros reformadores se juntaram para tirá-las do convento.

 

Catarina de Bora foge do convento

Catarina, agora com 19 anos, e as outras onze freiras conseguiram fugir entre os barris de peixes de uma carruagem com a ajuda do amigo de Lutero, Lucas Cranach. Chegando à Wittenberg, Lutero as ajudou a encontrar moradias, empregos e maridos. Anos depois, todas já estavam acomodadas ou arranjadas de alguma forma, menos Catarina. Em Wittenberg, Lutero chegou a apresentá-la a dois pretendentes, um estudante e outro pastor. Infelizmente, o pai do estudante não aprovou a união, e quanto ao pastor, a própria Catarina não demonstrou interesse. 

Apesar da relutância de Catarina de se casar com alguém, e do próprio Lutero de cortejar Catarina, eles se casam em 1525. Segundo historiadores, o casamento não foi necessariamente um caso de romance arrebatador, mas a escolha de duas pessoas que se estimavam muito. Na verdade, foi até controverso na época, pois Lutero era uma figura pública e os dois eram ex-celibatários, sem contar a diferença de idade (Lutero, 42 e Catarina, 26).

 

A vida de Catarina de Bora e Lutero

Em seu casamento, Catarina entendia a importância do trabalho de Lutero e fez de tudo para que ele pudesse se dedicar exclusivamente aos seus estudos e sermões. Os dois prezavam pela família como a maior expressão da Criação e das Escrituras. Para os dois, os valores familiares eram o centro da Reforma.

Eles tiveram ao todo 6 filhos e sua casa (no Mosteiro Negro, antigo convento de monges de Wittenberg) vivia cheia de visitas.  Eles faziam questão de receber e acomodar amigos, família e estranhos em necessidade. Você já pode imaginar como a rotina de Catarina era puxada. Além de cuidar do seu lar, da criação de seus filhos, e hospedar qualquer pessoa que estivesse precisando, ela era uma grande administradora.

Catarina era responsável por cuidar do Mosteiro, das plantações e do gado. Além disso, ela também era conhecida por ser uma ótima cervejeira. Sua habilidade de lidar com ervas medicinais, aprendida no convento, fazia dela uma ótima enfermeira também. Ela era visionária, tendo a ideia de comprar terrenos, gerenciar fazendas e expandir o espaço para um negócio de hotelaria. Sua rotina incansável mostra o quanto Catarina era diligente e excelente em tudo que fazia.

 

Uma mulher que conheceu o sofrimento

Fora os assuntos da vida prática, Catarina também precisou lidar com a perda de duas filhas: uma recém-nascida e uma com 13 anos. Do mesmo modo, também precisou auxiliar o marido em seus anos obscuros. Nos primeiros anos de casado, Lutero estava deprimido e abatido. Diante disso, Catarina era a sua maior encorajadora e auxiliadora.

Não há registros de um interesse por parte de Catarina em se debruçar nos estudos teológicos. Porém, diante dos fatos de sua vida, podemos imaginar que ela deveria batalhar com a ansiedade dos afazeres e ocupações e o peso da responsabilidade de ser a “primeira-dama” da Reforma e administradora financeira do seu lar. Ainda assim, demonstrava ser corajosa e muito forte. Inclusive, o próprio Lutero se inspirava nela para continuar o que iniciou. Sua força é realmente admirável, porque depois da morte de Lutero Catarina precisou batalhar na justiça para ter direito a tudo o que construiu com seu marido. Infelizmente, naquela época, a viúva não podia ser responsável pela administração dos bens do marido.

 

O legado de Catarina

Mesmo não tendo nenhum registro teológico da sua parte, podemos perceber que o coração de Catarina era devoto. Não só a Lutero e à causa, mas primeiramente a Jesus Cristo. Além disso, em sua vida vemos a verdadeira expressão da mulher de Provérbios 31. Ou seja, ela entendeu a missão que lhe foi proposta e o que seria preciso fazer para viabilizar isso. Diante das circunstâncias, ela fez tudo o que estava ao seu alcance para permitir que Lutero exercesse a sua vocação, para que a sua família tivesse uma vida digna e para abençoar generosamente todos os que batiam à sua porta.

Por fim, a vida de Catarina de Bora nos constrange a sermos diligentes com aquilo que o Senhor depositou em nossas mãos. Perceba que sua fonte de vida não era seu marido, seu casamento ou seus negócios, mas a fé que ela tinha em Jesus Cristo. A mesma fé que a arrebatou no convento e a fez largar tudo para se dedicar à causa da Reforma Protestante. Com certeza, sem a sua Catarina não teria a força, o vigor e a coragem que tinha para sustentar uma vida tão atarefada.

Sem escrever nenhum tratado teológico, Catarina de Bora contribuiu para a Reforma ao testemunhar Jesus na forma em que conduzia seu casamento, sua família e seus negócios. De fato, podemos aprender com ela que é possível glorificar a Cristo mesmo em meio à uma vida privada, atarefada e familiar.

 

fonte: http://www.mulherespiedosas.com.br/mulheres-piedosas-da-historia-katharina-von-bora-por-layse-anglada/

 

Estamos vivendo dias atípicos para nossa geração, isso é fato. Mas, que tal usar dessa experiência para mudar hábitos e rotinas em nossas vidas? Esse momento de distanciamento social que estamos vivendo pode ser de reflexão sobre como usávamos nosso tempo antes. Você conseguiu perceber como está sua vida espiritual? Como está sua vida de devoção a Deus?

Quando buscamos o significado da palavra devoção, vemos que fala sobre um zelo, uma liturgia em práticas espirituais. Logo, se trata de atos que fazemos diariamente. Como todas as áreas de nossas vidas, para um progresso, um crescimento, é necessário tempo, é necessário também passarmos por estágios, e sim, é necessário passarmos por instabilidades. Mas, nós avançamos, pois somos seres de hábitos e são esses hábitos praticados diariamente que nos formam, mesmo que nem estejamos cientes disso.

Semelhantemente acontece com as práticas, ou disciplinas para nossa vida espiritual. Pois essas práticas, essa devoção, nos moldam para sermos mais semelhantes a Jesus. Através das disciplinas espirituais, nos tornamos capazes de abençoar aqueles que nos amaldiçoam, conseguimos orar sem cessar, ficamos em paz quando fazemos alguma boa ação que não é reconhecida e também podemos vencer os males que surgem em nossos caminhos. Isso porque essas disciplinas nos preparam interiormente para uma crescente interação no nosso relacionamento com Deus.

A importância da Devoção

Nesse sentido, qual a importância então, em ter uma vida de devoção? Bom, a começar, somos discípulos de Jesus e como discípulos, seguimos os exemplos dEle. E como Jesus demonstrou em vida, Ele tinha um relacionamento com Deus. Logo, como discípulos, somos levados a uma vida de devoção. A oração é uma das principais práticas para nos relacionarmos com Deus e que nos ajuda a servir nosso próximo, nossa comunidade local… Saiba, uma vida de devoção vai gerar discípulos que produzem para o reino de Deus a partir das suas igrejas locais.

Dessa forma, a nossa devoção vai produzir não apenas uma ordem em nossas vidas, mas vai gerar em nós um coração de discípulos que servem. É importante para nós, quando estivermos em oração, nos concentrarmos apenas nesse momento. Por isso, com um simples ato de desligar os aparelhos eletrônicos, por exemplo, onde nada nos tire a beleza de ter um tempo em conversa com Deus, já faz uma grande diferença. Nós já sabemos que a oração não muda a Deus, mas ela nos muda, então precisamos desse momento, certo?

Por conseguinte, e a comunhão da mesa? Vemos muitos exemplos na Bíblia em que se valorizava se sentar ao redor da mesa e ter comunhão. São gestos simples, que não requerem muito de nós, mas que nos moldam, nos instruem. Sabemos que abandonar velhos hábitos são difíceis, mas a decisão de deixar certas coisas habitarem ou não em nosso pensamento é a liberdade que nos é assegurada em Cristo Jesus. 

Dicas práticas para viver em Devoção

Vamos pensar em simples hábitos que nos ajudarão a colocar as práticas espirituais em nosso dia a dia:

  1. Ore ao levantar e ao se deitar; talvez aqui neste ponto você vai ter que acordar uns minutos mais cedo.  Ao acordar e colocar seu dia diante de Deus, peça ajuda para que você consiga fazer suas atividades com mais eficiência. E ao orar antes de dormir, agradeça a Deus e entregue tudo o que aconteceu no dia diante dEle. Isso tirará de você a ansiedade sobre seu dia e o desapontamento sobre o que não conseguiu fazer;
  2. Desligue sua televisão e seu celular a noite ou pelo menos a internet dele. Esse ponto está conectado com o ponto acima. Estipule um horário fixo antes de dormir para desligar a internet do seu celular ou mesmo desligar seu celular. Isso te ajudará a não ver coisas desnecessárias e ajudará a se conectar em oração com Deus. Dará tempo para você conversar com sua família, filhos, cônjuges ou mesmo para que você tenha um tempo sem estímulos visuais antes de dormir;
  3. Almoce sempre com alguém – talvez agora enquanto estamos em casa, se você está com sua família, valorize esse momento. Desligue a televisão e não traga seu celular para a mesa. Caso você esteja sozinho agora, pense sobre isso para quando voltarmos as nossas rotinas,  fora de nossas casas. Esse momento pode ser oportunidades de conhecer nossos colegas de trabalho, nos conectarmos com pessoas e até ter a oportunidade de falar sobre nossa fé e ajudar quem está perto de nós. Ou até mesmo em família, fortalecer os laços familiares.

 Com certeza podíamos dar mais exemplos, mas note como apenas esses três simples pontos já são algo que talvez, não conseguimos ainda realizá-los. 

Uma Vida de Devoção para a Glória de Deus

Observe: somos naturalmente muito impacientes, gostaríamos de pular diversas vezes as etapas da nossa jornada. Mas o que eu posso te dizer é: confie no lento trabalho de nosso Deus. Confie que Ele está realizando a boa obra em você e se permita viver isso. No tumulto de nossas vidas, talvez nós não vamos conseguir falar a verdade sempre. Mas com a ajuda das disciplinas, porém, podemos nos obrigar a procurar aqueles a quem mentimos e confessarmos o que fizemos, por exemplo. Isso nos ajudará a falar a verdade em outras ocasiões. 

Precisamos encontrar uma forma de nos submetermos a Deus, quer seja nas atitudes transformadoras da solitude, do silêncio, do jejum, do estudo ou do sacrifício. Seja qual for a disciplina que nos for requerida para nos libertar, devemos executá-las.

 Lembre-se sempre, temos a nova vida de Cristo para vivê-la e precisamos ser dignos dela. Para isso, vamos deixar o Espírito Santo realizar a sua obra em nós, o processo de redenção. Romanos 6.17,18: “Graças a Deus, porque, embora vocês tenham sido escravos do pecado, passaram a obedecer de coração à forma de ensino que lhes foi transmitida. Vocês foram libertados do pecado e tornaram-se escravos da justiça.”

Por fim, quero te encorajar a se dedicar a uma vida de devoção, a uma vida de oração e a ser um membro ativo em sua igreja local, pois você só tem a ganhar. A prática da devoção é um alimento para nossas vidas; quando oramos, quando lemos a palavra, quando participamos da nossa igreja local, estamos recebendo esse alimento espiritual que nutre nossa fé e comunhão com Deus. 

Que o Senhor nos ajude a viver uma vida para Sua glória e nos ensine a orar para a glória do Seu Nome.

“A busca e a própria experiência da comunhão com Deus, inclui a expressão dessa convivência a partir de práticas que agradam ao Criador.” Russel Shedd.

 

Amém!

 

Às vezes, eu me perco em devaneios e me pego pensando a respeito da acessibilidade que nós, como seres justificados, temos ao coração de Deus (se é que realmente temos). O quão perto e o quão profundo nós podemos e somos capazes de nos achegar disso. Por acaso Deus, em toda a sua santidade infinita, fez o seu coração puro acessível a nós pecadores?

Antes de qualquer coisa, existe algo que precisa ficar extremamente claro para nós: Cristo morreu e ressuscitou. Por Sua morte foi construída uma estrada que nos dá acesso direto (ou seja, sem atalhos ou trajeto com engarrafamento) ao Pai. Através dela podemos nos aproximar do trono Dele com confiança (Hb. 4:16).

Tudo bem. Podemos entrar no palácio real de Deus, caminhar por todos os cômodos, ir à Sala do Trono, ficar frente a frente com Ele e “trocar algumas ideias”. Mas podemos ter certeza de uma coisa: isso ainda não é acessar o coração Dele. Então o que é?

O coração não só na Bíblia, mas em outras fontes e contextos diz respeito aos sentimentos, desejos e anseios mais profundos de uma pessoa. Como também acredite se quiser os seus pensamentos. Então espere um pouco… Não é só sobre eu chegar diante do trono e cultivar um diálogo com o meu Pai que está em secreto? É claro que é sobre isso, mas somente isso não é o suficiente. Não para mim. Se você quiser parar por aí, tudo bem. Não tem problema, mas conhecer o coração de Deus? É isso o que eu quero; quanto mais profundo, melhor.

Acesso restrito

Afinal, a pergunta que não quer calar: o coração de Deus é acessível? A melhor resposta para isso é um grande “sim”; nós temos um passe de acesso livre ao coração Dele. Mas a verdade é que nós só não entendemos muito bem por onde ou como entrar, principalmente quando vamos até a porta e nos deparamos com o aviso de “acesso restrito”.

Isso que parece ter sido colocado para nos impedir não é, de maneira nenhuma, o que deve nos parar, muito pelo contrário, é onde está o segredo para entrarmos. O acesso restrito revela que alguém pode entrar, mas quem? Felizmente não é um “funcionário” qualquer. Porque se nós tivéssemos que rodar a terra procurando por essa uma pessoa que abriria o coração de Deus para nós, estaríamos perdidos 7 bilhões de pessoas? Não mesmo. Por incrível que pareça (ou não) essa pessoa é, na verdade, o próprio chefe: Deus na pessoa do Espírito Santo. Ele é quem nos escolta aos tesouros profundos do coração de Deus.

Em 1 Coríntios 2:9–16 Paulo diz que todas as coisas até mesmo as mais profundas do coração de Deus são conhecidas pelo Espírito Santo. E Ele é quem revela a nós, que O amamos, quanto mais buscamos. Através do Espírito de Deus temos acesso aos desejos, anseios, pensamentos.. tudo o que está dentro do coração do Pai.

Como podemos amar Jesus? Na prática, amar Jesus é amar os seus mandamentos, obedecê-lo significa expressar amor por Ele. Os seus mandamentos não são fardos, na verdade, são prazerosos. Jesus destaca: “Aquele que tem os meus mandamentos e obedece a eles, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele. ” – João 14.21

Uma vida de devoção a Ele inclui a “prática de Sua presença”. E como podemos realizar tal coisa? Quando fazemos tudo para a Sua glória e o incluímos em cada pequeno detalhe da vida que Ele nos tem dado. Paulo nos ensina: “… seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. ” -1 Coríntios 10.31.

Mas, Jesus também muito se alegra quando abrimos espaço em nossa agenda para estar apenas com Ele. Ele gosta quando paramos tudo simplesmente para o buscarmos em oração e quando atentamente lemos nossa Bíblia afim de compreendermos a Palavra Viva. Diante dessa vida corrida que vivemos, somos desafiados a desacelerar, nos aquietar e, assim como Davi, falarmos ao nosso coração: alma fica quietinha diante do Senhor, acalme-se alma e conheça a paz daquele que tudo pode fazer.

Você já experimentou respostas em meio a desafios? Quando em virtude de alguma circunstância o Espírito de Deus te faz lembrar de um versículo específico e, de repente, seu coração se enche de esperança, fé e amor. Essa é uma revelação pessoal de que Ele se importa, se deixa conhecer e manifesta a Sua Palavra. Mesmo que o tempo pareça ingrato, ele não é. Tudo aquilo que plantamos, de fato, colheremos. Ter esse tipo de resposta é resultado do que você plantou quando o buscou de todo coração, porque Ele sempre nos busca primeiro. Tudo o que podemos fazer é dizer sim ao seu chamado.  

Deus conhece as nossas falhas, mas também conhece nosso desejo por mais dele. Ele conhece os segredos do nosso coração. É como se dissesse: “Não viva cheio de culpa achando que seu pecado me surpreende. Não deixe a correria da vida nos separar. Eu te amo na sua condição presente, mas quero te transformar profundamente. Eu me revelo a ti.”

Ore: Senhor, obrigado por me amar com a mesma intensidade que amas a Jesus, independente de minhas falhas. Quero ser definido pelo amor de Cristo e quero amadurecer em meu amor por Ele. Quero te buscar todos os dias e de todo o meu coração. Obrigada por se revelar a mim e por me atrair mais uma vez para os teus braços de amor. Eu digo sim ao seu chamado.

Bem, esse título pode soar um pouco estranho, mas antes que pareça que esse texto será voltado para agirmos sempre e exclusivamente baseado em sentimentos, não é sobre isso que eu gostaria de falar. Aliás, eu realmente acredito que na maioria das vezes a nossa forma de sentir e até mesmo concepção de amor não correspondem exatamente ao que a voz do Senhor está nos dizendo.

Você realmente acredita que nossa história com Deus é baseada em um relacionamento?

Bem, é sobre esse tópico que gostaria de “caminhar” nas linhas que seguem, como um convite para que você possa conhecer a maravilhosa oportunidade de estar apaixonado por Jesus de forma intensa e sincera, não simplesmente com sacrifícios, mas com obediência genuína. (1 Samuel 15:22)

Quero começar dizendo que a palavra sentimento que trago aqui, não é relacionada aquela coisa burra que costumo chamar de “incoerência” ou “impulso cego”, mas sentimento neste sentido, é uma experiência primordial que se revela como verdades expressas por um coração liberto e apaixonado, que sabe que foi cativado para amar e ser amado por Jesus.

Observe o mandamento mais importante que nos foi deixado:

Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento”. Marcos 12:30

Isso realmente não soa como algo intenso? Como um relacionamento que exigirá de nós a mais profunda entrega, o mais constante envolvimento e dedicação?

Deus nos criou para o amor! Ele nos criou para viver um relacionamento com Ele onde sempre existirão coisas novas a descobrir. Onde nossa devoção pode se tornar completa e não distraída.

O amor não é algo que Deus faz, mas é algo que Ele é e por isso, Ele encontra prazer no relacionamento conosco. Neste mesmo sentido, amar a Deus e, consequentemente amar o que Ele ama, deve se tornar nosso principal fundamento de vida e o alicerce para a eternidade.

Jesus está comprometido em produzir o amor em nossos corações, basta que o busquemos. Assim,  nosso desafio deve ser amar ao Senhor, estar completamente apaixonados por Ele, acima de qualquer destino profético, caminhando a partir da salvação que é o um caminho de santificação.

Que o nosso amor por Ele possa estar acima das tarefas, assim como o exemplo de Maria:

“Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa. Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo-lhe a palavra. Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude! ” Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”. Lucas 10:38-42

Que conheçamos a voz do nosso amado e abandonemos qualquer tarefa para estar a Seus pés. Que nosso coração seja movido para o lugar onde somente a presença dEle pode nos alcançar. Que sejamos levados, sem medos ou mentiras à uma só coisa: O amor por Jesus, no lugar que suas palavras ecoam e desvelam nossos corações.

Que optemos pela melhor parte que é o lugar da intimidade, que nos recostemos em Seu peito e neste embalo aprendamos o verdadeiro som da vida. Que na doçura dos olhos de Jesus vejamos quem somos e quem Ele deseja que nos tornemos. Que nossos olhos estejam fixos nEle, como uma devoção e paixão completa!