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Liberdade e Justiça Social: façam boas obras

evangelismo

Imagens de pobreza, liberdade e justiça social povoam minha mente desde minhas memórias mais infantis. Lembro-me de que, desde criança, quando assistia filmes com esses temas, não segurava minhas lágrimas. A sede por liberdade e justiça é extrema e até difícil de explicar. Sem dúvida, esse é um dos motivos de ter me tornado missionária.

Há em mim um desejo de ver Jesus enchendo a terra com sua graça e seu amor. De ver os pobres sendo alimentados. E, pessoas sendo libertas de prisões, sejam elas físicas ou emocionais. Tudo isso parece tão grande quando nos deparamos com tamanhas injustiças, não é mesmo? Um desafio maior que nós mesmos, mas não impossível para Deus.

Como Igreja de Jesus, precisamos entender que nosso chamado vai muito além que meramente cumprir o IDE. Somos chamados a promover transformações sociais, afinal, essa é a vontade de Deus e de sua justiça. Pois, todo avivamento real gera mudanças na sociedade e isso é o que podemos observar ao longo da história cristã.

Sejam generosos com os famintos

“Este é o tipo de jejum que quero ver: Quebrem as correntes da injustiça, acabem com a exploração do trabalho, libertem os presos, cancelem as dívidas. O que espero que façam é: Repartam a comida com os famintos, convidem os desabrigados para a casa, coloquem roupa nos maltrapilhos que tremem de frio, estejam disponíveis para sua família… Se vocês eliminarem as injustiças, pararem de culpar as vítimas, cessarem de fazer fofoca sobre o pecado dos outros, forem generosos com os famintos e começarem a se dedicar aos oprimidos e marginalizados, sua vida começará a brilhar na escuridão…” Isaías 58.6-10 

Você já parou para pensar o que Deus vê quando olha para nossas ações como Igreja de Jesus? O intuito dessa questão não é gerar culpa, mas liberdade para sermos luz na terra. Afinal, a luz não deve ser escondida debaixo da mesa, mas tem que ser colocada em um alto lugar para iluminar todo ambiente.

Existe grande contradição quando dizemos que amamos a Deus, mas não amamos o nosso próximo, por quem Jesus deu a própria vida. O amor não consiste em palavras, mas em ações. E uma de suas faces é a generosidade.

No texto de Isaías 58 somos confrontados a realizar boas obras. Liberdade e justiça social fazem parte deste conceito. Todo paradigma religioso precisa ser trocado por ações que justifiquem nossa pregação. Não basta orarmos, adorarmos ou jejuarmos em buscas de nossas ambições egoístas. Devemos ser uma igreja missional que não se prende entre quatro paredes.

Justiça Social: Este é o jejum que escolhi

A lista narrada em Isaías é bem prática e é como se tivesse sido escrita para os dias de hoje, apesar de ter sido escrita antes de Cristo e para os israelitas. Porém, ela nos dá uma ideia bem clara e bastante sugestiva de todas as coisas que podemos oferecer ao Senhor como boas obras. Mesmo sabendo que não somos salvos por nossas obras, e sim pelo sacrifício de Cristo, não podemos negar o que agrada a Seu coração. E o que Deus deseja de nós?

  •         Quebrem as correntes da injustiça;
  •         Acabem com a exploração do trabalho;
  •         Libertem os presos;
  •         Cancelem as dívidas;
  •         Repartam a comida com os famintos;
  •         Convidem os desabrigados para a casa;
  •         Vistam roupas nos maltrapilhos que tremem de frio;
  •         Estejam disponíveis para sua família;
  •         Eliminem as injustiças;
  •         Parem de culpar as vítimas;
  •         Cessem de fazer fofoca sobre o pecado dos outros;
  •         Sejam generosos com os famintos;
  •         Se dediquem aos oprimidos e marginalizados;

Restaurando Identidades e Relacionamentos

“Pai do órfão e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz com que o solitário viva em família; tira os cativos para a prosperidade…” Salmos 68.5-6ª

“Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.” Salmos 113.7-8 

Deus não tem nenhum tipo de compromisso com a pobreza, miséria e solidão, mas Ele ama liberdade e justiça. No jardim, Ele olhou para Adão e viu que o homem estava só. Não que Adão estivesse solitário, mas o Senhor tem esse plano maravilhoso de gerar famílias e filhos. Então, fez para Adão uma companheira valorosa. O pecado, a tudo destruiu, trazendo ao mundo miséria e solidão. Porém, Deus sempre visa a restauração. Tanto dos relacionamentos como do governo e multiplicação.

O que será que Deus vê quando olha pessoas marginalizadas e presas em suas histórias traumáticas e tão dolorosas?

Deus os conhece e tem para muitos um futuro de glória, pois ele tira o homem do meio do lixo, do abandono e o coloca em um lugar de honra. Ele faz com que aquele que perdeu a esperança e vivia em esterilidade de vida; tenha uma família, um lar.

Deus é Aquele que restaura a identidade do homem ferido. Troca suas vestes de tristeza por vestes de alegria. Transforma a visão limitada de si mesmo e o leva  muito além de suas expectativas e sonhos.

Mas como Ele fará isso? Estaremos dispostos a dar nossa vida para que a justiça social de Deus aconteça na Terra? Eu e você temos que ser as respostas que o mundo procura. Liberdade e justiça social estão à porta quando seguimos o exemplo de Jesus.

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade aos algemados.” Isaías 61.1

A Dignidade Humana na semelhança de Deus

Um dos motivos de haver tanta injustiça é o fato de não percebermos o valor intrínseco do homem. Deus nos criou à sua imagem e semelhança e nos fez como coroas da criação. Ele nos ama mais do que podemos compreender.

“Quando contemplo os céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe o domínio sobre as obras de tua mão e sob seus pés tudo lhe pusestes…” Salmos 8.3-6

Li a história de uma criança na Índia que estava morrendo à escassez porque sua família não a alimentava. Ela era a segunda menina em sua casa e, como talvez já saiba, ser desse gênero nessa cultura é considerado o pior dos carmas. Para os pais, “uma segunda filha era uma responsabilidade a mais: você tem que alimentá-la durante 10 a 12 anos, tratá-la, educá-la e então você tem que endividar para que se case… os sogros podem torturar a menina para extrair um maior dote de seus pais. Sua vida inteira é dor e sofrimento.” disse Vishal Mangalwadi, em seu livro Verdade e Transformação. Você pode saber mais sobre essa realidade assistindo o documentário:” It’s a girl”

Quem de nós lutará em favor de justiça social?

Como na história acima, podemos perceber que há muitas pessoas presas em conceitos culturais errôneos, onde injustiça é aceita com naturalidade. Pensando dessa forma, a lógica de matar uma criança de fome não é tão dura quanto condená-la a uma vida de sofrimento e dor. Essa história de infanticídio não é única. Se um bebê é indesejado na cultura ocidental, qual é a solução que o mundo propõe? Sim, você já sabe a resposta. Há mais escravos nos dias de hoje quanto já houveram ao longo da história da humanidade. Os marginalizados, refugiados de guerra, órfãos e viúvas continuam diante de nossos olhos…  Quem de nós lutará em favor de justiça social? Quem estará disposto a se envolver, se tornando resposta e libertador?

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8.36

Você conhece bem sua cidade? Interceder pela nossa terra é um chamado para cada cristão. E se tratando de ganhar nossa cidade para Jesus, precisamos conhecer a realidade que nos rodeia. Devemos ter uma visão ampla a respeito da identidade do nosso povo, das questões culturais e o máximo de detalhes que nos cercam. Para Israel conquistar Canaã, Deus mandou que Moisés enviasse espias para sondar a terra.

“E Deus disse a Moisés: Envie homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.” Números 13.2

Para que uma terra seja conquistada é preciso que “batalhemos” por ela, seja no mundo espiritual e ativamente em nossas práticas de fé. Começamos com olhos atentos, observando e sendo sensíveis a Deus. Então, se você quer ganhar sua cidade para Jesus, preste atenção nesses princípios.

Primeiro Princípio: Seja um atencioso pesquisador

Quando era Missionária da Jocum, fiz o treinamento do Operation: Jonh (Operação: João). Esse ministério se baseia na vida de João Batista, que preparou o caminho para Jesus. Nosso objetivo era o mesmo, preparar o caminho para que o evangelho chegue em cidades e povos não alcançados.  Começávamos com uma pré-pesquisa, antes mesmo de chegarmos no local. Ao chegarmos na cidade escolhida, nós trabalhávamos com mapeamento (pesquisa), adoração e intercessão. 

O mapeamento pode ser um grande aliado para a intercessão, porque nos dá informações para orarmos de forma proposital. Então, mapeie! Isso mesmo. Divida a cidade em pontos. Descubro como ela funciona, sua origem, sua população. Faça perguntas e descubra pontos fracos e pontos fortes. Ouça seus moradores e as histórias que eles têm a contar.

“Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se poucos ou muitos e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas.” Números 13.18-19

Segundo Princípio: Mantenha seu coração em fé 

Quando nos deparamos com o mal e a injustiça, nossa tendência é perder a esperança. Diante de grandes desafios nós podemos nos tornar aqueles que duvidam ou aqueles que continuaram crendo nas promessas.

No episódio com os espias não foi diferente. Os mesmos fatos despertaram reações divergentes. Quando só olhamos as circunstâncias também nos sentimos como gafanhotos em terra de gigantes.  

“A terra, pelo meio da qual passamos a espiar, é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura.” Números 13.32

Mas, se olharmos através da fé e termos confiança Naquele que nos fez a promessa, não seremos abalados. Veremos as possibilidades e o grande milagre que Deus irá fazer. Podemos ganhar nossa cidade para Jesus se fizermos como Calebe e deixarmos nosso coração queimar em fé.

“Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Eia! Subamos, e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela… A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará: terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebelde contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto como pão os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais. (Números 13.30 14.7-9

Terceiro Princípio: Veja pela perspectiva de Jesus

Às vezes, temos a tendência de agirmos com juízo diante das crises do mundo. Pegamos um texto Bíblico e o ateamos como fogo, lançamos sobre tudo e sobre todos. Mas, a Bíblia nos exorta a termos o mesmo sentimento que está em Jesus. Então, nossas respostas não podem ser simplistas ou mesmo precipitada.

Precisamos orar para que Jesus nos dê o coração Dele para a cidade e para as questões relacionadas a ela. E lembre-se: tudo o que Jesus fazia era pela lei do amor. Que na verdade é muito mais complexa e difícil do que seguir a Lei de Moisés. Mover por meio de regras é diferente do que Jesus nos ensinou. Mas é o modelo dele que deve ser seguido. É ir mais profundo no evangelho de Cristo. 

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em cristo Jesus.” Filipenses 2.5

Quarto Princípio: Ore pela paz

Em 2005, morei em uma cidade do interior do Mato Grosso. Não é fácil deixar uma capital, com toda estrutura de uma cidade grande e se mudar para o interior. Foram seis anos com períodos incríveis e períodos desafiadores. Em vários momentos perguntava a Jesus sobre a cidade e como orar por ela?

Logo que me mudei, pedi ao Senhor uma palavra sobre aquele tempo em Pontes e Lacerda e Deus me deu Jeremias 29. Resumidamente, o texto fala sobre orar pela paz da cidade a qual fomos desterrados, que a minha própria paz dependeria da paz daquela terra. Que eu não precisava ter pressa… que Ele sabia os pensamentos que tinha a meu respeito, que era pensamentos de bem e não de mal.  Então, foi isso que fiz: orei. E confesso que muitas vezes, isso foi tudo o que consegui oferecer a cidade.

“Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor. Porque na sua paz, vós tereis paz.” Jeremias 29.7

Olhando para o Futuro

Jonh Dawson, em seu livro; “Reconquiste sua cidade para Deus”, elabora alguns princípios para ganharmos nossa cidade para Jesus. Um importante aspecto sobre isso é ficarmos de olho no futuro. Ele afirma que precisamos “observar as tendências”. Por exemplo: Como nossas cidades estarão daqui a dez anos? Logo abaixo destacamos alguns pontos a considerar:

  • Que tendências oportunizariam maior pregação do evangelho? (Por exemplo: chegada de refugiados…)
  • Existe algum problema crítico que deve ser alvo de muita oração e atenção? (Por exemplo: aumento do número de desabrigado…)
  • A Igreja continuará a crescer, existe possibilidade de expansão?
  • Que grupo social manifesta o maior grau de trevas espiritual?
  • Que problema social está causando maior preocupação em cada setor da cidade?
  • Quais são os grupos menos alcançados pelo evangelho?

Conclusão

Podemos perceber, que algumas informações sobre a cidade, são de cunho geral. Outras porém, só obteremos após pesquisa, mapeamento e análise de dados. Precisamos conhecer a história. Toda informação é relevante. E, de punho a essas informações, nos tornamos mais conscientes das revelações de Deus sobre estratégias. Mas, o mais importante é mantermos nosso coração sensível a Jesus, pois Ele mesmo nos conduzirá a conquista.

Estes são apenas alguns dos princípios que podemos considerar, há muito a se fazer se queremos ganhar nossa cidade para Jesus. Eu quero. E você? Que ações práticas tem feito nessa direção? Será muito bom saber das estratégias que o Senhor tem liberado sobre você e sua Igreja. Então, fique a vontade para nos contar. 

 

Você sabe qual é a perspectiva de Jesus para a multidão? Existe algo de tão notável em Jesus que mexe profundamente com o meu coração: Jesus não apenas fez boas obras quando andou pela terra a pregar o evangelho do reino, mas ele notou a multidão e compadeceu-se dela. Jesus não via as pessoas apenas como um aglomerado de gente sem nome, sem história e sem drama. Ele as percebia como ovelhas que não têm pastor, aflitas e exaustas.

Jesus enxerga a multidão por todos os lados, de todos os ângulos e perspectivas. O seu olhar é apurado, intenso e sobrenatural. Confesso que, muitas vezes, só vejo um aglomerado de pessoas. E só de imaginar já me sinto sufocada, quase em claustrofobia. Mas Jesus, além de perceber, se envolve, se compadece, se importa. Ele sente compaixão. Como ele consegue fazer isso? Como podemos seguir o seu exemplo? Como nós podemos ter a mesma perspectiva de Jesus?

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” Mateus 9.35-38

“Depois disso, Jesus passou por todas as cidades e vilas da região. Ele ensinava nas sinagogas, onde o povo costumava se reunir, apresentando as notícias do Reino, curando os corpos doentes e restaurando vidas marcadas pelo sofrimento. Ver as multidões diante de si lhe fazia doer o coração. O povo estava confuso e sem rumo, eram como ovelhas sem pastor. “Que grande colheita temos aqui”,  disse aos discípulos, “mas tão poucos trabalhadores! Ajoelhem-se e orem, pedindo mais trabalhadores.” Mateus 9.35-38 (A Mensagem)

Você já observou um campo de futebol lotado de pessoas a esperar pelo início do jogo? Ou, quem sabe, uma festa popular onde tanta gente espera pela show? Mudemos agora o cenário e pensemos em milhares de pessoas passando fome na África, esperando a comida chegar para aliviar um pouco da fome. Eles se debatem a procura de uma porção de alimento. Imagine então, tantos refugiados que descem dos barcos a espera de uma nova história e de um novo tempo, assolados pelas dores e pelas perdas. O que todas essas imagens têm em comum? O que elas nos fazem pensar? Todas elas nos remetem a multidão ESPERANDO por um milagre. ESPERANDO POR ESPERANÇA. E essa é a perspectiva de Jesus.

Alguns de nós podemos ver apenas um aglomerado, uma massa, um agrupamento, um ajuntamento. Mas Jesus viu pessoas sem rumo que precisavam de uma voz, que precisavam de uma direção. Que precisavam de um pastor. E não podemos dizer que as pessoas continuam a buscar pelas mesmas coisas? Eu não sei quanto a você, mas eu já me senti assim: perdida! Sem rumo! Sem direção! Sem saber que decisão tomar na vida ou que caminho seguir. Mas existe um pastor, tanto para mim, como para você. Existe um Pastor Supremo que se compadece da multidão. Sim, existe um pastor para a multidão. Ele mesmo nos prometeu que irá buscar as suas ovelhas perdidas.

“Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e a buscarei. Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas e as farei repousar, diz o Senhor Deus. A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei… apascentá-las-ei com justiça. Ezequiel 34.11,15-16

Então, ao ver a multidão e após sentir compaixão por ela, Jesus ensinou ao seus discípulos qual seria o nosso dever. Jesus ressaltou: “A seara, é grande, poucos são os trabalhadores, rogai ao Senhor da seara que envie trabalhadores para sua seara”. A mensagem dada aos discípulos concluía que havia muito a ser feito, e poucos que o fizessem. Mas que apenas o Senhor da seara poderia dispor de mais trabalhadores para realizar a tarefa de colher. E o segredo para mais trabalhadores é rogar ao Senhor da seara pela disponibilidade de mais obreiros.

Que hoje possamos olhar a multidão em qualquer lugar pela perspectiva de Jesus. Que hoje, a nossa oração seja a que Ele ensinou: Pai de amor e Senhor da seara, rogamos para que envie, para que levante mais trabalhadores para sua seara, mais obreiros para missões, mais evangelistas, pastores e líderes. Mais homens e mulheres segundo o teu coração, comprometidos com a tua obra e com o IDE de Jesus.