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A igreja é a embaixada do Reino

reino de Deus

A Igreja é a embaixada do Reino do Céu. Ela representa uma nação dentro de outra nação. A Igreja são pessoas que confessam sua fé, que falam, que cantam, que pregam, que leem. 

“E vocês?”, perguntou ele. “Quem vocês dizem que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não foi revelado a você por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Eu darei a você as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus”. Mateus 16:15-19

O propósito de testemunhar é tornar manifesto algo que está oculto. Calvino disse que é tarefa da igreja tornar visível o reino invisível.

Também fazemos isso modelando o reino de Deus, demonstrando justiça no mundo, demonstrando misericórdia no mundo e mostrando ao mundo como é o reino de Deus. Isso significa que a igreja deve viver Cristo, viver pelo Espírito de Deus em tudo o que faz para que suas obras reflitam o caráter dEle. Devemos dar testemunho da presença de Cristo e do Seu reino no mundo. 

A Igreja caminha em amor

Quando Paulo escreve Efésios 1:15 ele reconhece a fé daqueles crentes por duas coisas: a fé que há entre vocês no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos.

“Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos.” Efésios 1:15

Existem 59 “uns aos outros” no Novo Testamento. Amem uns aos outros (17 vezes). Cumprimente um ao outro. Considerem uns aos outros melhores que você. Vençam um ao outro em honra, etc.

João fala o seguinte:

“Não fale pra mim que você ama Deus, que você não vê, se você não ama nem sua igreja que você vê. Não fale pra mim que você vai dar sua vida para Deus em serviço, se você não faz nada na sua igreja local.”

Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão. Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte. Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem vida eterna em si mesmo. Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.” 1 João 3:10-11, 14-18

O significado de amor ao próximo

Ser parte de uma igreja local é um pacto que estabelecemos diante de Deus e dos nossos irmãos de amar sacrificialmente como Cristo aquela igreja local em particular. Ao nos desgastarmos em servi-los, ao suar em amá-los, é onde nós obedecemos os mandamentos “uns aos outros”. É muito fácil você falar que ama o seu irmão quando o seu irmão não tem uma cara, quando o seu irmão não pisa no seu pé. Amar ao próximo é amar aquele chato da sua igreja, assim como você também é chato.

Nós precisamos de um compromisso que não é baseado em conforto, mas baseado em chamado. O mundo faz o seguinte: “eu vou me envolver com vocês, mas vou colocar um pé atrás. Eu vou ver como é. Se for bom eu gosto, eu fico. Enquanto é vantajoso pra mim eu fico. Me cutucou saio fora!” Isso não é amor. Isso é egoísmo. 

Ou, “não, eu vou me envolver de pouquinho em pouquinho. Vou amar vocês de pouquinho em pouquinho.” Imagina que você fosse casar com alguém e você vira para a sua excelentíssima: “olha, eu não vou me comprometer muito com esse casamento. Eu vou amar você de pouquinho em pouquinho, tá?” Você acha que ela iria gostar? Você acha que isso é amor? Isso é interesse! Isso não é comprometimento! E muitas vezes a gente pensa assim da igreja.

Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” 1 João 4:7,8

Comunhão custa

Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós. ” 1 João 4:11,12

Já cansei de ouvir pessoas reclamando que a igreja dela é fraca em comunhão, só que eles nunca convidaram uma pessoa para irem na casa deles. Já vi pessoas lamentando: “nossa, na minha igreja não tem comunhão verdadeira. As pessoas não se importam umas com as outras.” E nunca chamou alguém para tomar um lanche em casa. Saiba: comunhão custa!

Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” 1 João 4:20,21

Se você não está disposto a servir, você não tem buscado comunhão em sua igreja, você tem buscado ser servido. Você quer seu psicólogo particular. Você não quer uma igreja. E qual é o exemplo do nosso Senhor? Que ele veio para servir e não para ser servido. Porém, quando o mundo ver o empresário gastando duas horas sendo discipulado por um senhor idoso, que capinou terreno a vida inteira, mas extremamente piedoso, isso o mundo não consegue entender. 

Nossa identidade como filhos do Pai

Quando um jovem abdicam da saída de sexta-feira para visitar uma senhora doente no hospital, esse mundo que despreza idosos, não consegue entender. Quando nós somos pacientes com aqueles que são diferentes de nós, com aqueles que nos incomodam – quando a própria pessoa chega perto e você fica incomodado – quando você demonstra paciência e amor, isso o mundo não consegue entender. Porque o mundo é feito de relações líquidas, fúteis e vazias. 

Só que a tristeza no meio de nós é que nossos irmãos muitas vezes somem e nós nem estamos aí. Nosso irmão está sofrendo e a gente nem sabe. O irmão está com uma dificuldade na família e não falou pra ninguém, e ninguém perguntou também. A gente até pergunta: “ei, tudo bem?” E o que a gente quer ouvir é: “Tudo tranquilo.” e passar reto! A gente não quer que a pessoa fale: “Não, na verdade eu preciso conversar com alguém, estou precisando de ajuda”, porque isso nos tira do lugar de conforto, nos traz para perto da vida da pessoa. 

Mas quando nós entendemos nossa identidade como filhos do Pai, a consequência disso deve ser fraternidade com os filhos, com os irmãos.

Lembre-se, você é representante de Cristo na terra. E a igreja é a embaixada do Reino.

Sim, eu desejo ver minha nação transformada. Alguns de vocês já devem ter percebido que sou uma sonhadora. Na verdade, prefiro ver a vida sempre com muita esperança. Eu sei que os dias são maus. E que o mundo jaz no maligno. Contudo, também creio no poder transformador do Evangelho. Creio que a glória do Senhor será derramada sobre a terra, como as águas cobrem o mar. Então, me pego a imaginar, como essa realidade se dará?

Em Isaías 54.2 temos um versículo interessante. Diz assim:  “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas.”

Portanto, pensemos um pouco nesta palavra. Não lhe parece um convite? Um convite para vencer o medo e nossas inseguranças e nos tornamos corajosos e visionários? Não o impeças”! Será que de alguma forma nossa falta de entendimento tem nos impedido de vivermos as escrituras de forma integral? Jesus orou dizendo: “Venha o teu reino e seja feita a tua vontade; assim na terra como no céu.” – Mateus 6.10. Refletindo sobre tudo isso, diga-me: o que podemos e devemos fazer como Igreja de Cristo?

Qual deve ser a resposta da Igreja para os problemas da Nação?

É verdade que o primeiro mandamento é amar a Deus sobre todas as coisas. Esse é o coração do nosso chamado. O Senhor é o que temos de mais valioso, Ele é incomparável. Conhecer a Deus, andar com Ele e fazê-Lo conhecido é nossa maior missão. Entretanto, não pensa que é incoerente experimentarmos a graça desse amor e mesmo assim, não sentirmos nada pelo próximo? De fato, é contraditório amar a Deus e não nos movermos em direção às pessoas a nossa volta. Em direção às boas obras.

É muito claro nas escrituras o quanto Deus se importa com os povos. Ele se importa com o sofrimento do homem em uma sociedade. E como Igreja, o Senhor tem nos ensinado a cuidar do próximo. Somos chamados a realizar essas boas obras. A prestarmos um culto racional e verdadeiro. A nos importarmos com aquilo que importa para Deus. Afinal, Jesus entregou sua vida na Cruz por amor ao homem pecador. Para que fossemos redimidos. Ele deseja a nação transformada.

A Religião Pura

Semelhantemente, Tiago nos ensina qual é a religião pura e sem mácula: “A religião pura e sem mácula, para com nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. (Tiago 1.27). Similarmente, em Isaías 58 temos alguns princípios sobre o jejum que Deus escolhe. E isso, tem tudo a ver com olhar para o outro e clamar por justiça. Precisamos ousar e sair das quatro paredes.

“Não é este o jejum que eu tenho escolhido? Soltar os grilhões da perversidade, desfazer as pesadas cargas e permitir ao oprimido ir livre, e que vós quebreis todo jugo? Não é este, distribuir teu pão ao faminto, e que albergues o pobre que está errante em tua casa? Quando tu vires o nu, que o cubras; e que tu não te escondas do teu irmão?

Então, tua luz irromperá como a alva e tua cura brotará de repente. E tua justiça irá diante de ti; a glória do Senhor será tua retaguarda. Então, tu chamarás e o Senhor responderá; tu clamarás e ele dirá: Aqui eu estou. Se tu removeres do meio de ti a opressão, o dedo ameaçador e o falar arrogante. E se tu dilatares tua alma para o faminto e satisfizeres a alma aflita, então tua luz crescerá dentro das trevas, e tua escuridão será como o meio-dia.” Isaías 58.6-10

Importando-se o bastante para nos envolvermos

Se queremos ver uma nação transformada, precisamos nos importar ao ponto de nos envolvermos. Sendo assim, como de forma prática, podemos ser agentes de mudanças em nossa sociedade?

Por exemplo: Vamos pensar na cultura. Como as ideias são disseminadas? O que tem formado nossa história? Quais são as bases? As crenças e os valores tão arraigados em nossa forma de ver o mundo. Como tudo isso tem sido gerado?

Pois, ao longo da história, vemos dois momentos distintos da Igreja. Muitas universidades surgiram através dela. Mas também, observamos a Igreja se retirando da sociedade em outras situações. Afinal, ela não queria se corromper com o mundo. Neste caso, foi aí que perdemos o cinema. Don Grattus, afirma que temos que ter um compromisso com o poder transformador de Cristo em todas as áreas da sociedade.

“A salvação envolve um compromisso sério com o amor, com a verdade e com o poder transformador de Cristo. Como diz o poeta T.S. Eliot, é “uma condição de completa simplicidade, (custando nada menos do que tudo)”. Uma conversão por completa irá afetar tudo o que tocamos, e isso significa a sociedade como um todo. As piores expressões da “teologia da retirada” – a divisão entre secular e sagrado, a cosmovisão dicotômica e a falta de envolvimento com a sociedade fora de contexto da igreja local – foi resultado tanto de um evangelismo falho como de uma perspectiva social limitada. O que os evangélicos precisam não é uma dose de “evangelho social”, mas uma descoberta do senhorio de Cristo. Don Grattus

Um convite para participar

Deus quer gerar em nossos dias, projetos que nem conseguimos imaginar. Ele tem nos dado algumas peças como de um quebra-cabeça. Tem conectado pessoas de forma surpreendente. E ainda, tem aumentado nosso potencial criativo e de geradores de ideias. Ele tem nos ensinado e nos guiado. E a realidade é que não podemos fazer nada sem Ele. Somos um ramo da Videira.

Uma nação é transformada quando amamos a Deus de todo o nosso coração. Quando cumprimos o primeiro e o segundo mandamento.  Quando amamos ao próximo como a nós mesmos ao ponto de nos importarmos. E  de nos envolvermos em todas as esferas da sociedade e com o homem em sua forma integral: corpo, alma e espírito. 

O que podemos dizer é, “sim” ou “não”, para esse desafio. Podemos nos ajustar ao planos do Rei ou impedir que o “espaço” seja alargado. Quero ver esta nação transformada pelo poder do Sangue de Jesus derramado na Cruz do Calvário. Foi Seu amor! É Seu amor por nós que nos transforma. Quero fazer minha parte para que isso aconteça, mesmo que seja uma parte irrisória. E você? Deseja ver a nossa nação transformada?

Quando o assunto é a respeito de orar por enfermos, qual a primeira reação dentro de você? Receio ou Empolgação? E o que a Bíblia diz sobre isso? Bom, antes de falarmos as maneiras práticas de orar por cura (o que vai ficar para outro post aqui do blog), vamos entender um pouco o coração de Deus a respeito disso.

Eu, particularmente, amo falar sobre cura e orar por cura. Mas não apenas eu. Descobri que é uma das coisas que Deus mais ama fazer também. É uma das maneiras dele liberar seu poder, testemunhar a respeito de Jesus e nos amar. Jesus realmente ama curar pessoas!

Quando esteve corporalmente na terra, Jesus curou muitos enfermos. Ele tinha uma trajetória pela frente, mas em diversos momentos algo chamava sua atenção: um povo precisando de cura. E mesmo correndo o risco de ser preso e morto fora do tempo, ele ainda parava e os tocava. Primeiro porque Jesus ama as pessoas e segundo porque ele ama curar.

“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.” – Marcos 1:40,41

Nós vemos na Bíblia, em 1 Coríntios 12, uma reverência à cura como um dom dado pelo Espírito Santo. Mas isso seria algo que limita nossas orações? Claro que não! Com certeza algumas pessoas têm o dom de cura, mas isso não significa que apenas elas podem orar pelos doentes. A resposta ao doente está em Jesus. Aliás, é seu Espírito que opera tudo em todos. E em nome de Jesus doentes são curados.

Se você não acredita ter o dom de cura, peça por esse dom e mesmo assim continue orando por aqueles ao seu redor. Se você tem esse dom, exercite. Ore por pessoas também.

Alguns de nós têm experiências com orações por doentes que não foram curados. E nesse lugar nós precisamos manter o coração longe da ofensa contra Deus. Devemos nos lembrar que Ele continua sendo o Deus que cura, mesmo quando pessoas não são curadas. Ele continua sendo bom, mesmo quando nossas orações não são respondidas como queríamos.

Duvidar do caráter de Deus quando nossas orações não são respondidas é um grande erro que cometemos. Precisamos sempre nos lembrar que ele não tem a obrigação de nos responder. Independente da nossa necessidade ou urgência, ainda somos homens e Ele é Deus. O temor ao Senhor precisa estar em nosso coração. E a gratidão também. Pois tudo vem dele e ele sabe o tempo de tudo. Com relação a isso, deixo a você a dica de ler e meditar no livro de Jó, que passou por perdas e ainda assim não se irou contra o Senhor.

Com o coração humilde e consciente de que Deus ama curar, devemos sempre orar por enfermos. Isso é concordar com o coração e aspecto de Deus. Nós o conhecemos e o tornamos conhecido através de seus atos. E Deus deseja que nós manifestemos seu poder enquanto oramos pelas pessoas.

“Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.” – Mateus 10:8

Não poderia terminar esse texto sem antes dizer a coisa mais importante ao orarmos por cura: o amor. Pessoas são importantes para Deus, por isso orar por cura é importante também. Não é sobre nossos dons, não é sobre nossa reputação e o que vão pensar de nós. A cura testemunha a respeito do poder que há em Jesus. Ele precisa ser feito grande. Além disso, é uma das maneiras de você demonstrar amor por alguém, orando por ela. Mesmo se ela não for curada, ela pode ser completamente ministrada em seu coração através do amor e gentileza com que você se importou. Isso é amor, isso é cura e isso é viver Jesus.

Tem dúvidas sobre esse assunto? Comente aqui no blog!

Eu já falei muitas vezes aqui no blog sobre o poder que existe em nossos lábios e quero ir um pouco mais fundo nesse entendimento. Vamos juntos? Nós podemos ser uma geração que falará para sempre. Podemos ser uma geração cuja mensagem impacta futuras gerações.

Estamos vivendo dias poderosos na história da terra. Nunca foi tão rápido receber e enviar informações, resolver e criar problemas. Vemos o poder e crescimento das mídias, de como há tantas pessoas influenciando e sendo influenciadas. Como muitos dizem ter uma voz e como há muitos em silêncio.

Muitas vezes me perguntei onde estariam aqueles que falariam verdades, estabeleceriam retidão através de suas posições de influência. Onde estariam aqueles que se posicionariam em meio à tantas vozes e em meio a tantos que precisam ouvir. Mas algo que encontrei em provérbios pode se parecer muito, ou talvez seja, a resposta que eu precisava:

“porém o homem que dá ouvidos falará sempre.” – Provérbios 21:28

Assim como há muito poder nas palavras, há muita sabedoria no silêncio. Não posso dizer que aqueles que serão proclamadores de verdades do Reino de Deus, influenciando essa geração e sendo testemunhas da revelação de Jesus, estão em silêncio. Mas também não posso afirmar que todos estão falando. A razão disso, que entendi à partir desse provérbio,  é que antes de palavras que mudam modos de pensar e trazem real transformação à cultura, existe um tempo significante de um silêncio gerado em Deus.

Aquele que dá ouvidos falará sempre (e em outras traduções algo como: “o homem que sabe ouvir falará para sempre”). É uma afirmação poderosa! É preciso tempo em silêncio, tempo aprendendo, ouvindo pessoas sábias, ouvindo Deus. Tempo de se deixar ser a mensagem que será proclamada. Tempo de se tornar ao invés de apenas falar. Isso é gerado em silêncio.

Com a tecnologia e tantas formas de receber informação, imaginamos que os grandes sábios do nosso tempo estão por aí expondo suas pérolas. Mas eu ainda creio que assim como ainda surgirão muitas vozes de engano na sociedade como um todo, creio também que Deus tem levado uma geração de jovens, adolescentes e adultos que estão sendo forjados no secreto. Daqueles que não tem face, mas terão uma voz.

Nossa geração precisa ter uma voz e um poder de influência que sejam permanentes. Mais que apenas barulho externo e opiniões ao vento, nós devemos buscar estar profundamente enraizados e alicerçados nas verdades das quais queremos falar. Oremos sim por aqueles que têm sido voz de Deus em nossos dias. Não imagino como seria se grandes homens e mulheres de nossos dias estivessem em silêncio. Tenho convicção de que não só hoje, mas em toda a história, foram pessoas assim (que causaram impacto positivo em meio ao Corpo de Cristo), que também tiveram muito e muito tempo gasto apenas ouvindo.

Melhor é uma única palavra de quem muito ouviu, do que muito assunto de quem não conhece o silêncio. Minha oração é que você possa deixar Jesus te levar às estações de silêncio, de aprender com a sabedoria, de ser forjado nele e crescer nele. E deixar que ele use sua voz no tempo e da maneira que ele quiser. Eu acredito em uma geração que falará para sempre. Eu acredito que pode ser a nossa geração!

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Filipenses 3:20

Essa é uma fantástica realidade, saber que somos de um lugar celestial, de que a nossa casa não fica aqui nessa terra que irá se desfazer, mas que somos cidadãos dos céus e por isso precisamos viver com esse fato efetivo aqui neste planeta. Necessitamos de compreensão para sabermos que vivemos para a eternidade e que ansiamos pelo nosso amado noivo e para que Ele volte e reine com justiça.

Você pertence a um reino inabalável que está firmando em verdade e fidelidade. Você faz parte de uma família celestial e a bíblia nos diz que somos “ geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 1 Pedro 2:9

Muitas vezes nós agimos como se essa terra na qual vivemos fosse tudo o que importa. Achamos que as coisas perecíeis, como prata ou ouro, foram o que nos redimiram da maneira vazia que vivíamos, esquecendo de que o precioso sangue do cordeiro, sem mancha e sem defeito foi o que nos deu o merecido favor do Pai. Nós ainda deixamos que os nossos próprios pensamentos definam o que realmente significa sermos coparticipantes de Cristo.

Você foi resgatado do domínio das trevas e foi transportado para o Reino do Filho de Deus, em quem você encontra toda redenção. Você é Filho de Deus, nascido de novo e, dessa forma, devemos viver, como representantes fiéis desse reino eterno. Esse é seu legado: o Filho de Deus te receber como sua herança. Somos feitos para sermos amados de eternidade em eternidade. Somos chamados para a eternidade!

O coração paterno de Deus nos torna semelhantes a Jesus, nos dá direito às mesmas coisa que Cristo tem acesso e isso nos constrange. Pensar que mesmo não sendo merecedores desse reino, somos enxertados na videira que é Jesus e fazermos parte dessa família celestial.

Em seu tempo de oração pelo Brasil declare as verdades do reino de Deus vindo sobre nossa nação. Em seu tempo pessoal peça ao Senhor que te traga revelações de como você foi criado para viver eternidade.

É poderoso quando dispomos nosso coração para obedecer a Deus 100%. Obedecê-lo 98% das vezes resulta em bençãos, mas os outros 2% nos posiciona para viver com um coração vibrante. Algo maravilhoso acontece em nossas emoções e espírito quando buscamos viver em total obediência a Deus.

“Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e a eles obedecerei até o fim. Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a ela obedeça de todo o coração. ” – Salmos 119:33-34

Podemos buscar a Deus com um coração somente 98% obediente enquanto mantemos os outros 2% para nós mesmos. Isso acontece quando nós deixamos o Espírito Santo ter tudo de nós, exceto algumas pequenas áreas. Por exemplo, quando o Espírito Santo nos convence sobre fofocarmos sobre alguém, nós podemos pensar: “Nisso não preciso obedecer. Já obedeço em outras áreas. Além do mais, só estou compartilhando a fraqueza de alguém para que orem por ele…” Isso também ocorre quando o Espírito Santo fala conosco sobre como cuidar de nosso tempo, mas nós insistimos: “Espírito Santo eu sou totalmente seu, mas eu sei cuidar do meu tempo, do meu jeito…”

Nós estamos falando sobre você buscar a Deus com o desejo de obedecê-lo 100%, não sobre você atingir esse lugar através da justiça própria. Tem a ver com o desejo íntimo do seu coração em dizer: “eu buscarei te obedecer com todo meu coração”. Há algo dinâmico e poderoso que acontece quando nós temos nossa vida debaixo de obediência a Deus. Ele nos conhece e sabe quando estamos comprometidos com essa verdade, mesmo quando ela ainda não é totalmente alcançada.

Para vivermos uma vida de obediência a Deus devemos fazer um compromisso com nossos olhos, com nosso falar, disciplinar nossos apetites, gerenciar nosso tempo (para trabalho e oração) e nosso dinheiro para a expansão do Reino de Deus. Esse compromisso é maior do que qualquer outro compromisso. Além disso, o Senhor nos dá graça para que consigamos caminhar em uma vida de obediência.

“Refleti em meus caminhos e voltei os meus passos para os teus testemunhos. Eu me apressarei e não hesitarei em obedecer aos teus mandamentos. ” – Salmos 119:59-60

Estamos pecando quando fazemos coisas que sabemos que são erradas. Porém, podemos nos voltar em arrependimento e obtermos perdão através do sangue de Jesus. Podemos viver com nosso coração totalmente disposto hoje, mesmo quando falhamos em obedecer. Com o anseio de obedecer encontramos graça para permanecer. E de pouco a pouco vamos crescendo em fidelidade e amor por nosso salvador.